Projeto Integrador Cabeamento Estruturado

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2 OBJETIVO

O objetivo fundamental de uma rede de comunicação é permitir a troca de informações com qualidade, segurança e agilidade, mas convenhamos que, uma rede mal planejada ou mal estruturada é sinal de problemas e dificuldades no futuro.

De fato, ter uma rede com o seu cabeamento todo estruturado, padronizado, e normatizado, trará inevitavelmente benefícios, pois esta estará apta para, atender algumas das prováveis exigências da rede como expansão e movimentação dos pontos físicos, aceitar toda e qualquer mudança quando necessária, facilitando o acesso as soluções e possivelmente comprometendo o mínimo dos trabalhos realizados, e ainda proporcionar acesso a vários sistemas e/ou padrões de comunicação como dados, voz, imagens, entre outros.

Este projeto em si tem por objetivo a implementação de uma rede local de dados, prontificada a atender uma empresa de pequeno ou médio porte, onde esta poderá usufruir de toda uma infraestrutura trabalhada a partir de um sistema de cabeamento estruturado de rede lógica completo, incluindo todas as passagens (eletrodutos, eletrocalhas, conduletes) para o cabeamento, cabos já lançados, conectorização, identificações, testes para assegurar que o cabeamento instalado suportará tecnologias atuais e emergentes, como a Gigabit Ethernet, seguindo as principais normas técnicas que abrangem o sistema de cabeamento estruturado visando garantir a qualidade dos serviços executados, sua compatibilidade com os sistemas atuais e futuros.

3 ESCOPO FUNCIONAL DO PROJETO

Como escopo funcional deste projeto, apresentaremos a implantação de uma rede local (LAN) cabeada desde a fase de escolha do local, implementando um sistema de cabeamento estruturado, abrangendo em seus respectivos tópicos, o início do projeto que detalhará a estrutura física do local bem como suas medidas e divisões, o andamento do projeto que detalhará o que consta em cada espaço bem como o objetivo e a função de cada espaço, e o por fim, um breve descritivo quanto a testes, análises, riscos e custos do projeto.

4 PROJETO REDE LAN

O projeto da rede lógica foi desenvolvido para um único prédio com um único cômodo, de área construída em torno de 420m2 (35m2 de sala de espera, 19m2 de recepção, 295m2 para atendimentos, 16m2 de banheiro para clientes, 12m2 de banheiro para funcionários, 06m2 de sala para equipe da operadora, 12m2 de sala de Data Center, 12m2 para sala de T.I., E 12m2 para sala da administração), em salas provisórias onde irá dispor de todas as passagens (eletrodutos, eletrocalhas, conduletes e uniduts) para o cabeamento, cabos utp categoria 6 e fibras ópticas já lançados, conectorização, identificações, bancadas, cadeiras, racks e equipamentos, distribuídos em salas ou repartições (divisórias), seguindo e atendendo a normas e/ou padrões, visando atender e disponibilizar serviços com qualidade, segurança e garantia. Haverá a necessidade de instalação de piso elevado com chapas de aço eletrostáticas para datacenter e sala da Divisão de Tecnologia da Informação, montagem de racks de cabeamento estruturado e a instalação de no mínimo 60 pontos de rede. Materiais para cabeamento estruturado como conectores macho e fêmea RJ45, cabo UTP/CAT6, Patch Panel e Patch cords serão adquiridos com o mesmo fabricante e atendendo aos mesmos padrões.

4.1 Descrição sumária

A rede lógica proposta para este projeto abrange uma repleta e qualificada combinação de equipamentos distribuídos e localizados por ambientes funcionais, onde cada equipamento seja ele ativo ou passivo se encontrará em local sugerido pela norma ou padrão.

A origem do cabeamento se dará a partir de uma sala central de equipamentos, onde terá dois racks de 24Us com equipamentos como servidores, patch panels, switches e organizadores atendendo a uma sequência de estrutura sugerida pela norma.

A área de atendimento, dispõe de dois armários de telecomunicações que auxiliarão o distribuidor central contendo também equipamentos como patch panels, switches e organizadores, facilitando a manutenção, distribuição, localização e substituição de ativos ou passivos quando necessário, e possibilitando uma possível e futura expansão.

Passagens disponíveis para cabeamento, referindo-se a eletrocalhas, eletrodutos, conduletes e uniduts estarão visíveis no canto superior ou no alto de cada parede e/ou divisória.

As eletrocalhas estarão a 50 cm do fôrro e a 20 cm da parede sustentadas e fixadas por um suporte denominado mão francesa, os eletrodutos auxiliarão dando continuidade nas passagens dos cabos, a partir de conexões feitas diretamente nas eletrocalhas presos e fixados por um unidut cônico de 1” no interior da eletrocalha, vindo de encontro e descendo paralelo as paredes, novamente presos, desta vez por parafusos e abraçadeiras do tipo “D”. Quando necessário for emendar um eletroduto a outro para alcançar uma determinada medida ou uma terminação, serão utilizados uniduts do tipo reto de 1” para realizar a conexão. Ao final dos dutos, serão encaixados em algumas situações, conduletes de 1” em alumínio, com tampas também em alumínio para duas posições do tipo RJ-45, no caso dos access points por exemplo. Já em outras situações serão utilizadas caixas de sobrepor 4x2 ou 4x4 para 6 posições RJ-45, no caso das bancadas ou estações de trabalho por exemplo.

Quanto as tomadas de rede lógica, ficarão a 30 cm do chão conectadas diretamente as terminações dos eletrodutos evitando qualquer exposição do cabo, procedimento este padrão para as bancadas e mesas com estações de trabalho, outras tomadas serão instaladas em outras ocasiões para atender aos APs e as impressoras por exemplo, totalizando 25 tomadas lógicas entre modelos com 2 (duas) e 6 (seis) posições.

Quanto a mobília, 22 bancadas de 3 posições e 120 cadeiras farão parte da área de atendimento, mais algumas mesas e cadeiras para outros setores do prédio.

4.2 Tecnologias Utilizadas

O cabeamento lógico proposto pelo projeto, utilizará cabos par trançados utp de categoria 6 por ser mais adequado para trabalhar com tecnologia Gigabit e por possuir taxas de transmissão em torno de 1gbps, fibras ópticas do tipo multímodo de índice gradual por serem as mais aplicadas em redes locais e por determinarem com que os raios de luz percorram caminhos diferentes, com velocidades diferentes, e cheguem à outra extremidade da fibra ao mesmo tempo praticamente, aumentando a banda