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TFD (TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO) E a Importância do Assistente Social neste Programa

Por:   •  13/11/2018  •  17.636 Palavras (71 Páginas)  •  492 Visualizações

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Keywords: Adolescence, pregnancy, public policies, Social Worker.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃ................................................................................10

1.1 TEMA DO PROJETO 6

1.2 JUSTIFICATIVA 6

1.3 SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA 7

1.4 PROBLEMATIZAÇÃO 7

1.5 OBJETIVOS 8

2 REVISÃO DE LITERATURA 9

3 DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA) 10

4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA 13

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 13

6 REFERÊNCIAS 15

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo conhecer as necessidades e reflexões acerca das políticas publicas para adolescentes grávidas no Brasil, com especial abordagem acerca dos processos de trabalho onde o Assistente Social se insere e com os quais pode contribuir perante a realidade nas relações institucionais e sociais. Esse é um desafio que se impõe ao Serviço Social, já que a construção de processos de trabalho nessa área requer uma capacitação qualificada, que abarca um amplo conhecimento da realidade social, de questões ideológicas presentes nas relações sociais históricas, imbuídos de comprometimento com a transformação social.

Dessa forma, aponta-se para a abordagem das políticas públicas voltadas para o atendimento das demandas sociais oriundas da população, que precisam de intervenção através de programas e projetos sociais, mas também por intermédio de programas e projetos a serem criados nas esferas estatais e privados.

Tendo como objetivos específicos à caracterização e apontamentos aqui postos, vinculando as reflexões críticas sobre a realidade, tendo por referência autores do pensamento crítico em Serviço Social, mas também abordando produções culturais e de conhecimento existentes em nossa sociedade.

Dessa forma, tem-se um desvendamento em torno das inferências de cunho ideológico sobre o público em destaque, que geram exclusão, desigualdade e injustiças sociais, vulnerabilizando crianças e adolescentes.

Este trabalho organiza-se a partir do seguinte esquema: no capitulo primeiro, aborda-se a Construção Histórico-Social da Adolescência, incluindo as questões e consequências para essas adolescentes apresentando os nuances considerados significativos para a temática. No segundo capítulo apresentam-se os Direitos Fundamentais para a Criança e o Adolescente conceituando-os a partir de referenciais inseridos no processo histórico e social e a rede como possibilidade de efetivação da inclusão social concomitante as relações familiares. A importância dessa forma de abordagem justifica-se pelo fato de que, em muitos casos, as políticas públicas são pensadas equivocadamente, baseadas em conceitos retrógrados, naturalistas, tradicionais e alienadores da condição especificam da juventude. E, com propósito de apresentar superações conceituais e tratamento teórico-metodológico coerente com as necessidades juvenis, aborda-se uma reflexão acerca das redes sociais onde são estabelecidos laços de pertencimento, em especial no âmbito da família. Daí a proposição reflexiva em torno das “redes como possibilidade de efetivação de espaços de inclusão social: o papel da família no processo de articulação da rede”.

Já no capitulo terceiro, elabora-se um contexto do Serviço Social e a Prática Profissional, inclusive em nível de contribuição para a construção de um processo coerente e comprometido com a emancipação de Crianças e Adolescentes, a partir do Serviço Social.

Assim, tanto as ações apontadas e referenciadas através dos instrumentos técnicos operativos do Serviço Social, como as reflexões feitas tem relação intrínseca com o processo de trabalho cotidiano junto a esse público em foco. Por fim, nas considerações finais, aponta-se nuances significativos acerca das reflexões desse trabalho de conclusão que permanecem como desafio profissional no tocante a efetivação das Políticas Públicas em prol do adolescente em especial as Adolescentes Grávidas e dos processos de trabalho nos quais o Assistente Social se insere.

Quer-se, então, abordar neste trabalho, um processo de conceituação e de proposição político e estratégico referente à adolescência. Desse modo, as reflexões acerca da realidade servem para superar a alienação cultural existente, que desfaz a condição de progresso dos direitos sociais. Eis então, o desafio a que se propõe, o qual se espera apresentarem-se caminhos para a materialidade das Políticas Publicas para esse público estudado.

CAPÍTULO I

1 A CONSTRUÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL DA ADOLESCÊNCIA

A adolescência, que hoje é identificada como uma das etapas do ciclo vital humano era considerada como a terceira infância, que autores medievais afirmavam que se estenderiam até os vinte e oito anos, podendo se prolongar (ARIÈS, 1981).

Segundo o autor, até o século XVIII, a adolescência era confundida com a infância que, por sua vez, estava interligada à ideia de dependência. Assim, somente deixava-se a infância através da conquista da independência, o que manifestaria a chegada da maturidade.

As primeiras noções de adolescência, tal como concebida na atualidade, surgiram no século XX, trazendo consigo o conceito da então denominada “juventude”. A ideia de juventude tornou-se vulgarizada após a guerra de 1914, quando os combatentes das frentes de batalhas se opuseram às antigas gerações que compunham a retaguarda.

Dessa maneira, o autor afirma que,

A alma da juventude começou como um sentimento comum dos ex- combatentes [...]

Daí em diante, a adolescência se expandiria, empurrando a infância para trás e a maturidade para frente [...]. Assim, passamos de uma época sem adolescência a uma em que a adolescência é a idade favorita (ARIÈS, 1981, p.47).

O jovem caracteriza-se e sempre se caracterizou por suas especificidades relativas aos aspectos físicos, psicológicos, emocionais e sociais. Para esse autor, a juventude simboliza a força

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