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Texto teatro

Por:   •  22/4/2018  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  307 Visualizações

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Dona Benta: Visita de ontem? Você deve estar confusa Emília, pois não recebemos nenhuma visita.

Emília: É aí que vocês se enganam. Recebemos ilustres convidados ontem.

Visconde: Emília, não me lembro de nada disso. Tenho uma memória de elefante.

Emília: Isso porque você ficou dormindo seu cabeça de milho. Aliás, isto é muito estranho. Todos estavam dormindo. Eu estava bem acordada. Percebi o som de um relâmpago na sala e fui verificar o que era. Para minha surpresa, um homem carregando um raio, uma mulher com uma coruja...

Visconde: Isso não me parece estranho. Essa descrição me remete aos deuses gregos. Os gregos acreditavam que os seus destinos eram regidos pelos deuses. Eles tinham vários deuses que regiam cada parte da vida dos homens e da natureza. Os deuses gregos eram muito humanos. Sentiam raiva, ódio, amor, ira entre tantas coisas. A única coisa que os diferenciava dos mortais era o fato de não precisarem responder por seus atos, pois eles eram imortais. Zeus, o senhor do Olimpo, era o senhor dos raios. Ele derrotou seu pai Cronos com um raio.

Narizinho: Visconde, você quer dizer que o sítio foi visitado pelos deuses gregos?

Pedrinho: Mas é possível? Será vovó?

Dona Benta: Pedrinho, neste sítio tudo é possível!

Emília: Pois foi isso mesmo que aconteceu! Enquanto vocês dormiam, eu recebia no sítio os deuses do Olimpo. Eles vieram até aqui para nos avisar de um perigo que ronda o sítio do pica-pau amarelo.

Nastácia: Olha Emília, eu estou achando tudo isso muito estranho. Quer saber, eu vou para minha cozinha fazer os meus bolinhos de chuva. Juntem toda esta bagunça, que depois eu recolho.

Dona Benta: Pode ir Nastácia, vai sim, porque esta história da Emília não vai dar em nada. Isso é fruto da imaginação desta boneca.

Emília: Imaginação? O que a senhora está querendo dizer? A senhora está insinuando que eu estou mentindo?

Pedrinho: Não Emília! A vovó não está dizendo que você mentiu. Ela só está dizendo que talvez você tenha inventado esta história toda.

Emília: Inventado? Mas da onde vocês acham que saíram todos estes pratos? Como eu poderia ter inventado esta bagunça? O sítio foi visitado pelos deuses gregos, eles vieram até nós para nos avisar de um perigo que ronda o sítio. Uma criatura antiga que fugiu de um tal lugar...eu não me lembro o nome. Nem da criatura, nem de onde ela fugiu. Vamos seu cabeça de milho, me ajude! É aquela criatura, filho daquela rainha, que teve um lugar construído só para ele, lá naquela cidade que ficava na Grécia. Vamos Visconde, me ajude! De quem eu estou falando?

Visconde: Assim fica difícil Emília. Não faço ideia de quem você está falando.

Emília: Tanta sabedoria que não serve para nada. Porque você lê tanto, se na hora que precisamos de ajuda, você nem sabe ajudar!

Visconde: Eu preciso de dados, de fatos precisos para saber sobre o que você está falando!

Dona Benta: Mas porque os deuses gregos visitariam o sítio? E qual criatura grega poderia nos fazer mal? (ouve-se um grito)

Todos: Um grito! Está vindo da cozinha. Tia Nastácia! Vamos procura-la! Agora!

Emília: Eu tentei avisá-los! Eu tentei! Pobre Nastácia...

Deusa Atena: Tarde demais. O Minotauro apareceu. O que vamos fazer?

Artemis: Precisamos fazer alguma coisa. Eles precisam levar o MInotauro para a Grécia. Mas como?

Hera: Eles precisam viajar no tempo!

Guardiã: Nem pensar. Eu sou responsável pelo labirinto. Até agora não descobri como o MInotauro conseguiu escapar. Caso eles viagem no tempo, vão quebrar a lei do destino, e eu não vou permitir. Eles vão modificar a história!

Todas: Guardiã, não tem outro modo. Não podemos interferir em uma cultura da qual não pertencemos. Nossos poderes funcionam na Grécia, onde existem nossos devotos. Aqui nada podemos fazer.

Eros: Mas eu posso. Vou lançar uma flecha e vou fazer o Minotauro se apaixonar pelos bolinhos da senhora Nastácia.

Guardiã: Vai fazer papel de cupido?

Eros: Não me chame assim. Este nome feio, foi o nome que os romanos me deram! Sou Grego, não sou romana.

Afrodite: Eu sou deusa do amor e Eros é meu filho. O amor ocorre em todas as culturas. Faz parte do ser humano, independente da crença, idade ou época. Eros é nossa única saída!

Atenas: Acho uma decisão sábia.

Artemis: Eu também concordo!

Guardiã: Poseidon não gostará nada disso.

Deusas: E onde está Poseidon. Porque não está aqui conosco? Vai Eros, voa, lança sua flecha e faz o seu trabalho.

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