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COMUNICAÇÃO SOCIAL / PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Por:   •  19/4/2018  •  4.336 Palavras (18 Páginas)  •  372 Visualizações

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Tabela 1: Comparação entre Marketing 1.0, 2.0 e 3.0.

Marketing 1.0 – Centrado no produto

Marketing 2.0 –

Marketing voltado para o consumidor

Marketing 3.0 – Marketing voltado para os valores

Objetivos

Vender produtos

Satisfazer e reter os consumidores

Fazer do mundo um lugar melhor

Forças propulsoras

Revolução industrial

Tecnologia da informação

Nova onda de tecnologia

Como as empresas veem o mercado

Compradores de massa, com necessidades físicas

Consumidor inteligente, dotado de coração e mente

Ser humano pleno, com coração, mente e espírito

Conceito de marketing

Desenvolvimento de produtos

Diferenciação

Valores

Diretrizes de marketing da empresa

Especificação do produto

Posicionamento do produto e da empresa

Missão, visão e valores da empresa

Proposição de valor

Funcional

Funcional e emocional

Funcional, emocional e espiritual

Interação com consumidores

Transação do tipo um-para-um

Relacionamento um-para-um

Colaboração um-para-muitos

Fonte: Kotler, Kartajaya e Setiawan, 2012, p. 17.

Observamos na tabela 1, que as empresas e organizações precisam se focar em um ponto muito além de um produtos ou serviços de qualidade e com bom preço, é necessário que essas empresas pensem no marketing de seus produtos, visando consumidores como pessoas com desejos e aspirações, é necessário que seja feito uma análise muito mais a fundo de seu público para que a empresa esteja na vanguarda do processo de satisfação de necessidades e desejos dos clientes.

Na tabela 1 podemos observar ainda que o Marketing 3.0 é voltado para a criação de valores dentro da marca, com o intuito de desenvolver um mundo melhor, através da crescente onda de novas tecnologias, neste momento o 3.0 enxerga os consumidores além das necessidades físicas, ele enxerga o consumidor como um ser humano pleno, com coração, mente e espírito. No Marketing 3.0 observamos que as empresas seguirão diretrizes baseadas na missão, visão e valores da empresa e aqui se acrescenta o valor espiritual junto ao funcional do 1.0 e o emocional do 2.0 e por fim as empresas interagem com seus consumidores através da colaboração um-para-muitos.

O Marketing 3.0 contará com três eras que servirão de alicerce para sua estrutura e são elas a Era da Participação e Marketing Colaborativo, a Era do Paradoxo da Globalização e Marketing Cultural e a Era da Sociedade Criativa e Marketing do Espírito Humano. As três eras tem como pontos bases para a transformação do consumidor, a colaboração, a cultura e a espiritualidade.

Neste artigo focaremos em especial na primeira era, a Era da participação e Marketing Colaborativo. Kotler, Kartajaya e Setiawan (2012, pg. 18) explica que esta era de colaboração surge a partir do ano 2000, onde a tecnologia permite maior conectividade e interatividade entre grupos e indivíduos. Essa onda de tecnologia permite que as pessoas possam se expressar e colaborar entre si, as pessoas participam da produção e do consumo de notícias, projetos e conteúdos de entretenimento. Esta era possui uma íntima ligação com as mídias sociais, onde elas se dividem em duas categorias as mídias sociais expressivas e as colaborativas.

As mídias sociais expressivas são compostas por redes sociais como Facebook, Twitter, Instagram, Youtube, Twitch.tv e até blogs. E de que forma essas redes influenciam o marketing? De acordo com a análise feita por Kotler, Kartajaya e Setiawan (2012, pg. 18), onde o autor aponta que um estudo feito pela empresa Technorati no ínicio de 2009, existiam cerca de 13 milhões de blogs em atividade ao redor do mundo, o autor considera que a frequência de leitura varia a cada localidade, em seu livro, ele cita que em países como Japão cerca de 74% dos usuários de internet do país, são leitores de blogs, em contraponto com os Estados Unidos, que apenas 27% dos seus usuários de internet são leitores de algum tipo de blog, porém mesmo com um número pequeno, cerca de 34% desses autores americanos são formadores de opinião, que resulta em 28% dos leitores serem estimulados a ações de acompanhamento.

Essas mídias expressivas, tem como usuários pessoas comuns e famosos que estão ali comentando seu dia-a-dia, falando sobre sua vida, comentando notícias ou qualquer outra coisa que desejarem. Segundo Kotler, Kartajaya e Setiawan (2012, pg. 19) pessoas que tem um público grande e engajado, consegue influenciar consumidores a realizar uma compra ou fechar negócios com alguma empresa ou instituição específica.

A exemplo a digital influencer[1] Thaynara OG, que se tornou conhecida em 2015, pelos seus snaps (vídeos ou fotos compartilhada por 24hs na plataforma Snapchat), que segundo a Revista Veja (2016), já ultrapassam o número de 700 mil visualizações por snap, sua conta no Instagram, que possui mais de 1,4 milhões de seguidores e que possui em sua página no Facebook mais de 140 mil seguidores. Thaynara possui um público fiel, que lhe assiste diariamente nas redes sociais, e é um público bastante engajado, o que a levou a ser convidada por marcas para negociar parcerias, receber presentes com o intuito de se criar um merchandising. Durante as Olimpíadas Rio 2016, a digital influencer, foi selecionada pelo Banco Bradesco, como uma das pessoas a carregar a Tocha Olímpica e posteriormente realizava comentários

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