VOLUMES DE QUÍMICA
Por: Salezio.Francisco • 7/4/2018 • 794 Palavras (4 Páginas) • 383 Visualizações
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Posteriormente às aferições de massa, medida e estimação de volume dos sólidos regulares, suas respectivas densidades foram calculadas mediante a relação a seguir:
em que densidade é dada em (g/cm3), massa em (g) e volume em (cm3).[pic 2]
Tabela 5 – Tabela de comparação de densidades
Material
D(g/cm3)
m(g)
Vm(cm3)
D (Literatura) (g/cm3)
Al
±2,713
17,2035
±6,340
2,700
Cu
±8,890
55,8492
±6,282
8,960
Latão
±8,439
52,3329
±6,201
8,500
Fe
±7,770
27,3595
±3,521
7,870
A densidade exprimida experimentalmente foi comparada com os dados teóricos de Lide (2005), e neste sentido, percebe-se uma proximidade grande, levando em consideração o erro absoluto da proveta (± 0,05 mL), utilizada para a verificação do deslocamento de volume comparado à base (sem adição de metal/liga metálica ao sistema) de 30 mL, utilizada no experimento. Outro fator importante que converge ao erro experimental é a oxidação dos metais e ligas metálicas usadas.
PARTE 2
Como há a impossibilidade métrica de se aferir as dimensões de sólidos irregulares, a técnica utilizada para este experimento consiste em pesar as espécies sólidas e submergi-las em água e verificar o deslocamento de volume, para que posteriormente, o cálculo da densidade seja feito. Para tal, temos a tabela descritiva abaixo que exprime os resultados experimentais:
Tabela 5 – Tabela de comparação de densidades dos sólidos irregulares
Material
D(g/cm3)
m(g)
Vm(cm3)
D (Literatura) (g/cm3)
Plástico
±2,019
10,0938
±5,000
2,200
Pedra
±2,539
5,0776
±2,000
2,600
A partir dos dados encontrados, é impossível fazermos qualquer tipo de julgamento sobre a constituição química das substâncias, portanto, partiu-se do pressuposto das propriedades específicas dos materiais afim de que, consigamos supor, ou ainda, identificar, a natureza do material. Para tal, descreveremos a metodologia na Parte 3 das atividades experimentais.
PARTE 3
A partir das bases comparativas de Lide (2005), temos que o material plástico, se aproxima da densidade estipulada para o politetrafluoretileno, material plástico de alta densidade (2,200 g/cm3).
Quanto à pedra, estima-se que sua composição seja próxima a da gnaisse (feldspato alcalino, quartzo, biotita e hornblenda), cuja densidade é de 2,6 g/cm3 (LIDE, 2005). Como a rocha é uma mistura de minerais, dificulta-se ainda mais sobre a emissão de juízos técnicos em relação a sua composição, visto que, as porcentagens dos minerais são diferentes para amostras diferentes.
PARTE 4
Para este experimento, utilizamos um recipiente de grande capacidade de aferição de volumes, o picnômetro. É de suma importância que este instrumento seja manuseado sem que haja contato direto com as mãos do operador, para que não haja nenhum tipo de contaminação do vidro com substâncias secretadas pela pele, o que tecnicamente prejudicaria a leitura da massa real do recipiente. Com atenção aos devidos cuidados, o picnômetro de 25 mL foi pesado diretamente, sem nenhum tipo de conteúdo, para a obtenção da massa seca de 16,9211g.
Dois líquidos foram introduzidos no picnômetro para que suas densidades pudessem ser obtidas. Estes dois líquidos, foram postos em momentos distintos, com a garantia de que o recipiente estava completamente seco, para não prejudicar as medidas posteriores. Todo o experimento foi realizado com líquidos a 24,5°C. Na tabela abaixo, segue dados experimentais obtidos:
Tabela 6 - Medidas no picnômetro
Picnômetro H2O
Picnômetro C2H5OH
Massa (g)
49,1592
42,4125
Diferênça de Massa (g)
±32,2381
±25,4914
Densidade 24,5°C g/cm3
±0,9972
±0,7885
Volume cm3
±32,3302
±32,3302
Os dados da literatura, apontam que o etanol, a 24,5°C, possui uma densidade de 0,7849 cm3, e os dados experimentais estão a valores aproximados a 0,7885 cm3, ou seja, dentro de um limite tolerável para o erro absoluto do picnômetro. Porém, há um fator importante que deve ser ressaltado na análise comparativa da densidade do etanol, a sua evaporação. Casas centesimais de massa podem ter sido alteradas em decorrência da evaporação do líquido.
PARTE
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