Avaliação da Aplicação de Fôrmas Construídas de Material Reciclável para Concreto em Vigas

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As fôrmas são ferramentas importantíssimas para as edificações, pois além da moldagem do concreto armado, servem também como instrumento para alinhamento e sustentação temporária da própria carga de concreto fresco, bem como da própria edificação, até a secagem completa da massa de concreto. Por isso, a utilização adequada dos moldes para concreto deve englobar quatro diretrizes básicas, tais como: resistência, segurança, praticidade e economia.

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- Referencial Teórico

- Especificações técnicas

As Fôrmas de Materiais Recicláveis (FMR´s) propostas neste trabalho serão compostas de placas e acessórios produzidos a partir de plástico PET reciclado, com o objetivo de substituir a madeira, que é amplamente utilizada nas obras. Como não existe um protótipo físico desta fôrma que está sendo proposta, o método de comparação de resistência será baseado nas propriedades específicas dos materiais citados anteriormente, que são a madeira Pinus, o alumínio e o plástico PET.

- Matérias primas e fabricação

Na fabricação destas placas serão utilizados plástico PET reciclado, para composição das placas, cantoneiras, hastes e presilhas, bem como ferro reciclado, para composição das escoras.

A matéria prima utilizada na produção das fôrmas e acessórios deverá ser obtida a partir de lixo reciclado, para que dessa forma seja possível reduzir os custos de produção e promover a sustentabilidade, ao se retirar do meio ambiente parte desse lixo, bem como promover a redução do desmatamento, que ocorre pela retirada da madeira que é utilizada para compor as fôrmas utilizadas atualmente.

- Análise comparativa entre os materiais que compõem as fôrmas e parecer técnico de aplicabilidade

Foram encontrados os seguintes dados técnicos sobre as propriedades físicas e mecânicas do plástico PET, alumínio e madeira.

Propriedades da madeira Pinus.

Característica

Valores

Densidade

0,441 g/cm³

Temperatura de Fusão

-

Resistência à compressão paralela

44 MPa

Resistência à flexão estática

82 MPa

Modulo de Elasticidade

12,969 MPa

Fonte: Bortoletto Junior (1993).

Propriedades do alumínio. Valores obtidos em teste com chapa maciça de 2 mm de espessura.

Características

Valores

Limite de Escoamento (deformação elástica)

35 MPa

Massa Molecular

26,98g

Densidade

2,75g/cm³

Temperatura de Fusão

660º C

Resistência à compressão paralela

55 – 95 MPa

Resistência à flexão estática

90 MPa

Dureza Brinell (HB)

20 - 26

Modulo de Elasticidade

7MPa (aprox. 20%)

Fonte: Shock Metais.

Propriedades do plástico PET. Valores obtidos a partir de testes em chapa maciça de 1cm de espessura.

Valores obtidos a partir de ensaios de tração

Característica

Valores

Limite de Escoamento (deformação elástica)

45 MPa

Densidade

1,33 – 1,45

Temperatura de Fusão

250 – 270ºC

Tensão de Ruptura (reciclado)

29 MPa

Tensão de Ruptura à compressão

22,5MPa

Resistência à Flexão

14 – 20 MPa

Dureza (Shore D)

66 - 71

Fonte: Incomplast, 2014.

- Metodologia

- Análise comparativa

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Depois de levantado todas as propriedades mecânicas, foram avaliadas quanto à similaridade através de um gráfico representativo. Pode se perceber que a madeira, o PET e o alumínio possuem propriedades mecânicas similares, as quais são implícitas a eficiência das fôrmas.

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Fonte: do autor.

- Conclusão

No desenvolvimento da pesquisa, na qual foi possível identificar propriedades mecânicas dos materiais utilizados em placas de fôrmas de concreto armado, foi constatado que é possível substituir a madeira por alumínio e/ou PET reciclado.

Esta conclusão é possível devido às propriedades muito similares em relação ao PET e a madeira, que possua vez possuem resistências a flexão e elástica estática superior à da madeira. Fator este determinante para suportar a carga que será submetida durante utilização em moldagem de concreto armado.

Além dos benefícios sustentáveis é possível perceber

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