TRABALHO PRÁTICO DE FUNDAÇÕES
Por: kamys17 • 19/1/2018 • 1.611 Palavras (7 Páginas) • 351 Visualizações
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A sondagem utilizada foi realizada ela Empresa FENIX – Sondagens e Fundações, estabelecida na cidade de Santo Ângelo/RS. O ensaio foi realizado com três furos, SPT01, SPT02 e SPT03, realizados na obra Residencial Morada das Flores, na Rua Marquês do Herval, nº127, em Santa Rosa/RS, totalizando 31,18 metros de solo perfurados.
As perfurações foram realizadas por percussão simples com auxilio de circulação de água e protegidas por um revestimento de 2 ½”, atendendo as recomendações da NBR 6484/2001. A extração das amostras foi feita com o amostrador padrão com as seguintes características, diâmetro interno 1 3/8” e diâmetro externo de 2”. Durante o ensaio de penetração registrou-se o número de golpes de um soquete de 65kg, que cai por gravidade de uma altura de 75cm pra penetrar 30cm do amostrador caracterizado acima, nas camadas de solo penetradas. A cota inicial de cada furo de sondagem é a do terreno natural do local.
- Análise das sondagens
Juntamente com os resultados da sondagem do solo, foi elaborada a primeira tabela, comparando e analisando os resultados dos três furos em cada metro de perfuração (Figura 1) e com os resultados fez-se os gráficos com respectivos valores. (Figura 2) e (Figura 3).
Figura 1: Análise dos três furos da sondagem.
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Autoria própria.
Figura 2: Gráfico furo 1, 2 e 3 - 1ª e 2ª.
[pic 2]
Autoria própria.
Figura 3: Gráfico furo 1, 2 e 3 - 2ª e 3ª.
[pic 3]
Autoria própria.
A partir dos valores reais do ensaio, elaborou-se uma pequena tabela, com os valores de SPT mínimo e médio para cada um metro de profundidade (Figura 4) e posterior o gráfico correspondente (Figura 5).
Figura 4: NSPT mínimo e médio.
[pic 4]
Autoria própria.
Figura 5: Gráfico NSPT mínimo e médio.
[pic 5]
Autoria própria.
Para o dimensionamento das fundações foi utilizado o NSPT mínimo em cada metro de profundidade, pois desta forma estaremos dimensionando uma estrutura que suportará a edificação nas piores camadas de solo encontrada nas sondagens.
A estaca será dimensionada para 10,10 metros.
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- projeto de fundação
A partir do projeto estrutural de um edifício residencial, localizado no município de Santa Rosa / RS, escolheu-se um pilar a partir do qual, foram dimensionadas duas propostas de fundações para este elemento, tendo como base os ensaios SPT anteriormente citados. O pilar escolhido foi o P33, com dimensões de 0,13 x 0,45 m, elemento o qual, suporta a maior carga do edifício que é de 135 tf, ou seja, 1350 KN.
Figura 6: Pilar 33.
[pic 6][pic 7]
Autoria própria.
- Fundação Profunda – ESTACA ESCAVA
O elemento de Fundação foi dimensionado a partir de tabelas do Excel com as fórmulas de acordo com o Método de AOKI E VELOSO e com o Método de DÉCORT E QUARESMA.
- Método AOKI E VELOSO
O diâmetro adotado para o dimensionamento da estaca escavada foi de 65cm. A perfuração da estaca somente poderá ser encerrada se atingir a rocha maciça. Caso a rocha maciça não for atingida, o projetista deverá ser comunicado, e tudo isso é claro, sempre sendo acompanhado pelo engenheiro responsável.
Figura 7: Dimensionamento AOKI E VELOSO.
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Autoria própria.
- Método DÉCORT E QUARESMA
O mesmo parâmetro é seguido para o método de Décort e Quaresma, neste caso, tem-se variação entre o tipo de material é o coeficiente C, e o Cs, onde o fator de segurança é 2 segundo a NBR 6122/2012.
A resistência de fuste e de ponta é calculada e o resultado do somatório destas resistências por metro de profundidade pode ser visualizado na ultima coluna.
Figura 8: Dimensionamento DÉCORT E QUARESMA.
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Autoria própria.
- Fundação Superficial – SAPATA ISOLADA
Para o dimensionamento da fundação superficial leva-se em consideração a cota de arrasamento de 3m e o N=7. O valor do peso específico do solo é retirado da tabela de Godoy (1972), a Coesão de Alonso (1943), ambas a partir do número de golpes SPT na camada. O valor do ângulo de atrito interno e obtido pelas fórmulas de Godoy (1983) e Teixeira (1996) onde o menor deles é escolhido, a partir deste valor extrai-se os fatores de capacidade de carga nas tabelas de Reissner.
Inicialmente se estima as dimensões da sapata arbitrando valores de B e L, e a partir destes valores calcula-se os fatores de forma pelas tabelas De Beer para seção retangular.
Figura 9: Parâmetros de cálculo.
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Autoria própria.
Porém este valor de resistência ainda não pode ser utilizado, uma vez que em solos com N
A partir dai o dimensionamento pode ser realizado, sendo que os valores adotados inicialmente devem ser suficientes para que a Tensão atuante seja menor que a admissível. Neste cálculo a carga atuante é a carga do pilar de 1350 KN acrescida de 10% como sendo peso da própria sapata.
Figura 10: Cálculo da sapata.
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Autoria própria.
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