Contextualismo Principais Criticas e Conclusão

Apresentação do assunto

O texto se refere a uma teoria arquitetônica dos anos 80, O CONTEXTUALISMO,        que surgiu da afirmação de que conhecimento depende do contexto e a necessidade de inserir novas construções para a demanda da cidade em geral, de modo que não hostilizasse os formatos construtivos padrões da época.

O contextualismo associa-se ao pós-modernismo no qual sua busca por adequação ao meio e censura o modernismo que pensava na forma independente e isolada do meio que se inseria, não criando assim harmonia entre as construções.

Principais críticas abordadas

O texto aborda problemas que o contextualismo tenta resolver, como a tipologia da cidade que predomina no século XX, na qual consiste em uma mistura incerta e equivocada da cidade tradicional com espaços delimitados por muros para se construir e a cidade no parque “City in the park” que situa prédios em meio a grandes espaços verdes, onde não há delimitação visível. A tentativa de resolver o problema é a possível solução para um futuro de expansões urbanas que atendam adequadamente a demanda da sociedade, e é isso que o contextualismo propõe, numa tentativa de mesclar as duas teorias e achar um meio termo aplicável ao contexto.

Há também críticas à arquitetura moderna que tratou o urbanismo como se fosse uma máquina de morar, no qual estava preocupava em preencher o espaço urbano com cada vez mais construções sem levar em consideração a real necessidade das pessoas. O contextualismo reprova essa aplicação e objetiva criar uma harmonia entre os vários termos e práticas utilizados na época, já que a forma não necessariamente deveria obedecer à função, adaptando formas e podendo usá-las até mesmo como “colagens” na produção de projetos. De acordo com o site cronologia do urbanismo, “O conceito de colagem de Rowe - parece resumir muito do pós-modernismo arquitetônico, o que se deve em parte, de fato, à influência desse conceito.”

É citado no texto na pág.... 6 : “Edifício figurativo de múltiplos lados, que depende do isolamento do seu entorno”, o autor cita várias obras que se inserem em um meio mas não revela qual é sua fachada frontal e quais são as laterais, esse tipo de construção o autor compara com o Tempietto de Bramante que é uma grande obra arquitetônica do Renascimento inspirado no tholos clássico, conhecido por sua investigação proporcional e geométrica na relação entre as partes, construído no meio de um dos pátios do mosteiro, O templo, muito pequeno, tem forma circular e um corpo cilíndrico com diâmetro de apenas 4 metros, pois tem uma função puramente simbólica e memorial, mais do que um espaço dedicado às funções litúrgicas. A forma adotada no Tempietto faz com que o usuário não identifique de cara sua fachada e entrada principal, tornando a construção desconstrutiva do modelo padrão.