Espaço Intra Urbano no Brasil

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- Brasil nos anos 50 e 60: população de baixa renda ocupando os subúrbios subequipados

e a classe média ocupando as vizinhanças do centro

- Suburbanização da casa própria como consequência da ativa intervenção do Estado nos EUA, enquanto que no Brasil os subsídios governamentais (ex: BNH) foram responsáveis por habitações verticais em bairros centrais e grandes conjuntos habitacionais suburbanos.

- Nem a ação do Estado nem os interesses do capital financeiro explicam a forma de

moradia e sua localização

- Por si só, os lugares e as formas nada fazem e nada produzem, somente as pessoas, dentro das redes de organização espacial têm esse poder

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- Para Harvey as análises intra-urbanas devem tomar como base o transporte de indivíduos e não o transporte de mercadorias, capital e força de trabalho. Privilegiando a circulação do consumidor e não da mercadoria. (diferentemente de Marx) (transporte de cargas recebe mais atenção do que o transporte de indivíduos)

- O trabalhador tem sua localização dominada pelo capital, onde em busca de emprego muda de cidade/região, porém na escala intra-urbana o trabalhador exige transporte urbano de passageiros além da concorrência entre as classes que disputam a melhor localização intra-urbana.

- Metrópoles brasileiras: estruturação principal do espaço intra-urbano tem origem na luta de classes pela apropriação diferenciada de vantagens e desvantagens do espaço construído e na segregação espacial resultante.

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- A relação entre transformações mundiais (planetárias) e as transformações

intra-urbanas

- De acordo com Villaça os traços intra-urbanos são consequência dos conflitos de

classe e dominação política e econômica através do espaço urbano

- A questão da promoção imobiliária

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- Melo: "a dinâmica de um regime de acumulação é que determina a forma de

produção e transformação do espaço construído"

- Até que ponto a segmentação do espaço urbano é devida às transformações no

capitalismo mundial?

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Inter-relação entre o espaço e formação social:

- Transformações das estruturas sociais provocam as transformações do espaço.

Esferas dos estudos espaciais:

- Os estudos tradicionais, que o inicio da década de 1970, com sua revisão crítica

realizada a partir da base marxista.

- Os estudos dos afeitos do espaço sobre o social, que são menos desenvolvidos.

- Relações dialéticas entre espaço e sociedade. Soja (1980) que discorre sobre a

necessidade de uma analise que pouco avançam nesse tempo.

- Martin Boddy (1976) afirma que o espaço social define o campo da economia politica urbana.

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- O Gottdiener (1985) cita que a “desconcentração” metropolitana é um espaço socioespacial.

- As metrópoles da América Latina constituem um campo privilegiado de análise do espaço intra-urbano, com feito da grande desnível social entre as classes nas metrópoles.

- Os contrastes sociais das metrópoles latino-americanas produzem uma estrutura espacial e uma dinâmica socioespacial intra-urbana muito mais exacerbadas e, por isso, mais fáceis de serem captadas do que a metropolitana desenvolvida.

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Cap. 3 - Os processos espaciais de conurbação

- Conurbação

- Formação de núcleos urbanos

- Conurbações no Brasil – Santos, Florianópolis, Campinas, Vitória, Goiânia, etc.

- Descontinuidade – As cidades geram novos núcleos à sua volta ou fazem crescer

núcleos antigos

- Crescimento das cidades além de seus limites politico-administrativos – No Brasil a

partir de 1920

- São Paulo inicia com São Caetano do Sul

- Aglomerado urbano nucleado – partes das periferia urbana, cujos polos estão

muito afastados e frequentemente em outro município

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Villaça faz uma descrição a fim de classificar as formas principais pelas quais se tem manifestado o processo espacial de conurbação nas áreas metropolitanas brasileiras nas últimas décadas.

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- A primeira forma é constituída por núcleos que nunca chegaram a atingir plenamente a condição de cidade, pois já nasceram como subúrbio.

- A segunda forma que assume o processo de absorção pela cidade central é

aquela na qual o polo central é formado a posteriori.

- A terceira forma de absorção é constituída por aglomerações que chegaram a atingir significativo