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RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS

Por:   •  24/9/2018  •  1.233 Palavras (5 Páginas)  •  246 Visualizações

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- Sr. Joaquim Costa Ferreira: a vítima dos botijões

O Sr. Joaquim afirmou que teve dois botijões furtados da gaiola em frente o seu comércio e acusou os dois réus do processo. Depois da investigação por parte da polícia foi encontrado somente um dos botijões na casa do acusado presente, o outro já havia sido vendido por eles para comprar crack. A mãe do acusado R.N.C. pagou a vítima o valor do botijão e entregou o outro. Sendo assim, a vítima não teve nenhum prejuízo, somente estresse pelo ocorrido.

- Sr. Francisco Pereira Araújo: a vítima da balança

O Sr. Francisco afirmou que nem chegou a saber do furto, somente no dia seguinte o seu ajudante contou o caso, pois tudo ocorreu das 2:00 às 3:00h da madrugada. Segundo relatos somente o acusado D.D.O. participou do furto. Este arrebentou a janela do açougue, pegou a balança e foi vender no matadouro da cidade. O Sr. José Ribamar, ajudante da vítima, reconheceu a balança e a comprou por R$ 25,00, voltou para o açougue e a deixou no mesmo local. Sendo assim, a vítima também não teve prejuízo, somente o conserto da janela.

A vítima da bola de arame não foi identificada.

Depois dos depoimentos das vítimas, foi a vez das três testemunhas:

- Raimundo Fontinele Silva: investigou o caso do furto dos botijões

Afirmou que atuou especificamente no caso dos botijões, pois era vizinho da vítima, foi ele quem investigou e confirmou que foram os dois acusados que cometeram o furto. O sargento também declarou que o R.N.C. precisa ser sempre medicado, quando isso não acontece ele fica muito agressivo, afirmou isso pois soube que quando estava na penitenciária de Esperantina teve que chamar a família para levar o medicamento, pois ele estava quebrando a cela.

- Raimundo da Costa: participou da investigação do arame

Afirmou que os dois acusados usaram um menor para realizar o furto da bola de arame, a qual foi vendida para comprar crack; declarou também que o réu presente já havia sido preso na penitenciária por causa do furto de uma moto e confirmou também sobre a dependência medicamentosa dele.

- José Ribamar: ajudante do dono do açougue

A pessoa que comprou a balança de D.D.O. e deixou no mesmo lugar no açougue.

Encerrado os depoimentos das testemunhas, o Defensor Público solicitou uma conversa a sós com o acusado. Na volta foi a vez do acusado falar. Quase todas as perguntas feitas pela MM. Juíza não teve resposta, pois este simplesmente falava que não sabia, ou seja, estava se recusando a responder. Segundo ele não sabia ler, apesar de estudar até a 4ª série, não sabia da sua idade nem da data de nascimento, não soube responder quanto tempo passou preso e há quanto tempo está livre e respondeu que não tinha uma profissão. O acusado declarou que só participou do furto do arame e dos botijões.

O réu confirmou que fica muito agressivo quando não é medicado, é acompanhado pelo CAPS, toma dois compridos pela manhã e três à noite. E ainda afirmou que era usuário de drogas, mas atualmente não faz mais uso.

Devido ao fato que o acusado passa por tratamento do CAPS, a MM. Juíza pediu um laudo médico do CAPS, somente com este laudo analisado a MM. Juíza poderá dar uma sentença ao caso. Neste momento a Juíza encerra a audiência e mandar lavrar o termo.

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