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Técnicas Básicas de Laboratório

Por:   •  7/5/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.781 Palavras (8 Páginas)  •  373 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO[pic 1]

CAMPUS NILÓPOLIS

CURSO DE BACHARELADO EM QUÍMICA

INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE LABORATÓRIO

[pic 2]

Alunos: Jean Meira Guimarães Bastos e Edson José da Silva[pic 3][pic 4][pic 5][pic 6]

Nilópolis - RJ

2022

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

1. O USO DO BICO DE BUNSEN

1.1. USO DO BICO DE BUNSEN

        Ao abrir a torneira do gás (butano) e acender a chama do bico de Bunsen, ela apresentou a cor amarela, indicando a combustão incompleta. Após abrir gradativamente a janela do bico de Bunsen, houve uma mudança na coloração de amarelo para um azul quase invisível ao olhar, indicando a combustão completa do gás. As reações de combustão incompleta e completa do butano são mostradas a seguir:

Reações de combustão incompleta do butano:

C4H10(g) +  O2(g) 4 CO(g) + 5 H2O[pic 7]

C4H10(g) +  O2(g) → 4 C(s) + 5 H2O[pic 8]

Reação de combustão completa do butano:

C4H10(g) +  O2(g) 4 CO2(g) + 5 H2O[pic 9]

        Na zona oxidante de uma chama é onde ocorre a combustão completa, pois há maior contato com o oxigênio do ar, e na zona redutora é onde acontece a combustão incompleta devido a insuficiência de oxigênio. A ponta de um palito de fósforo foi colocada na zona redutora e observou-se que não houve combustão, mas ao colocar o palito na zona oxidante imediatamente ocorreu a combustão. Isso ocorreu, pois a zona oxidante é bem mais quente que a zona redutora (SILVA, 2022).

        A chama precisa estar amarela ao acender o bico de Bunsen para melhor visualização da chama e evitar acidentes com o fogo, pois a chama azul é quase invisível e pode ser difícil de perceber se a chama está acesa ou não, por exemplo, uma pessoa pode passar o braço em cima da chama e se queimar, pois não percebeu que o bico estava aceso. Já para o aquecimento de vidrarias a chama azul é recomendada porque além de ter uma temperatura mais alta, também não produz fuligem, que mancharia as vidrarias de preto.

1.2. Aquecimento de líquidos em copo de Becker

1.2.1. H2O pura

        Depois de aquecer 20 mL de água em um Becker de 100 mL até o líquido entrar em ebulição, o termômetro indicou a temperatura de ebulição em 95 °C após 6 min. O normal seria que este valor do ponto de ebulição fosse bem próximo de 100 °C, que é a Teb da água a 1 atm, mas como o bulbo do termômetro não estava totalmente coberto pela água (apenas metade do bulbo estava submerso), ele provavelmente não se igualou a temperatura da água e fez com que o termômetro indicasse um valor abaixo do esperado.

1.2.2. H2O + NaCl

        Sob as mesmas condições foram novamente aquecidos 20 mL de água em um Becker de 100 mL, só que foi adicionado uma ponta de espátula de sal de cozinha e observou-se que a presença do cloreto de sódio na solução aumentou sua temperatura de ebulição para 96 °C e o tempo de ebulição para 7 min.

        A diferença das temperaturas de ebulição aconteceu devido ao efeito ebulioscópico, que é o aumento da Teb da solução quando se adiciona um soluto não volátil a um líquido. A interação entre as moléculas do solvente e do soluto dificulta que as moléculas do líquido passem para o estado de vapor, por isso, é necessário adicionar mais energia na forma de calor para que a solução entre em ebulição (ME, 2022).

1.3. Aquecimento de sólidos

        Após o aquecimento do cadinho de porcelana com chama forte, o sulfato cúprico penta hidratado mudou da cor azul clara para branco. E depois que o cadinho de porcelana foi resfriado até a temperatura ambiente, foram adicionadas 2 gotas de água dentro do cadinho com uma pipeta Pasteur e observou-se mudança de coloração branca para a cor azul.

        Os sais de cobre II são comumente azuis, tanto em soluções aquosas diluídas quanto no estado sólido hidratado. Esta coloração azul é característica dos íons tetraquocuprato (II), [Cu(H2O)4]2+. Já os sais anidros de cobre II como o sulfato de cobre (II) anidro, CuSO4, são brancos ou levemente amarelados (VOGEL, 1981).

        Então inicialmente a forma hidratada do sulfato de cobre era azul, mas com o aquecimento do cadinho de porcelana houve a evaporação das moléculas de água que estavam complexadas em sua estrutura, levando eventualmente a formação da forma anidra do sulfato de cobre (II) que foi evidenciada pela cor branca. E após o resfriamento, a adição de duas gotas de água hidratou novamente a forma anidra do sal que mudou da cor branca para azul devido a presença dos íons tetraquocuprato (II).

2. Algumas técnicas de laboratório

2.1. Filtração simples

        Ao misturar 10 mL da solução saturada de hidróxido de bário com 10 mL da solução de sulfato de sódio 0,1 mol/L houve a formação de um precipitado branco que deixou a solução com aspecto leitoso. E então a mistura foi filtrada utilizando um papel de filtro acoplado a um funil de vidro.

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