PIM I - A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DIGITAL NO SÉCULO XXI
Por: Sara • 30/1/2018 • 3.772 Palavras (16 Páginas) • 355 Visualizações
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A solução educacional para a criança carente não é a educação especial. Mesmo os processos de avaliação para identificar as dificuldades de ordem cognitiva e afetiva não podem utilizar os instrumentos tradicionais. Essa população exige uma proposta mais criativa, uma educação alternativa, que podem ser incrementada com tecnologias de ponta.
Este projeto basicamente consiste na implantação de uma ONG para crianças carentes matriculadas em escolas públicas. O objetivo da ONG seria promover ações com foco na inclusão digital e nas questões ambientais, como descarte correto de resíduos e consumo consciente.
Pensando sobre a importância do ensino de informática e sustentabilidade para crianças, criaremos uma ONG para que as crianças carentes tenham acesso à Era Digital e mais consciência com os problemas ambientais que o mundo vem enfrentando.
- IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA PARA AS CRIANÇAS
A utilização de recursos tecnológicos na sala de aula tem sido muito discutida. Aos poucos, as escolas estão implantando a informática em seus currículos, dando aos alunos as primeiras noções do mundo da informatização.
Nas aulas, temos visto os alunos utilizarem programas específicos para escreverem textos, elaborarem listas e cálculos de suas despesas, organizarem agendas, e fazer slides para apresentar algum trabalho.
É ótimo que a tecnologia tenha chegado ao âmbito escolar, mas se o assunto fosse levado mais a sério, os benefícios seriam muito maiores.
Crianças e jovens tem se utilizado desses recursos tecnológicos mais como forma de diversão do que em benefício de aprendizagens significativas.
É claro que a diversão faz parte de uma vida saudável, e os jogos eletrônicos e vídeo games são grandes responsáveis por isso. Além desses, as salas de bate-papo também são muito utilizadas, fazendo com que todos tenham oportunidade de interagir virtualmente com seus amigos.
Mas se tais recursos fossem trabalhados de forma mais eficiente, poderia ser uma das formas de transformação da educação.
Muitos professores ainda não se encontram capacitados para lidar com os alunos em aulas informatizadas, pois tais atividades exigem habilidades profissionais específicas. Além disso, como criar, planejar estratégias ligadas a uma forma de trabalho que ainda não se domina por completo?
As escolas deveriam repensar essas práticas, levando para o processo ensino/aprendizagem projetos que oportunizem o enriquecimento da troca de informações, já que através da internet podemos ter contato com o mundo.
Em aulas de história e geografia, por exemplo, os alunos podem visitar os países, os pontos turísticos, museus etc...
Existem inúmeros conteúdos que podem ser trabalhados através da internet.
Projetos que desenvolvam a sustentabilidade, recursos tão necessários para o planeta, também proporcionam melhores condições de aprendizagens e conscientização sobre os problemas da natureza, que tem ocasionado problemas para o homem.
Bom seria se, ao invés de ficarem decorando vocabulários em inglês ou espanhol, que os alunos tivessem a oportunidade de conversar diretamente com estudantes de outras escolas do mundo, nas salas de bate-papo. Com certeza, o aprendizado de outra língua teria muito mais significado e aconteceria de forma mais eficiente.
A informatização e os avanços tecnológicos precisam ser encarados de forma mais séria, visando transformações de atitudes, exercício da cidadania, conscientização das responsabilidades sociais de cada um.
- IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL NO AMBIENTE ESCOLAR
Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores são as chances de despertar a consciência pela preservação ambiental.
Por isso têm sugerido que a educação para uma vida sustentável deve começar já na pré-escola.
Mas para tanto é necessário a utilização de um meio eficaz que possa sensibilizar as crianças não só a preservação do planeta, algo muito complexo para os pequenos aprendizes, mas se apropriar de atitudes que venham a colaborar para a sustentabilidade de forma lúdica.
Para as crianças, brincar é coisa séria, as brincadeiras são dotadas de sentido além de colaborar para o desenvolvimento mental, físico e social. É também uma forma de autoterapia para a criança, além de servir como linguagem - um simbolismo que substitui as palavras.
Nem sempre as crianças são capazes de se expressar verbalmente e utilizam a brincadeira para formular e assimilar aquilo que se tem experiência.
Sendo assim, aqui são apresentadas algumas sugestões de preservação e sustentabilidade e alguns recursos que podem ser utilizados para a realização de um trabalho envolvendo ecologia e ludicidade para as crianças, ou seja, desenvolver o conhecimento, a compreensão, as habilidades e a motivação dos aprendizes para adquirir valores, mentalidades e atitudes necessários para lidar com questões e problemas ambientais para ajudá-las a encontrar soluções sustentáveis.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, documento elaborado pelo MEC (Ministério da Educação) em 1998, tem o objetivo de auxiliar os professores da Educação Infantil, pois, explica que os mitos, as lendas, as brincadeiras, o faz-de-conta, podem ser instrumentos utilizados pelo professor para esclarecer junto às crianças fenômenos da natureza e da sociedade, a diversidade de culturas e crenças entre os povos, a geografia e hidrografia dos lugares, questões sobre o céu, o tempo e o espaço, entre outros.
A união da Educação Ambiental e da Educação Infantil é primordial para criar uma nova geração que conheça e compreenda a natureza, tratando-a com respeito e admiração, reconhecendo-se parte integrante dela, revendo a forma como o homem vem tratando o meio ambiente.
- PROCEDIMENTOS PARA MONTAR A ONG
Para constituir uma associação sem fins lucrativos, deve-se reunir pessoas interessadas e dispostas a juntar esforços para atingir as finalidades para a qual ela será constituída. Lembramos que para a constituição da associação é necessário um número mínimo de dois associados e não há limite máximo previsto por lei.
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