Resenha - Existem boas razões para se temer
Por: Kleber.Oliveira • 22/4/2018 • 824 Palavras (4 Páginas) • 430 Visualizações
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A ética procedimental, segundo o autor, é bastante criticada porque parece recusar a priori as potencialidades emancipatórias da biotecnociência e a possibilidade que teria de enriquecer a própria natureza humana. Enfim, que a tecnocientofobia associada ao conservadorismo naturalista tornou-se um obstáculo a responsabilização e incriminação dos verdadeiros responsáveis que são hierarquias políticas, econômicas e financeiras.
O objetivo central do artigo é a biotecnociência como fonte de risco ou de salvação na era globalizada e que em termos de aplicabilidade as percepções do risco situam-se no campo da tecnociência destacando a finalidade pragmática da atividade científica e seus aspectos operacionais e experimentais e em particular, os riscos biotecnocientíficos.
Considerações finais
O artigo apresenta um problema complexo, objeto de controvérsias, visto que há pressupostos favoráveis e contrários ao uso das biotecnociências. A celeuma apresentada no artigo talvez esteja em torno da aplicabilidade, no uso destas novas ferramentas, inevitáveis, que devem ser de forma consciente e ponderada proporcionado assim, uma melhor qualidade vida tornando-a em uma solução ética e, portanto, bioética.
A análise bioética da moralidade das biotecnociências demostra que as querelas apresentadas no estudo possuem fundamento, visto que há especialistas que defendem uma concepção benéfica das biotecnociências e outros que a percebem como meio perigoso e ariscado aos seres vivos, podendo ocasionar danos, tanto atuais quanto futuros e talvez irreversíveis.
A evolução das biotecnociências, ao que me parece em uma primeira análise, são inevitáveis, ou seja, vão ocorrer independentemente da posição que cada pessoa adotar, o que não significa que a sua aplicação não deva ser discutida em um foro moral pluralístico.
Referências
1. Schramm FR. Existem boas razões para se temer a biotecnociência? Rev Bioethikos. 2010;4(2):189–97.
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