Relatório Recristalização

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Utilizando de água destilada como solvente, a qual em altas temperaturas tem a capacidade de solubilizar o ácido benzoico e em baixas temperaturas a de cristalizar o mesmo.

Pesou-se 1,00 g do ácido e transferiu-se para um erlenmeyer onde adicionou-se o solvente e agitou-se para solubilização do ácido e posteriormente submeteu-se o erlenmeyer a aquecimento afim de se obter a completa solubilização do ácido na água. Após total solubilização adicionou-se uma ponta de espátula de carvão ativado afim de remover as impurezas contidas na alíquota de ácido benzoico.

Após um período de aquecimento filtrou-se a solução afim de reter no papel de filtro o carvão ativado e as impurezas. Após a primeira filtragem adicionou-se água fervente ao erlenmeyer a fim de solubilizar cristais que estivessem ainda insolúveis, repetiu-se esse procedimento algumas vezes para remoção de restos de ácido benzoico contidos no erlenmeyer e no filtro. Após submeteu-se o filtrado a um banho de gelo onde observou-se a cristalização do ácido benzoico devido o resfriamento do mesmo. Após filtrou-se a vácuo para remoção da água e permitir aferir apenas a quantidade de ácido presente, o papel de filtro utilizado contendo os cristais ficou em secagem por uma semana, e após verificar-se a massa, viu-se que tinha sido recuperado apenas 0,30 g do ácido, ou seja, um rendimento de apenas 30%, um valor relativamente baixo, atribui-se então a baixa recuperação do ácido a alguns fatores como o baixo tempo o qual a solução foi submetida ao banho de gelo, a possibilidade de alguns cristais terem sido retidos no papel de filtro junto ao carvão durante a transferência, a existência de impurezas e ainda o erro ao realizar algum dos procedimentos.

5. CONCLUSÃO

Conclui-se que é importante o conhecimento na escolha de um solvente para dissolução de determinado soluto em certa temperatura. E que a recristalização é um processo fundamental para remoção de impurezas.

O rendimento obtido foi de 30% algo extremamente baixo, porém leva-se em consideração a inexperiência dos analistas ao executar o procedimento.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

(1) Santos, Danielle. Mozer, Thiago. Apostila de Química Orgânica Experimental I. Edição 2011, p. 16.