Material Requirements Planning
Por: SonSolimar • 21/12/2017 • 35.423 Palavras (142 Páginas) • 374 Visualizações
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fornecedo-
O texto acima está na abertura da segunda res, o comércio eletrônico e as tendências do
edição do livro Materials Requirements mercado de soluções de gestão empresarial são
Planning, publicado originalmente por J. Orlicky levantadas neste tópico.
em 1975. Conforme relata G. W. Plossl, estes Finalmente, no item 7, encerra-se o artigo
três cruzados dedicaram-se à elaboração e a com as conclusões sobre o tema abordado.
difusão de um novo conceito de planejamento da
produção. Em particular, a nova técnica era 2. Pré-história: O Cálculo de Necessidade de
apresentada como uma forma mais racional de Materiais
gerência de estoques na produção, até então
baseadas quase que exclusivamente em métodos 2.1 O Problema de Programação da Produção
estatísticos de reposição de estoques. Intermitente
Neste artigo, voltamos aos anos 70 para
resgatar as origens históricas dos sistemas MRP, Os sistemas de produção, segundo HAX &
sua adequação e implantação nas empresas. A CANDEA (1984), podem ser classificados
seguir, no item 3, discutimos a evolução dos conforme o fluxo de produção em três classes: i)
sistemas MRP para MRPII (Manufacturing produção em massa; ii) produção intermitente;
Resources Planning). Nesta segunda versão, os iii) produção unitária. No primeiro grupo, tem-se
sistemas ganham maior abrangência, permitindo uma linha de produção dedicada à produção em
incluir no planejamento outros recursos que não larga escala de um mesmo produto. Tanto as
apenas os materiais (equipamentos, mão-de- operações como o fluxo de materiais são
obra, capital financeiro, etc). bastante previsíveis, sendo o ritmo de produção
Os Sistemas MRPII, durante alguns anos, definido pela velocidade da linha. Como
mantiveram o status de vanguarda (estado da exemplo, podemos citar as linhas de montagem
arte) como instrumento de planejamento da de bens de consumo como automóveis e
produção, principalmente em sistemas de eletrodomésticos (produção seqüencial) e a
produção intermitente. Nos anos 80, passam a produção industrial química e siderúrgica
rivalizar com o modelo Just in Time (JIT), (produção contínua). No outro extremo, tem-se a
introduzido pelos japoneses para controle de produção unitária, onde a gerência da produção
estoques na produção automobilística (produção assemelha-se à gerência de projetos. Neste caso,
em massa). No item 4, além de uma discussão o processo de produtivo está direcionado para
sobre as potencialidades e limitações do modelo produção de um único ou muito poucos produtos
MRPII, faz-se uma breve comparação entre as simultaneamente. As atividades e o fluxo de
técnicas MRPII e JIT. produção são bastante diversificados e variáveis
No item 5, analisam-se os sistemas ERP – ao longo do tempo. Como exemplo, podemos
Enterprise Resources Planning . Esta nova citar a indústria aeronáutica e a construção civil.
geração, além do módulo industrial (MRPII), Entre estes dois extremos situa-se a produção
inclui vários outros aspectos como, por exemplo, intermitente (produção em lotes). Neste caso, o
contábil, financeiro, comercial, recursos volume de produção não justifica a implantação
humanos, engenharia etc. Os sistemas ERP são, de uma linha dedicada (produção em massa) e,
por isso, denominados genericamente de tampouco, a organização da produção semelhan-
Sistemas Integrados de Gestão Empresarial. te à produção unitária (gerência de projetos). A
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