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TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO E SUA CONDUTAS NUTRICIONAIS

Por:   •  16/5/2018  •  2.203 Palavras (9 Páginas)  •  369 Visualizações

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atropina. Pode provocar hipotensão e tontura pela sua potente vasodilatação, náuseas, vômitos, diarreias e edemas de membros inferiores, no tratamento prolongado. Em indivíduos diabéticos podem aumentar a glicemia. Sendo indicado consumir alimentos ricos em cálcio (leite), vitamina C (limão e laranja) e D (sardinha) e evitar excesso de sal e de calorias.

A Hidralazina é um vasodilatador de potência moderada e que tem ação vasodilatadora direta. Pode provocar câimbras, tontura, náuseas, vômitos, edema (retenção de sódio e água), diminuição de peso e anemia. Deve ser usado com alimento para favorecer sua absorção e sua biodisponibilidade, mas a bebida alcoólica pode alterar seu efeito produzindo agravamento da hipotensão. Sendo indicado o consumo de alimentos ricos em vitamina B6, como banana, abacate, alho e ingerir alimentos baixo com teor de sódio.

Diazóxido tem ação vasodilatadora sobre as arteríolas por depleção de sódio das camadas musculares. Atua como antagonista, competitivo com o cálcio e inibe a secreção de insulina. Do ponto de vista químico, está diretamente relacionado com a clorotiazida. É utilizado principalmente, em crises hipertensivas. Pode provocar alterações no metabolismo de hidratos de carbono (hiperglicemia), retenção de sódio e água (edema), devendo haver controle na dieta do sódio, dos glicídios, dos líquidos e do peso do paciente.

O captopril é um inibidor da enzima conversora de angiotensina-1 no seu composto ativo angiotensina-2 e inativador da bradicinina. É um derivado do aminoácido prolina que diminui a pressão arterial sem modificar o volume-minuto. Sua atividade resulta da ação inibidora do sistema renina-angiotensina. No sangue, há o aumento do potássio, glicemia em diabéticos e sódio, e na urina, há proteinúria e glicosúria positiva. Sua absorção é diminuída com alimento, devendo, ser ingerido uma hora depois das refeições. A associação com substitutos do sal contendo potássio aumenta o potássio sanguíneo. O magnésio e o cálcio interferem na biodisponibilidade da droga. Sendo indicado alimentos pobres em fibras, a diminuição do consumo de alimentos ricos em potássio e sódio e uma adequada ingestão hídrica (2 a 3L/dia).

Losartana é um bloqueador dos receptores de angiotensina II, ela aumenta a excreção renal de ácido úrico e, sendo recomendada a monitoração periódica dos níveis de potássio, creatinina e ácido úrico, quando administrado em pacientes com IR e ICC. A presença de alimentos não afeta os níveis séricos do medicamento.

TRATAMENTO DA EPILEPSIA E AS CONDUTAS NUTRICIONAIS NECESSÁRIAS

A Epilepsia é um distúrbio cerebral causado por descargas elétricas anormais dos neurônios cerebrais que podem ocorrer em qualquer idade. Causa um impacto na qualidade de vida devido ás limitações impostas exclusivamente pelas convulsões, alterando expressivamente a vida dos pacientes. O mecanismo patogênico das crises epilépticas está associado ao descontrole nos canais iônicos na excitação e bloqueio das sinapses, o que faz com que os fármacos antiepilépticos tenham como alvo os mesmos tipos de ação.

Fenobarbital é um sedativo, hipnótico, anticonvulsivante, que pode causar dependência com uso a longo prazo. Devem ser evitadas a bebida alcoólicas e a cafeína. Não deve ser usado simultaneamente com alimentos de fácil evacuação gástrica, pois a permanência droga muito tempo no estomago, em contato com o suco gástrico, favorece sua degradação e, consequentemente, retardamento e diminuição na sua absorção, devendo, por tanto, ser ingerido 1 hora antes ou 2 horas depois das refeições. No nível sérico observamos diminuição de bilirrubina, diminuição da absorção de cálcio, magnésio, vitamina B6, B12 e D, além da diminuição da vitamina K e o aumento de colesterol e ureia, que devem ser monitorados.

Por isso, uma dieta adequada, para quem faz uso de fenobarbital, deve-se aumentar a ingestão de vitamina D e cálcio e limitar uso das cafeínas, que alteram a ação do medicamento. A vitamina B6 e o folato não devem ser ingeridos próximo da medicação, uma vez que podem diminuir a concentração sanguínea da droga e, com isto, sua eficácia terapêutica (a piridoxina faz parte do sistema enzimático encarregado da biotransformação do fenobarbital e, ainda, o ácido fólico e o piridoxal fosfato alteram a taxa metabólica da droga ou o aumento de ácido fólico e/ou da piridoxina inibe a absorção dos anticonvulsivantes). Há aumento das necessidades de vitamina C e aumento do metabolismo da vitamina K.

Fenitoína é um anticonvulsivante que deve ser ingerido com algum alimento para diminuir a irritação gastrointestinal e sem ingestão de bebida

alcoólica. A ingestão de ácido fólico, vitamina D, cálcio e magnésio, bem como antiácidos diminui a absorção e biodisponibilidade da droga, pois há um aumento do metabolismo do fármaco por transformação da fenitoína em para-hidroxifenitoina inativa. É necessário que a administração dos referidos nutrientes, principalmente o ácido fólico, seja administrado com um hiato horário de pelos menos duas horas. Alimentos ricos em vitamina B6 diminuem a concentração da droga com respectiva diminuição da eficácia terapêutica, pois a piridoxina faz parte do sistema enzimático encarregado da biotransformação da fenitoína. Os ricos em proteínas diminuem a absorção do fármaco e os lipídeos não alteram. Já os carboidratos aumentam sua absorção. Há também a diminuição dos níveis séricos de vitamina B12 e aumenta o metabolismo da vitamina K.

Carbamazepina e Valproato são anticonvulsivantes, que devem ser ingeridos com alimentos para diminuir o desconforto gastrointestinal e melhorar a absorção e biodisponibilidade da droga, pois há um aumento da solubilidade da mesma no trato gastrointestinal por aumento da secreção da bile provocada pelo alimento. A bebida alcoólica é proibida. Pode causar aumento da hipercolesterolemia, triglicerídeos e HDL, e diminuição de sódio, cálcio e T3 e T4. Podendo gerar má absorção de cálcio e suscetibilidade a fraturas. A dieta deve ser hipervitamínica, principalmente nas vitaminas do complexo B, ácido fólico e vitamina D, bem como maior aporte de cálcio e ferro, em função das alterações nutricionais e com o restante dos princípios ajustados as necessidades do paciente.

TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA E AS CONDUTAS NUTRICIONAIS

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