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O Pluralismo da Quimica Moderna

Por:   •  7/5/2018  •  2.558 Palavras (11 Páginas)  •  331 Visualizações

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O conhecimento primitivo é uma identificação perfeita. Depois de reconhecer o objeto, se tenta conhece-lo verdadeiramente, aí o problema epistemológico muda de natureza.

Uma analogia química nunca é superficial.

As características do objeto físico, foram um obstáculo par ao conhecimento do individuo quimico.

Os estudos modernos tem pequeno contato com o fato natural e imediato. Partem desse campo estreito para se desenvolverem em profundidade.

A analogia imediata não consegue se organizar, tornar-se realmente uma analogia química.

A visão de Baumé, era que a Natureza ofereceria o enquadramento dos estudos em química.

Partindo de uma analogia de primeiro exame, Baumé queria encontrar na combustão o principio de classificação das substancias. É sempre a mesma tendência para explicar o fenômeno químico por um fenômeno de certa forma mais imediato, mais geral, mais natural. Essa tendência é o oposto do caminho por onde a química moderna vai progredir. A experimentação química será fecunda quando procurar a diferenciação as substancias e não uma inútil generalização dos aspectos imediatos.

Para definir o metal Macquer afirma que ele é o que é, devido a sua maleabilidade. Ou seja, parte-se novamente da característica física imediata para decidir a classificação das substancias.

A ciência só progride por meio de uma critica muito firme e cautelosa das sensações imediatas. Em quimica a segunda idéia é sempre melhor.

O quimico capta a substancia após o fim da experiência.

Uma redução só pode ser completa e fecunda se se afastar a sedução as analogias imediatas e naturais.

A analogia química é sempre indireta. Sempre é uma analogia segunda que rompe, por função, a primeira contextura das relações fornecidas pelas observações físicas.

Capitulo 2

Pureza e composição

Em química o objeto não é tão imediato.

Só será possível dominar o caráter individual dos corpos materiais apreendidos na experiência comum se for possível classifica-los em essências separadas, bem seguras de guardar solidamente (a despeito das aproximações da experiência) as propriedades que os distinguem.

As substancias químicas são relativas uma as outras.

De fato, para extrair um corpo envolvido numa combinação, era preciso oferecer-lhe outro corpo com o qual ele deveria combinar-se de novo. Um elemento só poderia sair de uma combinação, para entrar em outra combinação.

Quanto mais simples forem os corpos, mais difícil será proceder a sua analise.

O isolamento das substancias nunca poderá ser completo, visto que a química é uma ciência de combinações.

Uma substancia química particular só pode ser individualizada através da atividade de certos reativos.

A composição exata é a prova da pureza dos elementos.

A ideia de composição química era confundida com a ideia de composição física.

Capitulo 3

A classificação dos compostos.

Tenta-se compreender o composto pelo simples, mas é para imediatamente caracterizar o simples por seu papel na síntese dos corpos compostos. A própria descoberta está mais sob a dependência da síntese do que da analise.

O fenômeno químico é um fenômeno provocado, e esse caráter da ciência artificial é muito profundo, pois nas pesquisas da química moderna é a própria substancia que deve ser de certo modo suscitada. Uma classificação química deve, sobretudo, levar não apenas a uma ordenação das experiências feitas mas também à criação de substancias novas.

A ideia que serve de ponto de partida é uma ideia de experimentação e não apenas a ideia que permite resumir uma experiência realizada ou classificar observações.

Vê-se que a analise de uma substancia particular não basta para conhecê-la com exatidão. Só a conheceremos de verdade quando lhe pudermos atribuir um lugar exato no plano orgânico da experiência total, quando tivermos fixado sua gênese e suas qualidades genéticas.

A ordem de preparação das substancias novas não corresponde a um caráter puramente acidental, ela indica uma filiação verdadeiramente real numa ciência que cria seu objeto.

O substancialismo atrapalha o desenvolvimento químico.

Constrói se uma estrutura artificial, para se entender uma estrutura natural.

O estudo extensivo das substancias é importante. É pelo todo que se compreendem as partes.

Só se conhece uma substancia, a partir do momento que se descobre o lugar dela num plano.

As substancias novas não correspondem a seres encontrados pela observação, mas a seres realizados por uma experiência acoplada a uma teoria.

As qualidades naturais só levam a uma classificação provisória e que as qualidades genéticas fornecem o verdadeiro plano intelectual ao fornecer o próprio plano da ação criadora

Capitulo 4

A classificação linear dos elementos.

Parece que o pensamento não pode aceitar que elementos químicos diferentes permaneçam incomparáveis. Ou seja, a química não pode ser um ciência de objetos heteróclitos, tem de encontrar razões de unidade. Essa razões de unidade são precisamente as diversas reações mutuas das substancias elementares. Com te indica muito bem que a constituição das famílias depende das combinações. Ele se opõe ao substancialismo imediato, a essa filosofia estreitamente realista que julga achar em determinada substancia a raiz profunda e única de todas as suas qualidades.

Um elemento particular se classifica numa determinada família não pelo conhecimento de sua característica bem determinada e destacada, e sim pela soma de suas propriedades sintéticas.

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