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Laudo estrutural

Por:   •  26/5/2018  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  291 Visualizações

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Foram observadas algumas patologias na circulação do 3º pavimento, fissuras nas paredes de acesso a escada, também caracterizada como de nível 01, por terem espessuras menores de 5mm.

No apartamento 306, foi verificado na área de serviço uma viga em condições bastante precária, com fissuras bastante profundas.

Na cobertura onde estão localizados os reservatórios de uso do edifício e o reservatório de incêndio, não foram verificados nenhuma deformidade ou manchas provenientes de umidades, as quais poderiam ocasionar infiltrações e abalos na estrutura portante do prédio, a laje encontra-se em perfeito estado de conservação.

8. Fachada Frontal

Na fachada frontal do edifício, através da visualização, pode ser perceber, alguns revestimentos faltantes onde ocorrem as fissuras.

Estas fissuras em sua totalidade estão na platibanda, a qual não possui função estrutural e não comprometem a estabilidade de edificação.

Na marquise também foram verificadas algumas fissuras, com provável causa na movimentação e vibração como um todo, devido ao alto tráfego de veículos pesados recebido pelo entorno, além do excesso de umidade, causado pelas chuvas. A manta asfáltica, utilizada, como impermeabilização, encontra-se em condições inadequadas a função.

9. Conclusão

Embora tenham sido verificadas algumas inconformidade no edifício como um todo, a estrutura de sustentação do prédio não sofreu nenhum abalo, ou ruptura por excesso de carga, a mesma permanece intactas e em condições de habitabilidade desde que mantidas as características atuais.

Após análise mais aprofundada, através de levantamento visual e fotográfico, achegou –se a uma conclusão, quanto as pequenas patologias apresentadas, estas podem ter algumas causas explicáveis, uma delas é a constante reforma feita nos apartamentos, em função da mudança de proprietário ao longo dos anos, o que gera pequenos abalos, não afetando a estabilidade.

Outra causa bastante provável, é o meio externo, tendo em vista o edifício estar localizado em zona de tráfego de veículos pesados, ocasionando vibrações, muitas vezes perceptíveis as quais acabam por danificar a longo prazo estruturas menos sólidas, como paredes de alvenaria e juntas entre materiais ( concreto/ alvenaria, ou mesmos lajes diferentes, no caso da platibanda).

Embora os problemas apresentados não apresentem riscos de estabilidade, algumas pedidas podem ser tomadas afim de reparar as fissuras existentes, dando uma maior segurança. Existem alguns materiais comercializados como adesivos epóxis fluídos, ou ainda selantes acrílicos que podem fazer o preenchimento das fissuras através de aplicado, os quais garante uma junção plástica das partes, permitindo que elas trabalhem, por possuir elasticidade, sem risco de novas rupturas.

Quanto a viga da área de serviço, no apartamento 306, sugere-se uma recomposição do concreto e colocação de uma chapa de ferro abaixo da viga presa a alvenaria, para garantir que não aja novas fissuras, nem risco de exposição da ferragem.

Na platibanda e fachada, sugerimos que seja feita uma decapagem do revestimento no entorno das fissuras, e o preenchimento com algum dos materiais mencionados acima. Na platibanda ainda, deverá ser feita a substituição da manta asfáltica num prazo de a cada 5 anos.

Por fim, concluímos que mesmo que nenhuma medida sugerida anteriormente seja adotada imediatamente, a curto e médio prazo, as condições do edifício Senhorelli não serão afetadas, desde que mantidas as características de quando vistoriadas.

Arquiteta Priscila Souza Silva

CAU A94310-0

Porto Alegre, 25 de janeiro de 2016.

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