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A Arquitetura Românica

Por:   •  8/6/2018  •  1.128 Palavras (5 Páginas)  •  380 Visualizações

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nessas naves laterais, enquanto as missas aconteciam no altar central.

Numa época em que poucas pessoas sabiam ler ou escrever, a igreja recorria às pinturas e às esculturas para comunicar-se com seus membros. Os interiores das igrejas exibiam freqüentemente pinturas de cenas religiosas nas paredes e nas abóbadas. A composição é muito simétrica e uma nova atitude por parte do artista foi incrementada. Agora o artista parece preocupar-se menos com as proporções idealmente belas do que com a apresentação concisa de uma história dentro do espaço disponível.

Em relação as casas para moradia, quanto mais baixo era o nível social do proprietário, menos provável seria que as construções permanecessem de pé. Pode-se ,entanto, ter uma idéia do aspecto das casas dos camponeses medievais de, pelo menos, uma região da Europa. Examinando alguns casebres de pedra na Galizia, norte da Espanha. Cada casa é normalmente retangular, mas com os cantos arredondados tendo a estrutura em pedra assentada sem argamassa e coberta por um telhado cônico. São construídas próximas ao chão, de modo a conservar o calor, pois se trata de uma região fria. Eram divididas ao meio por um tabique de madeira. A aspereza do clima também requeria pequenas janelas para entrada de luz e ar.

Poucas casas românicas localizadas em centros urbanos sugerem como vivia a população no séc XII. A princípio a casa poderia funcionar como loja no primeiro pavimento e como residência no segundo. Os balcões eram assentados sobre cavaletes e ao fim do dia retirados para se fechar a loja.

O período românico foi de transição. Os templos pediam mais luz, maiores proporções e mais inspiração. A tradição românica não falava a favor de grandes alturas e nem de paredes finas, vazadas por grandes aberturas, uma vez que se apoiavam em um sistema de arcos e abóbadas sujeitas a grandes esforços.

Era necessário substituir ou aperfeiçoar aqueles dois elementos medulares, que eram o arco e a abóbada, que foi finalmente conseguido escorando-se lateralmente o arco por outro arco (arco botante) e reforçando-se as arestas das abóbadas com nervuras, que na realidade passam a suportar todo o peso da cobertura. Estas nervuras descarregam em vários pilares ou colunas finas que rodeavam uma mais larga, que suportava maior carga, resultando na esbeltez dos feixes góticos de varas de pedra.

SHAVER-CRANDELL, Anne. História da arte da Universidade de Cambridge. A idade Média. Trad: Álvaro Cabral. Ed Círculo do livro, São Paulo 1982.

MASSARA ROCHA , Bruno. A Arquitetura Românica. Disponível em: < http://www.territorios.org/teoria/H_C_romanica.html>. Acesso em 13 de maio de 2014 as 19h10min.

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