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O Mito da Caverna de Platão Visão Maçônica

Por:   •  8/10/2018  •  1.439 Palavras (6 Páginas)  •  319 Visualizações

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Estas etapas são representadas também por outra metáfora em que o sujeito olha primeiro para a sombra dos objetos, depois para a imagem deles refletida na água e, por último, para os próprios. Note-se aí, a passagem da ignorância para a opinião e depois para o conhecimento. Então ele passa a ser capaz de contemplar o que há no céu e o próprio céu à noite representando a contemplação das ideias imutáveis. Finalmente ele torna-se apto a olhar para o Sol e o seu brilho de dia ilustrando o descobrimento da ideia do bem.

Retomando a passagem que ele retorna para avisar os outros prisioneiros, sua vista demoraria a acostumar-se às trevas novamente. Certamente ele seria ridicularizado, hostilizado e até morto pelos demais. Esta descida à caverna representa o dever do filósofo para com o Estado de compartilhar com os outros cidadãos o conhecimento a que chegou com o apoio deste Estado. Por mais que seja dolorosa esta atitude, para o homem sábio, de conviver com os que ignoram a verdade, o filósofo deve se preocupar com a felicidade de todos e não apenas com parcela da população. Por isso o filósofo teria a função de orientador e educador.

Agora gostaria de lembrar que esta alegoria é estudada na ordem por usa similaridade com a nossa iniciação, mas temos que perceber na verdade que isto é um ensinamento para a vida, pois a televisão não é também uma caverna, assim como o fanatismo religioso, os vícios, celulares, seriam estes as diferentes cavernas que assolam nossa sociedade contemporânea?

Como vamos nos tratar por homens livres e de bons costumes se o fazemos dentro de Loja como se aqui fosse um santuário que a gente entra para pedir remissão de nossos pecados, mas saímos daqui para cometer os mesmos erros ou até piores?

Que possamos começar questionando nossas atitudes, posteriormente olhando ao nosso redor e checando o que é realidade, façamos por conseguinte olhar para a luz, se não a ver no que faz é simples tire a venda, pois ainda não foi iniciado, em sequência solte as amarras que o prendem na mesmice, aprenda coisas novas, exercite sua sabedoria, depois divida com quem puder, percebendo que aprendeu um pouco mais não deixe que a vaidade o cegue, pois você não sabe e nunca saberá mais que ninguém, no máximo saberá antes, sua missão estará completa quando aquele que foi seu aprendiz o superar.

Bibliografia

1) PLATÃO. A República. 1ª edição. São Paulo: Martin Claret, 2002.

2) CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. 1ª edição. Vol.1 São Paulo: Brasiliense, 1994.

3) JAEGER, Werner. Paidéia – A Formação do Homem Grego. 4ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

4) BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. 1ª edição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.

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