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A Independência da Angola

Por:   •  23/1/2018  •  1.210 Palavras (5 Páginas)  •  286 Visualizações

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Três vertentes politicas contribuíram para a independência da nação. A primeira foi a UPA (União das Populações de Angola), movimento mais ativo e o mais perigoso para os portugueses. O movimento conseguiu resistir aos ataques dos portugueses, refugiando-se nas selvas e montanhas.

Pequenos grupos de comandos armados e agressivos se aventuravam pela serra e tinham como alvo exterminar patrulhas portuguesas, fazendeiros português e conseguiam mais armamento para a guerra.

A posição dos bandos de guerrilha variava. Se não lançassem ataques e se o fumo das fogueiras dos seus acampamentos não fossem detectados, havia uma boa probabilidade da aldeia-célula, não ser descoberta.

FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) resultou da união em 1962, entre o PDA, cuja maior liderança era a de Emanuel Kunziká e a UPA, liderada por Álvaro Holden Robert, feita no exilio, no território do Congo, a época Zaire. Essa união teve duas consequências imediatas: a formação do Governo Revolucionário de Angola no Exilio (GRAE), presidido por Álvaro Holden Roberto e do Exercito de Libertação Nacional de Angola (ELNA), apoiado pelo governo da então republica do Congo.

MPLA (Movimento Popular de Libertação da Angola) teve Agostinho Neto eleito presidente do movimento, e a partir de 1963, se lança numa jornada diplomática para fortalecer o MPLA, angariando apoio de lideranças revolucionárias pelo mundo. Alinha-se por questões ideológicas e de logística de guerra com o bloco da União Soviética.

UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) teve seus lideres treinados pelo exercito da Republica Popular da China, que apoiou as iniciativas militares desse grupo até a independência de Angola, em 1975. Por ser ligada a China, combatia nas frentes Sudeste e Sul.

A revolução dos Cravos em Portugal, no dia 25 de abril de 1974, pôs fim ao longo domínio do Estado Novo português e as Guerras Ultramarinas. O MPLA assinou o cessar- fogo com Portugal, três meses depois o FNLA faz o mesmo e no dia 31 de janeiro de 1975, foi empossado o Governo de Transição de Angola com a presença de integrantes da UNITA, da FNLA e do MPLA, resultante do Acordo do Alvor (Frente Nacional de Libertação de Angola, 2007). Agostinho Neto (MPLA) é declarado o primeiro presidente de Angola, com o reconhecimento de Portugal e o Brasil também reconhece a independência do país.

As três vertentes do nacionalismo angolano não uniram suas forças para combaterem os portugueses, na verdade mais brigavam entre si do que contra Portugal, e após a independência da Angola, as vertentes passaram a se enfrentar na condição de uma guerra civil pelo controle do Estado de Angola, que durou mais de 20 anos.

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