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O Mundo Pós-Moderno

Por:   •  8/12/2018  •  2.022 Palavras (9 Páginas)  •  306 Visualizações

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Este capítulo se relaciona à tese do livro, pois, o relativismo permitiu o questionamento aos dogmas políticos e tais grupo supracitados tentam impor um tipo de doutrina que eles acham ser a mais coesa para a sociedade da qual fazem parte, relativizando até os padrões das estabelecidos por normas e leis.

CAPÍTULO 4: A música que não é música: A música foi muito importante como um meio de protesto no período do pós-modernismo. Eis que surgem o rock, o hip hop, a rap music, o sampling e o grunge, rompendo com o padrões clássicos que antes eram sólidos no âmbito musical, e que foram tão repreendidos quando se iniciaram. O rap relata em suas letras frases de ódio, violência, prostituição, apologia ao crie e ao uso de drogas; tudo isso que a sociedade considera abominável (mas, que acontece no meio suburbano) foi usado com o intuito de protestar contra o racismo, o desemprego e a pobreza presentes no pós-modernismo. Os conceitos de direitos autorais também tiveram de ser revistos, já que a prática conhecida como slampear (reestruturar o som de outro autor), era largamente usado pelos rappers e combatido pelos autores plagiados. A música pós-modernista entretanto, não é uniforme, pelo contrário. Assim como tudo no contexto pós-modernista, a música tende a uma série de fragmentações e pontilhismos que cria sua caracterização. Exemplo disso são os rappers que tendem a decompor e colocar em crise o significado das palavras, com letras, ao contrário do rock da década de 50 de caráter pacifista e erudita. Essa descontinuação de padrões da era moderna, relaciona-se com a tese do livro, pois os cantores e grupos musicais relativizam e restringem suas ideologias em favor da sua classe social, seja ela negra ou branca, empregada ou desempregada.

CAPÍTULO 5: A droga como poder estratégico: As raízes mais recentes do uso de drogas encontram-se nos anos 60, eram consumidas por jovens que queriam se exilar do mundo hipócrita, do dia a dia caracterizado por padrões culturais. Há relatos antigos do uso de drogas e até o final dos anos 20 havia o livre-consumo delas, até que a Lei Seca dos EUA abrangeu a proibição de álcool e drogas. No entanto, até o começo dos anos 70, eram vistas como nocivas e criadoras que integravam as pessoas à contracultura, seus consumidores as viam como um antídoto às leis, à estrutura oficial da sociedade e à própria consciência, em contrapartida, estava associadas pelas sociedade tradicional à rebeldia, sexo livre, roupas “extravagantes”, etc. Nesse contexto, surge o narcotráfico que fatura bilhões de dólares com a venda ilegal de drogas no mercado mundial e se configura na maior fonte de renda ilícita de todo o mundo. Os narcotraficantes criaram um tipo de “ajuda social”, no qual pagava a educação dos filhos dos colaboradores e garantia a subsistências dos familiares destes. As droga são hoje mais preocupantes do que a fome e a Aids para muitos países, pois causam problemas de saúde, psíquicos e de dependência. Porém, muitos políticos, economistas e intelectuais defendem a ideia de que não é mais possível reprimir a droga, e sugerem a legalização do narcotráfico. No final dos anos 70, ocorre a cisão entre contracultura e os cartéis.

CAPÍTULO 6: O crime que engoliu as cidades: A violência é um problema característico da sociedade pós-moderna. Estudiosos acreditam que isso é reflexo da total desvalorização da vida humana causada pelos extermínios da duas grandes guerras e também pelas tecnologias nucleares, químicas e artefatos de destruição em massa. Nos anos 80 a criminalidade e a violência no mundo aumentaram de forma assustadora, além disso, fatores como a pobreza, a desigualdade, a ausência de saúde e educação apropriados ajudam a explicar o quadro de violência no cenário atual. Nos sentimos ameaçados como soldados na trincheira. Desde o aparecimento do Estado Moderno, é impossível não ser dominado pela irracionalidade que move os seres humanos e a sociedade. Em especial no Brasil, há o agravante que resulta de uma sociedade altamente hierarquizada, racista e desigual. Os veículos de comunicação em massa, provenientes do pós-modernismo disseminam cada vez mais imagens perversas e violentas. Esse quadro desolador, sugere uma disposição à separação da sociedade e a eventual impossibilidade de uma vida normal. A organização do mundo atual, principalmente após a queda do socialismo (simbolicamente representada pela queda do muro de Berlim) fortalece os argumentos de que é impossível que exista uma sociedade igualitária, sendo o individualismo a única maneira de sobrevivência.

-Questão c): associar algum capítulo (ou item do livro) com questões contemporâneas:

Os bailes funks brasileiros vêm se propagando nos atuais – século XXI – por todo o país. Em sua grande maioria, são eventos que acontecem em locais improvisados, como em galpões, lajes de barracos ou até mesmo no meio das ruas, e não contam com qualquer tipo de estrutura e aparatos de segurança. Como já foi mencionado neste resumo, o funk surgiu como um meio de protesto contra a hegemonia do capitalismo, que fomentou o desemprego e a fome nas insurgentes periferias. Pode-se fazer uma analogia com estes movimentos culturais com a maioria dos capítulos do livro “Mundo Pós-Moderno”. Primeiramente, percebe-se que, atualmente, o modo de se vestir da maioria dos funkeiros recorre há um determinado padrão: bonés de aba reta, gargantilhas grossas, tênis caros e relógios chamativos. Alguns funks são provenientes de samplings, há poucos dias, o MC João, compositor da música “Baile de Favela”, foi chacoteado por fazer plágio de uma música grega. Vê-se constantemente nas plataformas midiática que o uso de drogas em bailes funks é tido como “normal” e, além disso, rinchas entre facções criminosas – cujo sustento é o tráfico de drogas – muitas das vezes acabam em assassinato nesses bailes.

Fontes: https://catracalivre.com.br/geral/tecnologia/indicacao/hit-baile-de-favela-lembra-e-muito-uma-musica-grega-antiga/

https://vejasp.abril.com.br/cidades/bailes-funk/

-Questão a) formulação da ‘tese’:

A tese do livro se refere ao relativismo presente na sociedade pós-moderna. Essa época trouxe consigo uma desconstrução quase que total com o passado, ocorrendo inúmeras transformações na política, cultura, ética e estética, e fez com que as pessoas se tornassem individualistas – tentando fazer com que elas ou seu seleto grupo se sobressaíssem aos demais. Esses indivíduos se tornaram descrentes no futuro e crentes na efemeridade e instantaneidade

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