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ANÁLISE DO CONFORTO LUMÍNICO E EFICIÊNCIA DA ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL E NATURAL DA SALA DE AULA DO JARDIM II DA ESCOLA MUNICIPAL DE ÁGUAS NEGRAS

Por:   •  29/8/2018  •  2.909 Palavras (12 Páginas)  •  480 Visualizações

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O método de estudo de caso é uma pesquisa muito abrangente. Pode ter como base o método quantitativo, quando se pretende resultados numéricos, como também o qualitativo, quando se é feito percepções psicológicas sobre um determinado tema. ( Yin, 2010)

Tais métodos foram elaborados através de alguns tipos de pesquisas, como a pesquisa acadêmica conduzida pela professora universitária durante as aulas e explicações que antecederam as medições, assim como também a pesquisa de campo, onde foram feitas coletas de dados no interior da edificação analisada. Foram utilizadas algumas técnicas como a observação do local, fotografia, redesenho do layout e elaboração gráfica.

A sala é localizada em bloco edificado recentemente formado por estrutura de concreto com vedações em alvenaria coberta por laje e concreto, possuindo dimensões de 3,95m de largura por 5,90m de comprimento, e fechamento vertical voltada para a área externa, com janelas de 1,20m de altura o que é suficiente para permitir uma boa ventilação e iluminação natural. Há que se considerar a parte externa que é ajardinada e um pátio coberto por apenas telhado, situado no interior da edificação da escola que faz a ligação entre as salas de aula, de apoio a professores, a cozinha e aos banheiros.

[pic 1]Figura 01. Planta baixa Sala Jardim II.

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Figura 02. Cortes Sala Jardim II.

As paredes, teto e o piso são pintados de cor clara (cor branco e areia). As aberturas possuem vidro simples e são do tipo max ar.

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Figura 03. Fachada frontal. Acervo pessoal.

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Figura 04. Foto diurna. Acervo pessoal.

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Figura 05. Foto diurna. Acervo pessoal.

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Figura 06. Pátio interno. Acervo pessoal.

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Figura 07.Entrada principal. Acervo pessoal.

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Figura 08. Foto noturna. Acervo pessoal.

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Figura 09. Foto noturna. Acervo pessoal.

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Figura 10. Disposição luminárias. Acervo pessoal.

As medidas dos níveis de iluminância estão muito acima do recomendado na NBR15215-4:2005 e foram realizadas no dia 25 de março de 2017, às 10hs, às 15hs e às 19hs. As comparações foram realizadas primeiramente em relação a iluminação natural e posteriormente de forma associada à iluminação artificial.

Atendendo o disposto na NBR 15215-4:2005 foram feitas aferições em 12 pontos distintos e distribuídos em uma malha de 1,31m x 1,45m do ambiente conforme mostra a figura a seguir. O monitoramento foi realizado com o Luxímetro digital.

Após as medições, os resultado foram comparados aos estabelecidos pela NBR 5413:1992 para salas de aula, sendo adotada inicialmente a média de 300 lux para o ambiente. As comparações não atendem as recomendações da NBR 15215-4:2005, utilizando-se valores médios de cada período de medição anotando-se a diferença entre os valores medidos e o recomendado pela norma.

Através de uma observação com os valores, foi feito um mapa das curvas isolux para cada conjunto de medições, tornando possível a verificação de quais pontos da sala precisam de iluminação e quais estão acima do recomendado. Esta verificação possibilita a aplicação de medidas corretoras eficazes.

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Figura 11. Malha de pontos para medição de iluminância da manhã.

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Figura 12. Malha de pontos para medição de iluminância da tarde.

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Figura 13. Malha de pontos para medição de iluminância da noite.

4. RESULTADOS

Primeiramente, vale destacar que a sala de aula destinada à turma do jardim II, atendia a outra função anteriormente, pois quando projetada, ocuparia a sala dos professores, que é um local onde há pouca permanência devido aos horários das aulas e das tarefas de cada usuário. Porém, com a expansão das turmas, se deu a necessidade da transferência da sala dos professores para outro local, tornando a sala em sala de aula do jardim II, devido as menores dimensões que eram ideal para a quantidade de alunos que receberiam.

Para iniciar a análise de iluminância da sala de aula, alguns aspectos foram levados em consideração, como a medição das paredes e janelas, do qual deram auxílio e foram a base para os resultados utilizados e para os cálculos das divisões para os níveis de iluminância média.

Outro fator influenciador na análise, foi a orientação solar que se dispõe sobre a edificação, onde a fachada frontal da escola recebe a incidência Oeste, sendo a fachada que está localizada a sala de aula analisada e que tem suas duas aberturas dispostas. Sendo assim, podemos constatar que a sala recebe luz solar abundante durante todo o período da tarde, além de não possuir nenhuma vegetação ou brise em frente a escola para que essa incidência do fluxo luminoso natural seja amenizada e consequentemente a alta temperatura seja diminuída. Podemos perceber que mesmo em dias chuvosos a incidência solar no interior da sala é grande, como constatamos durante as medições, pois o dia estava com predominância de nuvens carregadas e chuva em alguns horários do dia.

A partir da coleta de dados feita, iniciou-se as análises dos níveis de iluminação do ambiente conforme a NBR 15215 e em comparação da iluminância média com a norma NBR 5413, de acordo com a atividade executada no ambiente e pelos usuários.

4.1 Iluminâncias médias

Para o cálculo da iluminância média, foram dispostos pontos centralizados em uma malha com dimensões de 1,31mx1,45m, formando um total de 12 pontos, que após calculados se tornam em um único valor para o ambiente. Pode-se observar a figura (...) para constatar

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