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A IGNORÂNCIA DA ARQUITETURA e O ESPAÇO, PROTAGONISTA DA ARQUITETURA

Por:   •  3/4/2018  •  839 Palavras (4 Páginas)  •  324 Visualizações

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é como uma grande escultura escavada, em cujo interior o homem penetra e caminha.

Compreender que uma planta pode ser abstratamente bela no papel e quatro fachadas podem parecer bem estudadas pelo equilíbrio dos cheios e dos vazios, dos relevos e das reentrâncias, e, no entanto, o edifício pode resultar em uma arquitetura pobre. Mas, o que é arquitetura? E o que não é arquitetura? Assim, quando tudo parecia criticamente claro e tecnicamente alcançado, a mente humana descobriu que, além das três dimensões da perspectiva, existia uma quarta. E foi a revolução dimensional cubista do período imediatamente anterior à guerra.

Essa realidade sobre a quarta dimensão sobrepõe as imagens de um mesmo objeto representado de diversos pontos de vista para projetar ao mesmo tempo o seu conjunto. A quarta dimensão pareceu responder de forma satisfatória à questão das dimensões da arquitetura. Em arquitetura, existe o mesmo elemento tempo, na construção da primeira cabana, da primeira caverna do homem primitivo, à nossa casa, à igreja, à escola, ao escritório onde trabalhamos, em todas as obras a serem construídas e vividas, requerem o tempo e a nossa caminhada, a quarta dimensão.

A bela arquitetura, será a arquitetura que tem um espaço interior que nos atrai, nos eleva, nos subjuga espiritualmente. Dizer que um espaço interior é a essência da arquitetura não significa que o valor de uma obra arquitetônica se esgota no valor espacial. Cada edifício tem seu valor, econômico, social, técnicos, funcionais, artísticos, espaciais e decorativos.

A história da arquitetura é, antes de mais nada e essencialmente, a história das concepções espaciais. O julgamento arquitetônico é fundamentalmente um julgamento sobre o espaço interior dos edifícios. Se pensarmos a respeito, o fato de o espaço, o vazio, ser o protagonista da arquitetura é, no fundo, natural, porque a arquitetura não é apenas arte nem só imagem de vida histórica ou de vida vivida por nós e pelos outros, mas também, o ambiente, a cena onde vivemos a nossa vida. ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. 5ª ed. -São Paulo: Martins Fontes, 1996

ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. 5ª ed. -São Paulo: Martins Fontes, 1996

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