INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL

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YASMINE DE MELO LEITE

TEXTO ACADÊMICO

INFORMÁTICA E SOCIEDADE

Texto Acadêmico apresentado à Universidade Federal de Ouro Preto, como requisito parcial da Disciplina Informática e Sociedade, 1º Período do Curso Sistemas de Informação.

Docente: Profa. Ma. Daniela Dias

JOÃO MONLEVADE

2017

INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL

Existem duas formas de abordar a inclusão digital, uma é a posse de uma tecnologia digital pela população e a outra é o uso dessa tecnologia como fonte de informação e convívio social. Uma pessoa que possui um aparelho com conexão a internet pode não ser interpretada como inclusa digitalmente se, além disso, não estiver inserida digitalmente, isso seria: A tecnologia fazer parte de seu ambiente social, político e econômico. A conexão com a internet deve proporcionar conhecimento e uma mudança no modo de vida.

Por enquanto no Brasil são feitas mais pesquisas em relação ao acesso a internet do que como a população a utiliza. Sabe que, em pesquisa divulgada em 2016, pelo IBGE, 57,5% da população com 10 anos ou mais acessa a internet. Em outra pesquisa da Alliance For Affordable (A4AI), que analisa os investimentos em políticas públicas que visam o acesso da população a internet, o Brasil ficou em sétimo lugar em países pesquisados da América Latina, tendo apenas 51,05 em pontuação de investimento de políticas públicas.

O maior problema que faz com que quase metade da população não tenha acesso a internet é a infraestrutura, uma explicação seria o grande território do Brasil, que faz com que o processo de implantação de fibra óptica seja mais lento, porém o maior agravante ainda é a falta de investimento público. As medidas para inclusão digital começaram, e ainda continuam sendo feitas em maioria por políticas públicas municipais, estaduais, e ONGs, são iniciativas isoladas, a maioria optou pela criação de telecentros como forma de oferecer acesso a internet gratuita à população.

        Uma grande aposta na expansão de acesso a internet no Brasil seriam os pequenos provedores, recentemente a Anatel buscou diminuir burocracias para que esses pequenos provedores possam ter mais facilidade de expandir seus serviços de telecomunicações. Provedores com até cinco mil clientes não precisarão mais de licença, mas deverão manter a Anatel comunicada de suas operações.

        Durantes os anos houve um aumento significativo na porcentagem de acesso à internet no Brasil, a taxa era de 8,31% em 2001 e passou para mais da metade em 2017, contudo um avanço lento que deve ser acelerado, pois o aumento do acesso à informação é fundamental para um maior desenvolvimento da educação, diminuição de fronteiras socioeconômicas e avanços tecnológicos no país.