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RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III

Por:   •  10/7/2018  •  1.390 Palavras (6 Páginas)  •  296 Visualizações

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A abordagem foi realizada de forma sutil, sem postura agressiva com relação à gravidez na adolescência. Através de indagações, buscando ouvir os alunos sobre o que eles entendiam a respeito, tirando as dúvidas sobre o tema abordado. Contudo foi surgindo comentários de relativos às consequências negativas a gravidez na adolescência por parte de seus monitores, tanto das questões físicas, como das questões psicológicas e sociais das adolescentes. A dinâmica do uso de imagens e vídeos, em sua maioria desenhos, reforçou a identificação com o público, o que contribuiu efetivamente para a participação dos envolvidos e para que houvesse interesse pelo assunto e a motivação para dar continuidade às atividades.

Os alunos do Serviço de Convivência gostaram bastante do Projeto, já que é sempre bom estar informando e conscientizando os adolescentes sobre os transtornos que venham causar uma gravidez na adolescência, não somente para a adolescente gestante, mas também para toda sua família. De acordo com um estudo feito com a Coordenadora do CRAS, algumas meninas que frequentar ou frequentaram o serviço passaram e passam por este histórico de gravidez na adolescência. Todos nos sabemos que não são somente com algumas palestras que os adolescentes entenderão o real problema da gravidez na adolescência e ficarão instruídos do assunto, por isso, é importante manter um trabalho constante com os mesmo.

Todos sabem que a gravidez na adolescência é uma problemática em os jovens e vem crescendo ao logo dos tempos e alcança todas as classes sociais, porém as famílias consideradas em estado de vulnerabilidade social são as vítimas mais frequentes, pois estão inseridas num contexto social que favorece esta realidade. Os sujeitos sem emprego e sem qualificação buscam buscar mais cedo conhecer e pratica a sexualidade desprotegida. A gravidez na adolescência tem seu contexto e transforma totalmente a vida de uma adolescente e de seus familiares, por isso acredito que não poderia ter escolhido tema melhor para realizar um projeto de ação, onde ainda existe a necessidade de trabalhar constantemente a prevenção do sexo desprotegido entre os adolescentes.

Nossa realidade nos faz refletir sobre esse mundo em que cada dia, mais os adolescentes à procura de pratica sexo sem preservativo: faz-nos refletir nossos valores, a qualidade de vida e a educação. É dever da família proteger seus filhos e favorecer neles o desenvolvimento de competências, para aprender a lidar com limites e frustrações. Na adolescência, a falta de proteção e atenção da família. A supervisora/assistente social do CRAS contribuiu significativamente para a execução do Projeto, assim como também o Psicólogo, a enfermeira e a pedagoga, a qual trabalha diariamente com os alunos do Serviço de Convivência. Tenho somente a agradecer a todos que de alguma forma me auxiliaram para que o projeto fosse realizado com sucesso e eu alcançasse os objetivos.

Trabalhar a questão da prevenção da gravidez na adolescência não é apenas responsabilidade das instituições públicas, mas também da própria comunidade, pois é ela quem decide adotar ou não tais medidas. A prevenção é um trabalho de médio e longo prazo. Existem muitos aspectos que poderão ser alcançados com mais facilidade, porém não deixa de ser um processo que para obter 100% de sucesso deverá ocorrer em longo prazo.

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3. CONCLUSÃO

O presente Projeto de Intervenção consistiu-se em um planejamento sistemático de ações desenvolvidas com o intuito de informar sobre a gravidez na adolescência aos adolescentes e suas consequências. A avaliação do mesmo se ocorreu de forma positiva mediante a aceitação por parte dos alunos as temáticas e a metodologia aplicada, de forma que em suas falas, questionamentos e comportamentos apresentados, foram possíveis realizar uma avaliação qualitativa da compreensão e do interesse dos adolescentes a respeito da reflexão sobre a problemática da gravidez na adolescência.

Entretanto, o processo de estágio contribuiu de forma gradativa para o entendimento da profissão do Serviço Social, não só pela confirmação da necessidade de enfretamento da Questão Social, mas também pela complexibilidade em lidar com diversas demandas no campo de atuação. No CRAS foi oportunizada a análise dos pontos fortes e de muitas fragilidades, a prática foi um desafio que capacitou para o fazer profissional, assim, o estágio foi um grande e importante processo de aprendizagem, somando resultados enriquecedores a visão do futuro profissional de assistente social.

4. REFERENCIAS

ANDRÉ, M. Etnografia da Pratica Escolar. 2 ed. São Paulo: Papirus,1995.

BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentalização. São Paulo: Veras Editora, Lisboa. CPIHTS,2000.

MAGNANI, J.G.C. e TORRES, L de L. Na metrópole: textos de antropologia urbana. São Paulo, Edusp, 1996. Disponível em educaçãoonline.pro.br/art.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 16 ed. São Paulo: Cortez, 2008.

ANDRÉ, M. Etnografia da Pratica Escolar. 2 ed. São Paulo: Papirus,1995.

BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentalização. São Paulo: Veras Editora, Lisboa. CPIHTS,2000.

MAGNANI, J.G.C. e TORRES, L de L. Na metrópole: textos de antropologia urbana. São Paulo,

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