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Relatório de estagio ETFQ/CEPEL

Por:   •  28/10/2018  •  6.028 Palavras (25 Páginas)  •  299 Visualizações

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- OBJETIVO

- Esta norma prescreve o método para execução de ensaios de exposição à névoa salina, em materiais metálicos revestidos e não revestidos.

- Esta norma não especifica o tipo de corpo-de-prova a ser utilizado e o critério de avaliação dos resultados obtidos.

- APARELHAGEM

- A aparelhagem é constituída por:

- Câmara de ensaio

- Reservatório de solução

- Fonte de ar comprimido

- Bico pulverizador

- Suporte para corpos-de-prova

- Dispositivos para aquecimento da câmara

- Meios de controle das condições de operação durante o período do ensaio.

- Todas as partes da aparelhagem que entram em contato com a névoa ou com a solução de ensaio devem ser fabricadas de um material que resista à ação corrosiva da solução e da névoa, e que não interfira no processo de corrosão.

- Na câmara utilizada para este ensaio não deve ser usada outra solução corrosiva, a não ser a especificada nesta norma.

- A parte superior da câmara deve ter formato adequado, de modo a não permitir que gotas de solução nela porventura acumuladas caiam sobre os corpos-de-prova em ensaio.

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- EXECUÇÃO DO ENSAIO

- Solução para ensaio

- Solução aquosa de aproximadamente 5% de cloreto de sódio (NaCl), preparada pela dissolução de (50 ± 5)g de cloreto de sódio num volume de água que permita a obtenção de 1L de solução, à temperatura ambiente. O cloreto de sódio utilizado deve possuir teores de níquel e cobre individualmente inferiores a 0,001% e não conter mais do que 0,3% de impurezas totais.

Especial cuidado deve ser dado à composição química do sal, pois este, eventualmente, pode conter substâncias que atuem como inibidores de corrosão.

A água utilizada para a preparação da solução deve ser destilada ou desmineralizada. A solução de ensaio deve ser filtrada, a fim de prevenir a obstrução dos bicos de pulverização e deve ser pulverizada somente uma vez, não podendo ser reaproveitada.

- O pH da solução de cloreto de sódio deve ser ajustado, de modo que a solução coletada após a pulverização a 35ºC apresente um pH na faixa de 6.5 a 7.2, determinado a (25 ± 2)ºC. Para o ajuste do pH, empregar solução diluída de ácido clorídrico (HCl) ou hidróxido de sódio (NaOH), de pureza analítica. O pH deve ser determinado eletronicamente com eletrodo de vidro, colorimetricamente, utilizando como indicador azul de bromotimol, ou por meio de papel de pH de faixa estreita que permita leitura de 0,2 ou 0,3 unidades de pH.

- Como a temperatura afeta o pH de soluções salinas preparadas com água saturada com dióxido de carbono ã temperatura ambiente, deve-se fazer o ajuste do pH, utilizando-se um dos métodos seguintes:

- Quando o pH de uma solução salina é ajustado à temperatura ambiente e pulverizado a 35ºC, o pH da solução coletada é maior que o da solução original, devido à perda de dióxido de carbono à temperatura elevada mais elevada. Para evitar isso, tomar cerca de 50mL da solução preparada à temperatura ambiente, ferver moderadamente por 30s, resfriar, e determinar o pH. Quando o pH da solução é ajustado por este processo, de 6.5 a 7.2, o pH da solução pulverizada, coletada a 35ºC, fica dentro desta faixa.

- Aquecer a solução salina à ebulição, em seguida resfriá-la até 35ºC ou aquecer mantendo-a a 35ºC por aproximadamente 48h antes do ajuste do pH.

- Aquecer a água a ser utilizada no preparo da solução a 35ºC ou acima desta temperatura, a fim de eliminar o dióxido de carbono e em seguida ajustar o pH.

- Requisitos do ar comprimido

- O ar comprimido utilizado para a formação da névoa salina deve estar isento de óleo e impurezas e deve ser mantido a um valor constante de pressão entre 70 kPa (0.7 kgf/cm2) e 170 kPa (1.7 kgf/cm2), com uma flutuação máxima de 0.7 kPa (0.007 kgf/cm2). Esta flutuação pode ser controlada através de válvula reguladora de pressão.

- A limpeza do ar comprimido pode ser realizada, fazendo-o passar por separadores convencionais de óleo e de líquidos ou por materiais de limpeza adequados asbestos, alumina ativada ou carvão ativado.

- Corpos-de-prova

- Forma, tamanho e número

Os corpos-de-prova a serem utilizados, bem como os critérios para avaliação dos resultados, devem ser definidos por normas específicas para o material de estudo.

- Preparação dos corpos-de-prova

Corpos-de-prova metálicos ou com revestimentos metálicos devem ser limpos adequadamente. O método de limpeza é opcional, dependendo da natureza da superfície e dos contaminantes presentes. Qualquer que seja o método utilizado, não deve comprometer a avaliação dos resultados.

A preparação dos corpos-de-prova, para de revestimentos orgânicos, inorgânicos e de conversão química, deve obedecer a normas específicas para o material em ensaio ou ser definida entre fabricante e usuário.

Dependendo do acordo entre fabricante e usuário, pode ser efetuado preparo específico dos corpos-de-prova.

A fim de se avaliar o desenvolvimento da corrosão dos corpos-de-prova pintados ou com revestimentos não metálicos, deve ser feito um entalhe que exponha o metal base .

As bordas expostas após o corte dos materiais revestidos, bem como as áreas contendo marcas de identificação, orifícios ou em contato com suportes, devem ser protegidas com um revestimento que resista às condições do ensaio, como por exemplo, cera de abelha ou parafina.

Corpos-de-prova de controle devem ser armazenados durante todo o período de ensaio em dissecadores ou sacos de polietileno, contendo sílica gel para manter a umidade relativa inferior a 50%, a fim de evitar o início de corrosão ou seu posterior desenvolvimento.

O número de corpos-de-prova, em cada avaliação, não deve ser inferior

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