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Teatro - Viola Spolin

Por:   •  2/1/2018  •  1.386 Palavras (6 Páginas)  •  343 Visualizações

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PROPOSTA

Fila de Cegos

Faixa Etária: 8-9 anos

Formam-se duas filas (uma de frente para a outra), sendo uma delas formada por alunos de olhos bem abertos, e outra por crianças com os olhos vendados, que deverão sentir cada qual o colega à sua frente (sentindo seus perfumes, usando o tato para perceber os formatos do corpo, tamanhos, os rostos, as roupas, acessórios etc.). Depois a fila de alunos com os olhos abertos deve se misturar, e as crianças que estavam de olhos vendados retirarem a venda e usando a sua percepção anterior descobrir quem era seu par no jogo.

Para enriquecer a atividade, e também para uma maior participação de todos os atores, o professor(a) e os alunos que não estavam vendados podem fazer perguntas aos outros colegas “cegos”, impulsionando a sua percepção, “Há três alunos usando óculos, seu par usava óculos?”... Essas perguntas podem dar dicas, como confundir os alunos, trabalhando assim sua memorização, percepção, o lado sensorial e o cognitivo. O intuito é que ao final, com a ajuda das perguntas, todos encontrem seu par.

CONCLUSÃO (RELAÇÃO PROPOSTA-METODOLOGIA)

Partindo primeiramente de outro aspecto fundamental no teatro, podemos relacionar nosso jogo teatral com a perspectiva sociointeracionista, que é a tendência atual para a disciplina. A ideia de considerar a relação da cultura com os conhecimentos do aluno e as produções artísticas, tem seu ensino baseado em três eixos interligados: produção, apreciação e reflexão. Em nossa atividade é possível notar o fazer artístico do aluno (produção), com seu explorar, ainda que vendado, de modo sensorial, usando seus sentidos e expressando-se; vemos a apreciação, com o observar dos jogadores não vendados e suas perguntas, também com interpretar sobre essas perguntas pelos alunos que estavam vendados, um investigando e apreciando o fazer do outro; e, percebemos a reflexão com os objetivos do jogo, em que todos encontrem seu par, pensando sobre a trajetória daquele objeto de estudo.

Estudamos que Spolin, também fala de três características norteadoras, essas também podemos apresentar em nosso jogo. Um foco, dado no objetivo de que todos consigam encontra o seu par, a instrução com a segunda investigação dos alunos que estavam vendados porém sem venda, além das perguntas feitas pelos jogadores não vendados, que dão uma manutenção ao objetivo e por fim, há avaliação é que não há um julgamento, apenas uma contabilização, e todos podem brincar e todos encontraram seu par.

Nota-se com desenvolvimento destes eixos norteadores, a potencialização de características relevantes para Viola Spolin, como a agilidade do pensamento e o expressar desses pensamentos.Em nossa proposta o ator aprende por sua própria experiência e espontaneidade, escolhendo as melhores soluções para resolver um problema cênico (quem estava a minha frente?), aprendendo assim por meio de sua própria experiência e experimentação.

Além disso, nota-se no jogo outra questão importante, que é a participação de todos, pois os jogadores (alunos vendados) e a plateia (não vendados), participam juntos o tempo todo e precisando um do outro. Pois, para Spolin, todas as pessoas são capazes de aprender e atuar, de criar e improvisar. Todas as pessoas são capazes de serem valorizadas no teatro.

http://www.revistafenix.pro.br/PDF11/Resenha_Maria.Abadia.Cardoso.pdf

http://dejjalima.blogspot.com.br/2012/10/resenha-sobre-improvisacao-do-teatro-de.html

http://casadrailton.com.br/despertar/?page_id=8

http://www.cdcc.sc.usp.br/CESCAR/Conteudos/26-05-07/Oficina_Jogos_Teatrais.pdf

http://www.revistafenix.pro.br/PDF11/Resenha_Maria.Abadia.Cardoso.pdf

SPOLIN, V. Jogos Teatrais para a sala de aula: um manual para o professor. (I.

D. KOUDELA, Trad.) São Paulo: Perspectiva, 2007.

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