ARQUITETURA ITALIANA E O REGIONALISMO CRÍTICO
Por: Lidieisa • 25/12/2017 • 1.416 Palavras (6 Páginas) • 380 Visualizações
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[XPLORA AND LEARN SL. Architecture in Italy. Disponível em www.justitaly.org/italy-architecture.asp> acesso em 10 set. 2013.]
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Figura 1 – Coliseu de Roma
Fonte: blog.cancaonova.com
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Figura 2 – Catedral de Milão
Fonte: oglobo.globo.com
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ARQUITETURA RENASCENTISTA
Chama-se de Arquitetura do renascimento, àquela que foi produzida durante o período do Renascimento europeu, durante os séculos XIV, XV e XVI. Antes do início do Renascimento, a Europa era dominada por uma arquitetura gótica assimétrica. Durante o Renascimento, no entanto, os arquitetos foram inspirados pelos edifícios altamente simétricos. (CRAVEN, 2013).
Segundo BARLACH, 2012, um dos pontos principais da arquitetura renascentista é o interesse pelo greco romano. Os arquitetos dessa época não buscavam uma cópia do que havia no passado, mas sim uma interpretação desse passado, sendo altamente influenciados pelo classicismo. A partir de medições e estudos de antigas construções, compreenderam que para conseguir novas formas, deveriam ultilizar geometria euclidiana. Passaram a utilizar um quadrado como moldura para desenvolver seus projetos, o que resultava em novas formas mais harmônicas. Tantas igrejas como as construções não religiosas eram baseadas no quadrado, sendo considerado a proporção perfeita para uma construção. Por fora pareciam com grande cubo com acabamento rústico, sendo que os grandes destaques arquitetônicos estavam reservados ao lado interior.
[pic 3]Figura 3 – San Giorgio Maggiore.
Fonte: seatedwomenwithbluescarf.wordpress.com
Ainda segundo BARLACH, outro ponto principal é a possibilidade de em qualquer parte da construção, notar as leis que regiam a construção, o que valorizava a racionalidade e as proporções matemáticas da obra. Na arquitetura renascentista, os pilares medievais foram substituidos por três tipos de ordem de colunas gregas (dórica, jônica e coríntia). As colunas possuiam uma simbologia de representação do homem, sendo a base o pé, a coluna o corpo e o capitel a cabeça, assim reafirmando a importância do homem sobre as coisas.
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Figura 4 – Colunas gregas.Fonte: espacoastrologico.org
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ARQUITETURA VERNACULAR
A arquitetura vernacular é caracterizada pela expressão com linguagens e expressões que refletem fortemente o lugar e o ambiente em que ela se formou, feita com materiais obtidos de acordo com o local.[DESIGNO ITALIANO, ArchitetturaVernacolare. Disponível em www.designoitaliano.it> acesso em 10 set. 2013.]
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ARQUITETURA VERNACULAR ITALIANA
As construções vernaculares da itália, são constituidas de grandes belezas com o uso de ornamentos discretos, mas marcantes. Em geral, construidas em terrenos com declividade acentuada, com o intuito de se construir porões, com paredes de larga espessura e de materiais como pedras tradicionais irregulares ou talhadas. Essas pedras eram escolhidas de acordo com a durabilidade e condições ideais de umidade e temperatura para servirem de melhor conservação dos queijos, vinhos e salames que eram estocados nos porões. O piso dos mesmos geralmente era de terra batida, sendo amplos e com o pé direito alto. O acesso ao subsolo era feito por uma escada externa.
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Figura 5 – Casa típica da região da Toscana.
Fonte: http://www.jblog.com.br
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ALDO ROSSI
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Figura 6 – Aldo Rossi.
Fonte: www.archdaily.com
Arquiteto, desenhista, artista, professor e escritor, Aldo Rossi (1931-1997) é um dos arquitetos mais importantes da segunda metade do século 20. Fundador do movimento neo-racionalista, Rossi publicou dois livros extremamente influentes que foram bases de leituras para arquitetos e estudantes desde a sua publicação: L’architettura della città (1966) e Scientific Autobiography(1981).[CAA, Collection en ligne 1997. Disponível em cel.cca.qc.ca/> acesso em 11 set. 2013.]
Nos anos 1970, a arquitetura italiana ocupava uma posição significativa no panorama internacional por conta da ação de arquitetos que convertem em invenção e novidade conteúdos de caráter fortemente identitário, ancorados no estudo das tipologias da cidade tradicional. Aldo Rossi (1931-1997) é um desses arquitetos que, junto com Carlo Aymonino, Giancarlo De Carlo, Vittorio Gregotti e Giorgio Grassi, formam o grupo La Tendeza, também conhecido como Escola de Veneza. A partir da herança deixada por Ernest Nathan Rogers (1909-1969), importante ponto de referência da cultura arquitetônica italiana dos anos 1950-60, reintroduzem conceitos como ‘tradição’, ‘história’ e ‘monumento’, termos praticamente banidos da linguagem moderna teorizada e experimentada na primeira metade do século XX.
Entre outras correntes neoracionalistas, esse grupo revê os temas de modernidade, procurando constituir uma relação teórica e operativa entre a análise urbana e o projeto de arquitetura. Uma pesquisa que se desdobra em três enfoques principais: a conexão entre a tipologia arquitetônica e a forma urbana; a concepção do projeto como expressão da cidade; a correlação entre tradição e inovação.
(REVISTA CASABELLA 654, 1998, p.17)
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REGIONALISMO CRÍTICO
O regionalismo crítico é um termo usado para designar uma arquitetura que tenta se opor ao deslocamento e falta de significado na arquitetura moderna, usando forças contextuais para devolver-lhe um senso de lugar e significado. O termo foi apropriado por Kenneth Frampton, em seu artigo “Por um regionalismo crítico: seis pontos para uma arquitetura de resistência”. O regionalismo crítico é diferente do regionalismo simples, que tenta corresponder todos os elementos da arquitetura
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