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Homem cultura e socidade

Por:   •  1/5/2018  •  1.471 Palavras (6 Páginas)  •  277 Visualizações

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O método maiêutico ou dialético (que encaminha um diálogo entre visões opostas) se divide em duas partes:

A ”ironia” (que em grego significava pergunta), que é destrutiva dos conceitos pela descoberta da própria ignorância.

A maiêutica (que em grego significava parto), que é o “dar à luz” a novas ideias, sendo, assim construtivo.

Platão seu estilo literário diferente, misturando a oralidade fragmentaria, de Sócrates, e a estética didática, de Aristóteles.

Em um escrito de Platão mesclam-se elementos mito-poéticos com fatores essencialmente racionais.

Para Aristóteles, a lógica não é ciência e sim um instrumento, o qual chama de Organon, para o correto pensar. O objetivo da lógicaé o silogismo, que pode ser entendido como:

Um argumento constituído de proposições das se infere (extrai) uma conclusão. Assim, não se trata de conferir o valor de verdade ou falsidade às proposições (frases ou premissas dadas) nem à conclusão, mas apenas de observa a forma como foi constituído. É um raciocínio mediano que fornece o conhecimento de uma coisa a parti de outras coisas (buscando, pois, sua causa).

Premissa 1: Todo homem é mortal -> Premissa 2: Sócrates é homem -> Conclusão: Logo, Sócrates é mortal

O argumento é válido não porque a conclusão é verdadeira, mas por estar no modelo formal de raciocínio. Assim, o silogismo é o estudo da correção (validade) ou incorreção (invalidade) dos argumentos encadeados segundo premissas das quais se extrai uma conclusão.

Outro conceito importante, é o de felicidade, presente na obra de Platão, Ética a Nicômaco, onde considera um conceito de natureza reflexiva. A felicidade não está ligada aos prazeres ou às riquezas, mas à atividade prática da razão. Busca nos mostrar que os homens se tornam o que são pelo hábito.

Dessa forma: Homens se tornam bons engenheiros -> construindo boas obras.

Homens tornam-se músicos -> tocando bem e praticando.

Tipos de conhecimentos: Filosóficos

Período Helenístico

O período helenístico foi o último período da filosofia grega, entre os séculos III a.C. a VI d.C.

É um período pouco estudado, com fragmentação das obras. Nele, diferentemente do período clássico anterior, em que tivemos grandes mestre como Sócrates, Platão e Aristóteles, há muitas correntes que se misturam, em um grande ecletismo.

Parte disso decorre da expansão das escolas filosóficas aos amigos aos amplos domínios do império romano, com o centro cultural em Alexandria, no Egito, uma cidade cosmopolita, que unia diferentes culturas, como gregos, judeus e egípcios.

Voltando ao pensamento medieval, muitas vezes a Idade Média é caracterizada como uma era de obscuridade pelo período seguinte, que se autodenomina Renascimento.

Não se pode, entretanto, ignorar as realizações desta época, apesar domínio dos dogmas da Igreja Católica.

A Europa presenciou o surgimento das universidades e a busca de organização do conhecimento, em modelos acadêmicos que trazem impactos até os dias atuais, como “cátedras” e outras rotinas universitárias.

Para além do mundo cristianizado, floresce nas regiões árabes e islâmicas uns vigorosos pensamentos filosóficos e cientifico. Os árabes, por exemplo, traduziram obras de Aristóteles e permitiram seu conhecimento ao pensamento medieval.

Assuntos encontrados na filosofia medieval:

A hierarquia entre os seres existentes (relação de domínio entre superiores e inferiores).

Domínio de papas e bispos sobre reis.

Separação e diferença entre espírito e corpo.

A Santíssima Trindade e outros dogmas que caracterizaram a relação entre Deus e o homem.

Escola Patrística – Santo Agostino: a primeira escola do pensamento foi a Patrística. Nela os chamados “pais da igreja” buscaram, em suas obras, conciliar a herança clássica greco-romana com o pensamento cristão.

- Buscou a razão para justificar as crenças.

- Desenvolveu a ideia da interioridade, ou seja, de que o homem é dotado da consciência moral e do livre-arbítrio.

- Para ele, o homem não teria autonomia para alcançar a própria salvação espiritual.

- A parti da Teoria da Iluminação, concebe a ideia de que as verdades permanentes e imutável existentes no mundo espiritual platônico estão estabelecidas em Deus.

Escolástica – São Tomás de Aquino: também pretendeu aplicar os conhecimentos greco-romanos para entender e explicar a revelação religiosa do cristianismo, em particular as ideias de Platão e Aristóteles, como uma forma de provar a existência da alma humana e de Deus.

Um ponto em que o pensamento tomista se diferencia do pensamento patrístico é quando à construção por bases racionais e empíricas, separando filosofia de teologia, apesar de subordinar a primeira à segunda. Para ele, apesar de distintas, devem ser harmonizadas. O papel da razão é demostrar e ordenar os mistérios revelados

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