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A Arquitetura Clássica

Por:   •  11/11/2018  •  1.498 Palavras (6 Páginas)  •  522 Visualizações

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“O gótico depende a tal ponto da colaboração entre artista e o engenheiro, e uma tal síntese entre qualidades estéticas e técnicas [...]” (PEVSNER, Nikolaus. Panorama da Arquitetura Ocidental, São Paulo, SP: Martins Fontes, 2002, cap 03. P. 84)

Catedral de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela – Espanha (1075-1128)

Catedral de Notre-Dame de Paris, Paris - França (1163-1345)

Capela Sainte-Chapelle, Paris- França (1246 – 1248)

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Renascimento

Podemos dividir o período do renascimento em três fases, trecento (XIV), quattrocento(XV) e cinquecento (XVI). As principais características da arquitetura renascentista são respectivamente a retomada dos modelos clássicos, busca da perfeição e da beleza, visão humanista e racionalista, além do uso da matemática e da geometria. Sendo assim as construções passaram a redescobrir e a revalorizar as referencias culturais da antiguidade clássica.

Se tratando da arquitetura renascentista, não se pode deixar de mencionar Brunelleschi e a construção da cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore em Florença. Bunelleschi descobriu a perspectiva, possuía o domínio da realidade desenvolvendo o ponto de fuga.

“A sensibilidade do arquiteto poderia transparecer em seus projetos, mas de maneira involuntária e apenas nas poucas oportunidades do processo de seleção das fontes consagradas. Já Michel Ângelo pura e simplesmente ignorou esse conceito de “autoridade”. Quando se voltou para a arquitetura, já era um escultor com um domínio de formasse materiais que transcendia dos antigos. E esse mesmo poder de ver, através de formas mortas e estabelecidas, algo intensamente vivo (...). Como diz ingenuamente Vasari, “em questão de proporção, composição e regras, procedeu de forma diferente dos outros que seguiram a prática comum”. Quanto a isso não há dúvidas”

(SUMMERSON, John; A Linguagem Clássica da Arquitetura. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1982, cap. 3 p. 47)

Paralelamente ao renascimento desenvolve-se o maneirismo que é caracterizado como uma consequência de um renascimento clássico que entra em decadência. Esse movimento era mais exagerado e sofisticado, foi a ruptura com modelos clássicos, fazia o uso de espirais, proporções, volumes e perspectivas intrigantes.

“A arquitetura maneirista dá prioridade à construção de igrejas de plano longitudinal, com espaços mais longos do que largos, com a cúpula principal sobre o transepto, deixando de lado as de plano centralizado, típicas do renascimento clássico. No entanto, pode-se dizer que as verdadeiras mudanças que este novo estilo introduz refletem-se não somente na construção em si, mas também na distribuição da luz e na decoração.” Autor desconhecido, Maneirismo. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2017.

Catedral de Santa Maria del Fiore , Florença – Itália (1296-1346)

La Rotonda, Andrea Palladio, Vicenza- Italia (1508-1580)Biblioteca Laurenziana, Michelangelo, Florença- Italia (1523-1525)

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Barroco

”A função principal de uma igreja da Idade Média era guiar o devoto até o altar. Numa construção de plano perfeitamente central, esse movimento não é possível. A construção só exerce plenamente todo o seu efeito quando é observada de um determinado ponto focal. É ali que o expectador deve se colocar e, dali, ele se torna “a medida de todas as coisas”. Assim, o significado religioso da igreja é substituído por um significado humano. Na igreja, o homem não mais se esforça para alcançar um objetivo transcendente: apenas desfruta da beleza que o cerca e da gloriosa sensação de ser o centro da beleza.”

(PEVSNER, Nikolaus. Panorama da Arquitetura Ocidental, São Paulo, SP: Martins Fontes, 2002, cap 06. P. 173)

O barroco é a “arquitetura do poder”, o objetivo era transformar Roma num só santuário, a ideia era conectar os monumentos, as ruínas dos romanos com as novas construções.

A arquitetura barroca está entre as principais formas de protesto da contrarreforma religiosa católica por meio da arte. Além de sua contribuição para a arte, a arquitetura barroca apresentou uma grande transformação urbanística.

O barroco se iniciou em Roma, mas logo se espalhou por toda Europa, esse estilo é bastante visto em igrejas, monastérios e catedrais por causa da contemplação com o divino, além disso, há um remanejamento urbano que na época ainda era inexistente.

Dentre as características do barroco podemos citar o exagero, o uso do movimento, a tentativa de levar o observador a se imaginar no infinito, mistura da pintura e da escultura e ainda a manipulação da luz.

Em Portugal, a arquitetura barroca teve uma grande relevância, principalmente a arquitetura jesuítica ou arquitetura chã (estilo chão). Esse estilo procurou

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