A Revolução Copernicana do conhecimento.
Por: SonSolimar • 6/12/2018 • 1.230 Palavras (5 Páginas) • 288 Visualizações
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Kant nessa busca sobre os limites sobre a razão e a experiência, dá início ao estudo dos Juízos.
Juízos Analíticos - São de caráter universal, não produzem conhecimento, é que o predicado já está contido no sujeito. Ele é um conhecimento seguro, mas ele não gera novos conhecimentos para a ciência.
Juízos Sintéticos- Não são de caráter universal, são férteis e precisam da experiência e que são retirados da experiência sensível. As sensações e as percepções adquiridas por esse Juízo não são seguras, ele não pode ser completamente confiável na hora de fazer ciência.
Juízos Sintéticos a priori- Para Kant os outros dois Juízos não eram suficientes para explicar a ciência. Ele é universal e ao mesmo tempo produz conhecimento, são férteis. O predicado trás informações novas, mas as informações não derivam da experiência, são deduzidos pela razão.
- Fenômeno x Númeno
Númeno para Kant é algo que não podemos estudar, que está além da nossa realidade humana, como a metafisica e Deus, coisa que não podem ser estudadas por nos, jamais podemos saber se a realidade em si é espacial, temporal, casual, qualitativa ou quantitativa.
Fenômeno é quando só podemos analisar um objeto quando eles se apresenta à nos. A realidade é organizada pela razão, que submete os conteúdos da experiência, as estruturas da sensibilidade e do entendimento.
E Kant nessa comparação se pergunta o tempo todo o que vale e o que não vale a pena conhecer. Tentar buscar uma resposta para a metafisica, tentar entender o que é o ser ou não ser, enquanto existe todo esse mundo dos fenômenos que acontecem o tempo todo e que precisam ser estudados, para Kant, a busca do Númeno era uma perda de tempo.
- Filosofia moral de Kant
A filosofia moral de Kant tentará desenvolver em nós um conhecimento ético, segundo Kant a ética esta além da moral, que é um conjunto de valores para que nós possamos viver bem, no qual precisamos refletir sobre esses valores que estão sempre em constante reavaliação. A ética de Kant também era chamada de ética do dever.
Os princípios Éticos são derivados da racionalidade humana. A moralidade trata assim do uso prático e livre da razão. Os princípios da razão pratica são leis universais que definem nossos deveres. Os princípios morais se resultam da razão pratica e se aplicam a todo o individuo em qualquer circunstancia.
- Imperativos categóricos
Para Kant são determinações que não podem faltar na hora de você estimular a sua vida, para ela se tornar mais ética. Toda ação exige a antecipação de um fim, o ser humano deve agir como se este fim fosse realizável.
O objetivo da ética é pensar num bem comum, numa boa convivência, trazendo benefícios a todos. Para Kant é não usar o ser humano como meio, e sim como um fim.
- Imperativos hipotéticos - tem um caráter pratico, colocando uma regra para a realização de um fim
Segundo Kant, o conceito de felicidade é variável, dependendo de fatores subjetivos, psicológicos, ao passo que a lei moral é invariante, universal.
Na concepção Kantiana, a razão pratica, pressupõe uma crença em Deus, na liberdade e na imortalidade da alma, que funcionam como ideias ou princípios regulativos.
- A critica dos Juizos ( 1790)
Seu objetivo principal é superar a dicotomia anterior entre a razão teórica e pratica, considerando a faculdade do juízo como uma faculdade intermediaria.
Para Kant o Juízo estético não pode ser simplesmente subjetivo, devendo ser dotado de objetividade e universalidade, tendo algo de particular, considerando em si mesmo, sem nenhum interesse especifico por parte do sujeito.
Kant foi um filosofo de grande influencia ate mesmo depois de sua morte. Hegel criticou sua a concepção Kantiana de consciência e subjetividade. Porém sua filosofia foi ainda muito desenvolvida por grandes pensadores como Fichter e Schelling.
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