Relatório Ligações iônicas e moleculares II e Reações redox
Por: kamys17 • 12/11/2018 • 2.551 Palavras (11 Páginas) • 580 Visualizações
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Alem de demonstrar na pratica como algumas reações redox acontecem e como elas se relacionam com a fila de reatividade dos metais.
- Introdução:
Os agrupamentos atômicos que formam tudo que nos rodeiam podem ter propriedades muito diferentes. Substâncias como o dióxido de carbono, por exemplo, são gases em temperatura ambiente. Outras precisam de altas temperaturas para alcançar esse estado físico, como o cloreto de sódio. Este comportamento distinto, em compostos tão similares, só pode ser explicado pela existência de uma ligação diferente entre as partículas das duas substâncias
A ligação química, sendo a combinação entre átomos, moléculas e íons onde cada espécie química procura uma maior estabilidade está intimamente ligada ao rearranjo da estrutura eletrônica, ou melhor, dos elétrons dos átomos dentro de uma nova molécula. O potencial de ionização e a afinidade eletrônica são duas propriedades periódicas que podem nos auxiliar a compreender a natureza da ligação química. Lembremos, inicialmente, que o potencial de ionização é a energia requerida para retirar um elétron do átomo (PI) e a afinidade eletrônica é a energia liberada quando um átomo recebe um elétron. Em relação às ligações químicas, vale ressaltar que:
- Muito poucos compostos exibem ligação iônica e covalente puras;
- A maioria das ligações iônicas tem um certo grau de ligação covalente e vice-versa, transferem e compartilham elétrons;
- O grau do tipo de ligação depende da eletronegadividade dos átomos constituintes;
- Quanto maior a diferença nas eletronegatividades mais iônica é a ligação;
- Quanto menor a diferença nas eletronegatividades mais covalente é a ligação.
2.1- Ligação covalente:
É o compartilhamento de elétrons, que se dá pela interação entre átomos a fim de se tornarem estáveis. Isto se deve por os seus elétrons da última camada tenderem a preencher seus orbitais. Para tal finalidade, a ligação é realizada.
A ligação covalente resulta do compartilhamento de pares de elétrons entre os átomos. A formação de ligação resulta da atração entre esses elétrons compartilhados e os núcleos positivos dos átomos que participam da ligação. Considere por exemplo a formação da molécula H2 a partir de dois átomos de hidrogênio. À medida que os átomos se aproximam um do outro os elétrons isolados 1s de cada um dos átomos começam a sentir atração dos núcleos quando examinados as trocas de energia, o que é justificado pelo fato dos átomos ficarem juntos, pois os elétrons aproximam-se de outros núcleos positivos e são por estes também atraídos.
Quando dois átomos como o de hidrogênio compartilham um par de elétrons seus spins são emparelhados. Esse é um importante aspecto da ligação covalente, cada átomo de hidrogênio completa sua camada de valência adquirindo uma estrutura de Lewis como:
H* + H* H**H[pic 2]
Frequentemente utiliza-se um traço representando a ligação, de tal maneira que esta será representada por: H – H. esta é uma ligação simples; também é possível para o átomo compartilhar dois ou três elétrons:
Ligações Simples Ligações Duplas Ligações Triplas
H – H O=C=O ; N≡N
2.2- Ligação Iônica:
A ligação iônica é, fundamentalmente, a atração eletrostática entre um cátion e um ânion de um dado composto, ou melhor, é uma atração de natureza eletrostática entre dois ou mais íons (cátions e ânions), originados da transferência de elétrons entre os átomos ligantes. A ligação iônica se dá pela transferência de elétrons de átomos com baixa energia de ionização para átomos de alta afinidade eletrônica. Como resultado as forças eletrostáticas atraem os íons de carga opostas. /;
2.3- Condutibilidade elétrica:
Uma das formas de determinar se uma substância possui caráter ácido ou básico, foi estabelecida por Arrhenius onde, segundo ele, a substância que liberava H+ em meio líquido era considerada ácida e a que liberava OH- era considerada básica. Estas, por sua vez, constituíam uma solução aquosa, onde sua composição era formada por esses íons que eram liberados pelas substâncias. Posteriormente, a partir de experiências, pôde-se concluir que esses íons eram responsáveis pela condutibilidade elétrica de determinadas soluções aquosas onde o grau de ionização e o tipo de ligação intratômica, entre outros motivos, eram responsáveis pela condutibilidade e a intensidade desta. Quanto maior a quantidade de íons em uma solução melhor esta condutibilidade.
Geralmente os compostos inorgânicos possuem um alto grau de ionização, principalmente os que realizam ligação iônica, logo estes tendem a conduzir muito bem a corrente elétrica enquanto que os compostos orgânicos, também pelo fato de que grande parte desses compostos serem moleculares (realizam ligação covalente) tendem a conduzir muito pouco ou a não conduzir corrente elétrica. Mas, ainda assim, há compostos inorgânicos que conduzem pouco também; isto se deve ao fato de que estas substâncias possuem um baixo grau de ionização, onde em meio aquoso não liberam muitos íons (responsáveis por conduzir a corrente elétrica) como, por exemplo, o hidróxido de amônio.
- Objetivo:
Comprovar o conceito de dissociação eletrolítica através da observação da condutividade elétrica algumas soluções, distinguir eletrólitos fortes e fracos tendo como base a luz emitida pela lâmpada. E comprovar experimentalmente algumas reações de oxidação e redução.
- Experimental:
- Materiais e reagentes
- Placa de Petri
- Lâmpada de100w
- Eletrodos
- Espátula
- Pissete de H2O dest.
- Tubos de ensaio
- Estante para tubos
- Pipeta graduada (10mL)
- Pinça metálica
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