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Integração e interoperabilidade de redes móveis: Associação e handover

Por:   •  30/9/2018  •  2.668 Palavras (11 Páginas)  •  276 Visualizações

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2.1 Interoperabilidade dos dispositivos móveis

A grande incidência no desenvolvimento de novas tecnologias tem se espalhado intensamente pelo globo. Mas como integrar imensa quantidade de tipos de tecnologias? Diante dessa questão o termo interoperabilidade foi inserido no contexto electrónico. Tal termo refere-se à integração dos dispositivos móveis como: smartphone, tablets, netbooks, TVs com internet dentre outros, sobretudo em redes sem fio e dispositivos com wi-fi integrados, eles formam uma grande chave de disseminação da informação pelo Mundo. A busca por dispositivos capazes de adaptarem-se a um número maior de tecnologias tem sido a questão da actualidade, no momento em que os serviços descentralizados transformam a internet numa necessidade quase que essencial para muitos usuários. Já existem estudos recentes sobre tais dispositivos. Pesquisas desenvolvidas por órgãos competentes com BBCi, W3C e Open Mobile Alliance (tv digital, web e móveis respectivamente) concluíram que arquivos com formato JPEG e AAC são comuns nos 3 tipos de tecnologias citadas. O sonho de visualizar grandes tecnologias unidas em prol da disseminação da informação torna possível o investimento na interoperabilidade. Outro aspecto a ser analisado é fato de que o aprimoramento de interfaces com multiplicidade de recursos tecnológicos deve seguir o ritmo de inovação das existentes e o surgimento de outras novas. (IDEM)

2.2 Tipos de integração e interoperabilidade dos dispositivos móveis

Existem dois tipos a saber, segundo BAW, (2006):

- DNLA

- (RDF) Resource Description Framework

2.2.1 DNLA (Aliança para Redes Domésticas Digitais)

A criação da DNLA (Aliança para Redes Domésticas Digitais) que elabora planos para integração de dispositivos electrónicos em redes domésticas tem como meta permitir que o usuário acesse a TV, por exemplo, através do seu smartphone sendo necessário para que isso ocorra, que os dois equipamentos apenas estejam conectados á mesma rede.

2.2.2 (RDF) Resource Description Framework

Visa propiciar que aplicações reconheçam actualizações realizadas por outras aplicações evitando, sempre que possível, o uso de repositórios privados

- Handover

O Handover ocorre quando uma chamada tem que ser passada de uma célula para outra à medida que o utilizador se move entre células.

Quando um terminal móvel se movimenta através de células diferentes, enquanto uma conversação está sendo realizada, a chamada é automaticamente transferida para um novo canal pertencente à nova estação rádiobase.

Num "hard" handover tradicional, a ligação com a célula actual é quebrada primeiro e só depois é feita a ligação à nova célula. Chama-se a isto em inglês "break-before-make" handover o que poderia ser traduzido por “quebrar antes de fazer” mas o utilizador praticamente não se apercebe disso.

Uma vez que todas as células no CDMA usam a mesma frequência, é agora possível fazer a ligação à nova célula antes de deixar a célula actual. Isto é conhecido como "makebefore- break" ou "soft" handover. Este tipo de handover permite o telemóvel ligue a mais do que uma célula (Fig.1) e requer muito menos potência, o que reduz a interferência e aumenta a capacidade. (MANI, (2006)).

[pic 1]

Fig. 1 – Soft handover

Fonte: http://www.infopedia.py/apoio/recursos/jbs00168.jpg

- Tipos de handover

Para ZHU, (2006): Existem dois tipos de handover a saber:

- Hard Handover

- Soft Handover

3.1.1 Hard Handover

Neste tipo de handover, a móvel esta conectado a apenas uma célula de cada vez. Este tipo de handover causa interrupção (imperceptível para voz e perceptível para dados) no serviço.

Exemplos: no sistema GSM (Inter Frequency Hard Handover –Inter System HardHandover),

No sistema WCDMA (Intra Frequency Hard Handover – InterFrequency Hard Handover)

3.1.2 Soft Handover

Neste tipo de handover, o móvel pode estar conectado a mais de uma célula ao mesmo tempo, sendo assim, não causa interrupção do serviço.

- Procedimentos de Handover

De acordo WANDERLEY, (2005). Basicamente, o procedimento de handover pode ser dividido em duas fases principais:

4.1 Fase 1: Detecção, Atribuição e Transferência. Nesta fase, a detecção de mobilidade (i.e., a identificação da necessidade de se iniciar um handover), a alocação e atribuição de um novo canal de comunicação, assim como a transferência do sinal de rádio da antiga para a nova estação base são executados.

Fase 2: Actualização. Durante essa fase, elementos de rede que mantém a informação de localização do computador móvel são notificados e actualizados de modo que o tráfego de pacotes possa ser direccionado para a nova localização. Diversas técnicas de optimização podem ser empregadas nesta fase de modo a reduzir a latência e perda de pacotes durante esse procedimento de actualização.

A Fase 1 é executada no nível de enlace e depende da tecnologia sem fio adoptada, enquanto a Fase 2 é o principal foco dos protocolos de mobilidade que actuam na camada de rede (protocolos de mobilidade baseados em IP). Uma vez que essas fases são independentes e ocorrem em diferentes níveis, não há necessariamente uma sincronização quanto à sequência de execução das tarefas nessas duas fases. Por um lado, a Fase 2 pode ocorrer em consequência da Fase 1, no caso em que o dispositivo móvel perde subitamente a conexão com o ponto de acesso e inicia o handover (na camada de rede) quando já está conectado com o novo ponto de acesso (na camada de enlace). Por outro lado, a Fase 2 pode iniciar antes mesmo da Fase 1, quando o dispositivo móvel ou o ponto de acesso (ou ambos) possuem alguma forma para prever um candidato a um novo ponto de acesso e podem,

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