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Educação em Direitos humanos na Paraíba

Por:   •  20/9/2018  •  2.937 Palavras (12 Páginas)  •  246 Visualizações

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Assim, a EDH traz para os alunos uma maior autonomia e reflexão sobre os direitos e deveres, e o exercício de seu papel de atuar como um cidadão conscientemente imponderado de seus direitos na sociedade, por isso os direitos humanos são importantes para a educação na construção e na formação de uma cultura a dignidade e respeito do outro.

A EDH favorece aos alunos da EJA, o exercício crítico da realidade e o desenvolvimento da capacidade de uma reflexão sobre os valores do ser humano a sua liberdade, solidariedade, política, sexualidade, cultura, etc., visando um olhar critico para exercer a cidadania consciente e coerente, pois a Educação e para os Direitos Humanos um estado a ser compreendida como para a humanização das pessoas e no meio social em que vivem sempre respeitando os demais e nunca prejulgando ou ofendendo os demais de forma coagir ou, a desrespeitar o outro ser com ações de prejulgamento, ou de ações vexatórias ou difamadora ao outro ser o levando a um constrangimento moral e psicológico na presença de todos os demais na sociedade levando a tal atos justamente pelo preconceito, prejulgamento ou pela falta de educação e o transborda de ignorância. Há isso sim vai de encontro não, mas aos direitos humanos, mas o direito individual das pessoas se intrometendo na vida alheia dos outros, ou naquilo que não se diz respeito a pessoa, isso sim é um pensamento altamente discriminatório e vexatório com outro nomes os direitos humanos acima de tudo é “respeito e dignidade” com o próximo.

A intervenção e os círculos de diálogo

Os futuros educadores devem ter como subsídio de sua atuação os fundamentos que envolvem os direitos humanos e se fazer defensores de tais direitos, onde os direitos humanos são considerados como princípio organizador fundamental para o exercício profissional. Desta maneira, conhecer Documentos e Convenções que as abordem, e fazer uma reflexão sobre eles são de suma importância nesse contexto.

Compreende-se que uma pedagogia pautada na educação em direitos humanos precisa de educadores sensíveis ao tema, que percebam que este processo educativo é um processo contínuo, não é o mesmo que ensinar uma matéria que será completada à medida que o conteúdo do programa vai sendo entendido e avaliado pelo aluno, é uma educação permanente e global, complexa e difícil, mas não impossível (BENEVIDES, 2007). Nesse sentido, essa educação requer práticas pedagógicas que conduzem para a promoção, proteção, defesa e reparação da violação ao direito à educação sofrida pelos alunos do EJA, de forma que a educação é compreendida como um direito a si mesmo e um meio indispensável para o acesso de outros direitos,

A metodologia abordada nesse projeto contemplou a Educação em Direitos Humanos como subsídio para a construção do sujeito de direitos nas salas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), adequando-se a uma prática pedagógica que permitiu um novo olhar, uma nova análise da realidade, objetivando uma postura crítica perante ela. Desenvolvemos nos procedimentos metodológicos a relação entre teoria e prática, ou seja, uma metodologia ativa, interativa e participativa.

A metodologia contemplou as discussões e reflexões resultantes uma prática pedagógica norteada por aspectos da pedagogia freiriana em que foi considerado o levantamento de situações geradoras, os relatos de vida dos próprios alunos, o diálogo e a conscientização, trabalhados em “Círculos de Diálogos”, realizados na sala de aula com os alunos jovens e adultos.

Houve também a produção de portfólios desenvolvidos pelos participantes do projeto, tendo como base os Círculos de Diálogos, realizados na escola campo, permitiu um melhor entendimento de como tal trabalho se deu de fato nas escolas do EJA e de como tal experiência foi importante para esse público.

Os Círculos de Diálogos proporcionaram a percepção que aos alunos do EJA são jovens e adultos muitas vezes conhecedores de seus direitos, mas que não sabem como garantir sua efetivação, ou porque não tiveram acesso às informações importantes, de como e de onde recorrer nos momentos de necessidade ou porque estão conformados com a situação na qual se encontram, até porque assistem na televisão notícias de pessoas que passam anos lutando por uma causa e no final não conseguem a justiça esperada.

Diante das falas e depoimentos dos alunos do EJA, a construção do sujeito de direitos é um trabalho lento e progressivo que requer força de vontade por parte daqueles que buscam construir um espaço educativo que privilegie a conscientização e a formação desses sujeitos.

Percebemos que os jovens e adultos participantes dos círculos compreenderam a importância do trabalho desenvolvido, como uma troca de experiências e de aprendizado, como informou um aluno: “Essa troca de informações é muito importante para que a gente aprenda. Nós aprendemos com vocês e vocês aprendem com a gente.” Logo, percebemos que Educar em Direitos Humanos é cooperar com a construção de um sujeito consciente, capaz de considerar-se enquanto sujeito ativo e partícipe da sociedade.

Considerando a Educação em Direitos Humanos (EDH) como um instrumento que possibilita a construção de sujeitos de direitos, podemos destacar a importância do projeto “Educação em Direitos Humanos: construindo o sujeito de direitos nas salas de EJA”, desenvolvido nas salas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e que contribuiu para o desenvolvimento da consciência cidadã, promovendo processos educativos através dos Círculos de Diálogo.

.O projeto possibilitou nas salas do EJA a promoção de espaços de aprendizagem como exercício da reflexão e atuação frente a muitas situações de violação de direitos, tentando construir nas salas do EJA sujeitos que discutam sobre seus direitos e deveres, educando-os para a compreensão de sua efetivação.

É precisa criar uma prática educativa que diminua a violência aos Direitos Humanos, despertando a sociedade para novas atitudes de respeito à pessoa humana. É nessa perspectiva, que o projeto teve o compromisso de fortalecer o exercício da cidadania dos discentes do EJA, através da EDH, propiciando a afirmação dos direitos humanos, conscientizando os alunos de sua responsabilidade social na luta contra as injustiças, contribuindo para uma sociedade de paz, justiça e igualdade.

Educação em Direitos Humanos - Experiências da Universidade Federal da Paraíba

- Maria de Nazaré Tavares Zenaide

Durante um longo

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