PUBLICIDADE E PROPAGANDA ARTES CLÁSSICAS E A IMPRESSÃO DO URBANO

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''Já não se trata de representar uma impressão instantanea, mas sim uma idéia, uma experiencia interior, algo essencial; trata- se de uma espécie de meditação que poderá levar a interrogação de ordem metafísica. Para lá do visível, a paisagem cria uma realidade subjetiva que se enrraiza na essencia das coisas e da estrutura do ser.'' (TUFFELI, Nicole, 2001, arte no século XIX)

Esta retratação é muito mais do que obras em telas ou paredes, emolduradas ou sujas de lama, é uma maneira de exibir e entregar livremente seus sentimentos complexos e inexprimíveis de sensações sentidas e maneira extrema. O reconhecimento da beleza da vida em acordar presenciar um dia calmo poderia permanecer como um devaneio, mas ao expressá-lo com tintas de cores calmas com modelos de expressões serenas imposto sobre uma plataforma urbana, faz com que várias outras pessoas possam observar o mesmo e a partir disso, reconhecerem novos sentimentos dentro de si mesmo.

A modernidade não é o que pode se chamar de necessário quando se trata de arte. O clássico, o tradicional, o belo é superestimado por uma zona de conforto, uma vez que o que se mantém no caminho em que estava anteriormente e funcionando sem oscilar, a necessidade de mudança se torna inexistente. O impressionismo, ao arriscar um novo movimento causou curiosidades e a principio pôde ser chamado de moderno. Em que momento um movimento moderno pode causar uma reação na sociedade? Entende-se que o movimento impressionista decidiu não entrar em certas atividades, das quais o movimento de arte urbana mais se interessou. A aceitação, indignação, paixão, compaixão, entre outros sentimentos que por muitas vezes acabam se revelando e forma violenta.

Violenta; dessa forma pode-se falar da arte da impressao e da arte de rua. O desespero em não ter mais o momento que acabou de passar, e o saber de que o momento que ainda virá também vai passar, não é o foco central do impressionismo, mas desperta em si o respeito pelo momento em que se presencia e pode até fazer com que o artista, mesmo que nem sempre expresse, vive em sua mente uma constante visão poética sobre tudo que se vive e vê.

2. DESCRIÇÃO DO OBJETO

A diversidade cultural tem sido de grande importância para a sociedade. Em um momento de situações objetivas e a convivência entre indivíduos que cada dia avançam mais nas tecnologia e retrocedem nas formas naturais de expressão, a arte vem, quase como, uma maneira de resgatar o indivíduo e fazê-lo encontrar um mundo de expressões objetivas. A arte urbana abre novas fronteiras para os artistas de diferentes movimentos, pois é um mundo de subdivisões artísticas; o impressionismo com o urbano, surrealismo e o cubismo, expressionismo e barroco. Uma das melhores telas que se pode encontrar, é o muro de uma rua ou de um prédio; ou qualquer ambiente em que a expressão seja publicamente sentida e repassada. Ao iniciar um primeiro contato com este tipo de arte, nota-se detalhes que posteriormente passarão despercebidos ao olhar do artista envolvido com as formas de execução. O importante é entender que os pressupostos pré execução parte diferentemente de cada artista, uns de forma mais profissional, outros de forma mais amadora, mas a finalidade se pode comparar. Uma forma de expressar a sociedade que existe entro de cada um segundo os seus conceitos, uma forma de externar o que traz reflexão, felicidade e até raiva ou indignação; é notável que as artes urbanas chegaram também como uma maneira de manifestar o que não é aceito ou o que se deseja para os indivíduos marginalizados (deles e para eles), na primeira oportunidade que se tem de expressar seus pressupostos, acaba como que uma explosão de alguém que acabou de ter uma voz. Esse tipo de emoção pode vir através de um adolescente que acabou de passar por um momento de sensibilidade emociona, de uma mulher que esconde suas estranhezas e preza pelo conceito social de normalidade e vida ''bem sucedida'', de um homem com grande renome que so encontrou sossego na arte, como pode vim de uma pessoa aleatória sem comparação com nenhum destes perfis. O que eleva a arte a outro nível humano, é o fato de ser para todos.

3. OBJETIVOS

3.1 GERAL

Fazer com que o leitor entenda os movimentos das artes clássicas, em comparação com a arte de rua (urbana), partindo de pressupostos semelhantes; sua origem, e como a sociedade foi afetada pela visão dos artístas.

3.2 ESPECÍFICOS

1 – Fazer-se entender, primeiramente, a origem de um movimento naturalmente em contato com o urbano; o impressionismo.

2 - Observar o simbolismo das artes urbanas, como uma expressão em forma de voz 'in off'' da sociedade. Seus pressupostos, objetivos e consequências em contato com o indivíduo ordinário.

3 – Fazer uma ligação entre os movimentos e dissertar sobre seus artistas, tanto os artistas iniciais das artes clássicas, como os novos artistas da arte urbana.

4. ABORDAGEM TEÓRICA

- Subtema: A influencia inconsciente do impressionismo como pressuposto para recriar a natureza ou sociedade.

Arte no século XIX: 1848 – 1905 - por Nicole Tuffelli

Comentario: O livro retrata os movimentos artisticos do seculo XIX. A leitura ocorreu a partir da parte em que descreve-se a origem do impressionismo e outros comentários das obras desse movimento.

- Subtema: A modernidade da arte do passado em contraste com a arte moderna e sua consequencia na sociedade.

Viva La Revolucion: A Dialogue with the Urban Landscape - 2011 - por Pedro Alonzo /Alex Baker

Comentário: Viva la revolucion foi exposição que visava celebrar a paisagem urbana que muitas vezes serve de plataforma para a inspiração de diversos artistas. O foco e leitura foi em como esse movimento afeta a sociedade por ser muito mais do que um design feito e tinta.

- Subtema: A dismistificação e ponte entre os movimentos artísticos.

Monet , Ou o Triunfo do Impressionismo - Daniel Wildenstein

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