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A Arquitetura Medieval e Arquitetura Românica

Por:   •  16/12/2018  •  1.626 Palavras (7 Páginas)  •  365 Visualizações

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e regionais. A única instituição socialmente coesa que transcendia os grupos regionais era a Igreja, que organizou a Europa medieval em dioceses eclesiásticas, cada qual administrada por um bispo. Além dessa divisão de dioceses baseada nas cidades, havia os monastérios, na maioria rurais, que cresceram e prosperaram durante o período medieval. Carlos Magno havia encorajado a fundação dessas entidades como meio prático de controlar os territórios conquistados, além, é claro, de suas contribuições espirituais e educacionais. Poucas instituições tiveram impacto tão amplo na arquitetura do período medieval como o monasticismo. Durante a Idade Média, os monastérios chegaram a ser construídos aos milhares.

Características da arquitetura dos Monastérios: o leiaute básico das abadias beneditinas é conhecido pela planta baixa da Abadia de Saint Gall. Desenho de arquitetura mais antigo do período medieval. A planta determina quais os principais elementos de um monastério beneditino que se tornou um modelo que seria usado como base dos projetos monásticos nos 400 anos seguintes.

3.4.1 Abadia de Saint Gall (817)

Continha os componentes necessários para uma comunidade religiosa autossuficiente. Foi projetada para 110 monges, além de 130 a 150 trabalhadores e criados.

A maior edificação do monastério era a igreja: uma basílica com duas extremidades com um semicírculo oeste, torres cilíndricas gêmeas, telhado com tesouras de madeira, espaço de culto reservado para os monges, altares distribuídos ao longo de todo o comprimento da nave central, nos transeptos e na ábside.

4.0 Arquitetura Viking

Os Vikings, ou dinamarqueses, foram exploradores e comerciantes, mantendo contato com locais tão remotos como Constantinopla. O legado artístico dos vikings fica mais claro nos seus ornamentos entrelaçados que foram adotados pela Arquitetura Românica.

Apesar da Escandinávia ficar fora de esfera cristã, alguns foram convertidos por missionários que levaram com eles o conhecimento da arquitetura religiosa anglo-saxã, que se tornaram modelo para as diminutas igrejas norueguesas.

4.1 Igreja de Tabudo de Madeira

Características: volumetria simples, alta nave central, com naves laterais mais baixas.

5.0 A ARQUITETURA ROMÂNICA

É o estilo arquitetônico que surgiu na Europa, no século X, fortemente inspirado na Arquitetura da Roma Antiga e evoluiu para o estilo gótico por volta do ano 1100. Caracteriza-se por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos e invasões bárbaras.

A região central do império de Carlos Magno, passou para o controle da Casa Saxônia, com três líderes, todos chamados de OTO.

5.1 Arquitetura Otoniana

Otão I desenvolveu a cultura e a arte do renascimento otoniano. A arquitetura otoniana é uma extensão das tradições carolíngias numa versão germânica do Românico.

Características: inspira-se na tradição da arquitetura carolíngia, também sofreu influência da arquitetura das basílicas paleocristãs, foi impulsionada tanto pelos reis otonianos como por figuras religiosas destacadas, como bispos e abades das cidades e mosteiros germânicos.

5.2 igreja de São Miguel de Hildesheim (1010-33)

Características: absides nas duas extremidades, e entrada pelas naves laterais (como nas basílicas romanas). Segue o modelo da Abadia de Saint Gall. Iluminação por aberturas simples perfuradas na parede da nave central, arcadas que separam a nave central das lateral seguem o ritmo A-B-B-A; pilares (A) alternados por duas colunas (B)

5.4 Catedral Imperial de Speyer, 1030-82

Características: é grandiosa e majestosa, tem mais de 130 de comprimento, ábside semicircular ladeada por duas torres de planta quadrada. A Nave Central é larga, comprida e alta; emoldurada por arcos plenos que unem as colunas; teto de madeira plano. Entre 1082 e 1137 reformaram a nave central que recebeu abóbadas de arestas. 32m de altura, conectam as colunas aos pares separadas por faixas de arcos transversais. Estão entre as mais altas abóbadas construídas no período românico

5.5 O estilo Românico na Itália

→ Forte apego ao passado clássico (Roma Antiga)

→ Basílica paleocristãs é o principal modelo

Exemplos: Basílica de San Miniato al Monte, Florença; Catedral de Pisa, em Pisa e Abadia de San Abrogio em Milão.

5.5.1 Basílica de San Miniato al Monte

A Basílica di San Miniato al Monte fica no topo de um dos mais altos pontos de Florença e tem sido descrita como a estrutura românica mais bela da Toscana e uma das igrejas mais bonitas da Itália.

Características: apenas uma nave lateral de cada lado da nave central; não tem transepto; ábside semicircular simples; fachada articulada no nível térreo sustentada por 5 arcos e colunas coríntias. Frontão corresponde ao telhado da nave central.

5.5.2 Catedral de Pisa

A catedral foi idealizada pelo arquiteto de origem grega Buscheto. A construção iniciou em 1064, sobre a catedral pré-existente datada de 1006. Com o esgotamento do orçamento previsto, em 1095 as obras foram paralisadas; contudo, continuaram em virtude de uma doação do imperador bizantino.

Características: planta baixa em basílica cruciforme, naves laterais duplas e galerias dos dois lados da nave central. Possui transepto. Cobertura em madeira, cúpula oval sobre o cruzeiro que se apoia em trompas e pendentes baixos e lembra as igrejas bizantinas de planta central. Exterior: arcadas de mármore sobre colunatas sobrepostas na fachada principal (oeste) e colunatas sobrepostas continuam em volta de toda a igreja

A catedral é completada por duas edificações adjacentes:

• um batistério de planta circular

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