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A Análise sistemática de cátions

Por:   •  3/12/2018  •  1.374 Palavras (6 Páginas)  •  525 Visualizações

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3.2 PROCEDIMENTOS

Amostra 1(1)

Num tubo de ensaio foi adicionado dez gotas da solução problema. Após a adição da primeira gota de HCl(aq) houve a formação de um precipitado branco, seguido da adição levemente em excesso de mais sete gotas do ácido. Após o sistema sedimentar, a maior parte do ácido foi decantada e em seguida foi adicionado 3 ml de água destilada. Com a ajuda da pinça de madeira, o tubo foi para o banho-maria e permaneceu em constante aquecimento em torno de cinco minutos. Ao retirado do banho-maria, observou-se que ocorreu a dissolução do precipitado em água fervente. Com o teste de confirmação, feito com uma gota da amostra original, em outro tubo de ensaio e usando ácido sulfúrico confirmou a presença de íon chumbo no composto, ao formar um precipitado branco de sulfato de chumbo.

Para as outras reações de confirmação, foi utilizado iodeto de potássio e cromato de potássio, na qual nos dois sistemas houve a formação de um precipitado amarelo vivo, de iodeto de chumbo e cromato de chumbo, respectivamente.

Amostra 2(1)

Após adicionado dez gotas da amostra sob análise num tubo de ensaio, uma gota de ácido clorídrico fez o sistema precipitar. Juntou-se um leve excesso de sete gotas de HCl no tubo e que depois de sedimentado, a maior parte foi decantada para a adição de 3 ml de água destilada. Novamente com a ajuda de uma pinça de madeira o sistema foi para o aquecimento no banho-maria, onde mesmo cerca de cinco minutos depois não ocorreu a liquefação do precipitado. Então, foram adicionadas dez gotas de hidróxido de amônio no tubo, sobrevindo a dissolução do precipitado e a confirmação da presença de íon prata na solução, feita com uma gota da amostra original, em outro tubo de ensaio e usando hidrogenofosfato de sódio, onde surgiu fosfato de prata na forma de um precipitado amarelo.

Para as outras reações de confirmação, foi utilizado iodeto de potássio e cromato de potássio, onde no primeiro ocorreu a formação de um precipitado amarelo de iodeto de prata e no segundo se formou um precipitado de cromato de prata com coloração vermelho escuro.

4 RESULTADOS E DISCURSÕES

O uso de ácido clorídrico como agente reativo facultou na formação dos cloretos insolúveis de chumbo – PbCl2 – e de prata – AgCl – na forma de respectivos sedimentos. Ainda sobre o ácido, outra aplicação envolvida com as soluções problema é, por efeito do íon comum, deslocar o equilíbrio no sentido dos produtos, ou seja, para a formação dos precipitados.

A leve junção em excesso de HCl(aq) sobre as amostras nos tubos de ensaio servia para favorecer as solubilidades dos cloretos, pois, quando se trata do cloreto de prata, este composto possui uma ínfima solubilidade em água, ainda que o solvente esteja a elevada temperatura; enquanto que o cloreto de chumbo é mais solúvel, e o aumento da temperatura beneficiou a dissolução do composto, como observado durante a atividade prática.

Seguindo com o processo, agora trabalhando com o AgCl(s) não dissolvido após o banho maria, a adição de NH4OH sob o precipitado foi realizada pois o cloreto de prata é solúvel em amônia, numa reação que forma um íon complexo solúvel incolor em solução aquosa, denominado de diaminoprata, apresentada a seguir:

AgCl(s) + 2NH4OH ←→[Ag(NH3)2]+(aq) + Cl-(aq) + H2O(l)

5 CONCLUSÕES

Uma observação deixada pelo experimento é que técnicas básicas de laboratório se qualificam como grandes auxílios para o profissional da área de química no estudo e identificações de compostos em amostras desconhecidas através de características como: coloração de sólidos, desprendimentos gasosos, diferenças de solubilidades; seja para recursos acadêmicos ou em escala industrial.

Sobre solubilidade, pontos que merecem atenção são as divergentes interações entre os compostos com determinadas substâncias e seus diferentes graus de dissolução entre cátions com ânions análogos.

6 REFERÊNCIAS

DANTAS, J. M. Uma interpretação microscópica para a análise sistemática de cátions. 2006. 121 f. Tese (Doutorado em Química) – Instituto de Química, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006.

HENRIQUE. Análise dos grupos I e II de cátions. 2014. Disponível em: http://mundoquimico.com.br/analise-dos-grupos-e-ii-de-cations/>. Acesso em: 2 de outubro de 2017.

LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. 4. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.

O’CONNOR, R. Fundamentos de Química. 1. ed. São Paulo: Harbra, 1977.

SKOOG, A. D. et al. Fundamentos de Química Analítica. São Paulo: Thomson, 2006.

VOGEL,

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