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Análise Volumétrica

Por:   •  25/4/2018  •  1.899 Palavras (8 Páginas)  •  289 Visualizações

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experiência

Encontravam-se na bancada 2 vidros de relógio contendo amostras de solo umedecidas.

Os papéis de tornassol azul e vermelho foram colocados em contanto com as soluções. Em seguida, anotou-se o que aconteceu com os papéis.

Retiraram-se os papéis e a fita de pH foi posta em contato com as soluções. Em seguida, anotou-se o que aconteceu com a mesma.

Uma tabela foi construída com os resultados.

Observa-se que todas as vidrarias foram lavadas após o término dos experimentos.

2 - Resultados

2.1 – Padronização da solução de NaOH (Primeiro experimento)

Após os cálculos, encontrou-se que a normalidade da solução de NaOH é de 0,7385.

2.2 – Porcentagem em peso de ácido acético no vinagre (Segundo experimento)

Utilizando o resultado anterior, encontrou-se que a porcentagem em massa de ácido acético no vinagre utilizado foi de 6,77%.

2.3 – Análise de acidez ou basicidade de amostras de solo (Terceiro experimento)

Cada amostra de solo comportou-se de maneira distinta mediante análise por papel tornassol e fita de pH. Os resultados estão ilustrados na Tabela 1.

Tabela 1 – Cor ou numeração que cada indicador adquiriu em ambas as amostras

Indicadores Resultados

Amostra 1 Amostra 2

Papel tornassol azul Azul Vermelho

Papel tornassol vermelho Azul Vermelho

Fita de pH 10 1

3 – Discursão dos resultados

O primeiro experimento consistiu em descobir a normalidade da solução de NaOH fornecida no laboratório [1]. Para isso, foi utilizado 0,5 gramas de ácido oxálico diluído em 50 mL como solução-padrão e também os conceitos de titulação ácido-base. Após realizado o procedimento, foi obtido o volume de NaOH utilizado na reação de neutralização, possibilitando por meio de cálculos a padronização exata da solução contendo a base.

Os cálculos foram feitos a partir dos conceitos de equivalente químico (E), número equivalente (neq) e normalidade (N). Tendo em mãos a massa molar (MM) do ácido oxálico e o seu número de hidrogênios ionizáveis foi possível calcular o equivalente químico. Este, por sua vez, possibilitou encontrar o equivalente químico, pois a massa de ácido oxálico era conhecida. Finalmente, calculou-se a Normalidade da solução de NaOH por meio da divisão entre o Número Equivalente e o volume de solução de NaOH que foi usada [2].

Par uma melhor exatidão da Normalidade procurada, o experimento foi feito em duplicata [3]. Desse modo, o resultado obtido foi a média entre as normalidades encontradas em cada experimento, que foi 0,7385 N. Com a padronização já feita, ela pode ser utilizada como solução-padrão para o próximo experimento.

O segundo experimento também envolveu uma titulação ácido-base. O objetivo foi calcular a massa de ácido acético presente no vinagre. Para tanto, foi utilizando a solução de NaOH de normalidade definida como titulante. Após o termino da titulação, observou-se o volume de NaOH utilizado. Com isso, foi possível fazer os cálculos para encontrar a massa requerida.

Como na primeira experiência, foi utilizado os conceitos de equivalente químico e número equivalente. Com este em mãos, foi possível calcular a massa de ácido acético. Além disso, através de uma simples regra de três, encontrou-se a porcentagem em massa do ácido no vinagre. O experimento foi realizado em duplicata, como já dito antes, para aumentar a sua exatidão.

O resultado encontrado foi de 6,77% em massa de ácido acético no vinagre. Entretanto, o valor de acidez que informa no rótulo é de 4% de acidez. Tal diferença pode ter ocorrido por diversos motivos. Entre eles, tem-se os erros dos instrumentos e também os erros pessoais, principalmente pela falta de experiência na área [4]. Além disso, no início da experiência a torneira da bureta não estava devidamente regulada, o que pode ter acarretado em uma pequena variação do volume encontrado do titulante, afetando diretamente os cálculos.

O terceiro experimento foi uma análise de solo. O objetivo deste foi determinar a acidez ou basicidade de duas amostras de solos diferentes utilizando indicadores de pH. Foi empregado papel azul tornassol, papel tornassol vermelho e uma fita de pH.

O tornassol azul é um indicador solúvel em agua e retirado de líquens. Quando em contato com um solução ácida, ele apresenta uma cor avermelhada. Já o tornassol vermelho muda a coloração para azul quando entra em contato com uma base. A fita de pH mostra a numeração contendo o pH da solução[2] [3]. Soluções com pH maior que 7 são consideradas básicas, enquanto que as menores que 7, são consideradas ácidas. [4]

Na primeira amostra de solo o papel tornassol azul continuou com a mesma coloração, o que indica que a solução é básica. Tal fato é corroborado pela transição da cor vermelha para azul do tornassol vermelho. A fita de pH indicou 10 dando a certeza de que a amostra de solo é básica.

Já na segunda amostra de solo ocorreu o oposto. O papel tornassol azul apresentou uma coloração avermelhada, enquanto que o tornassol vermelho não mudou de cor, indicando então acidez da amostra. A fita de pH confirmou as informações experimentais, apresentando numeração 1.

4 – Conclusão

A partir da prática, pode-se relembrar vários conceitos usados em soluções bem como entender melhor o processo de titulação. O experimento também proporcionou a oportunidade de visualizar a ação dos indicadores de pH (fenolftaleína, papel tornassol azul, papel tornassol vermelho e fita de pH), mostrando suas diversas aplicações.

A porcentagem em massa de ácido acético encontrado no vinagre foi de 6,77%, um valor diferente do indicado no rótulo (4%). Tal erro pode ser explicado pelo erros e incertezas associados ao método, aos utilizadores da técnica e da vidraçaria [4]. Além disso, parte do erro também pode ser devido a uma pequena desregulação na torneira da bureta, a qual estava muito frouxa. Nas amostras de solo ocorreu tudo dentro do previsto, sem nenhuma contradição nos resultados obtidos com

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