Relatório de Física Experimental
Por: SonSolimar • 6/8/2018 • 1.345 Palavras (6 Páginas) • 280 Visualizações
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2.2. Momento Angular
É a quantidade de movimento associado a um objeto que executa um movimento de rotação em torno de um ponto fixo, conforme mostra a figura 3:
[pic 6]
Figura 3: Análise do momento angular de um objeto de massa m se movimentando em torno de um ponto fixo P.
- Procedimento Experimental
3.1. Considerações
Para a realização do experimento as incertezas não foram levadas em consideração.
Durante o movimento oscilatório, observou-se uma pequena rotação da barra; esta rotação é responsável pela diminuição da amplitude de oscilação, entretanto como esta diminuição é pequena, o fator de rotação não foi levado em consideração não somente na descrição experimental, como também nos cálculos referentes a este experimento.
Embora a rotação da barra não influencie significativamente no experimento, a barra foi colocada no suporte de modo a obter a mínima rotação possível da mesma, já que a nula rotação não foi possível de se obter.
3.2. Resumo do procedimento
Primeiramente medimos a distância de cada furo até a extremidade da barra (D'). Após isto, subtraimos esta distancia do furo até a distancia do centro de massa (D). Em seguida, montamos o sistema a seguir:
[pic 7]
Figura 4: Montagem do sistema.
Medimos duas vezes o tempo (T) de 10 (dez) oscilações da barra para apenas 15 furos, devido a sua simetria. Calculamos os valores médios e os períodos (T’) de 1 (uma) oscilação. Traçamos o gráfico T(s) x D(cm) em papel milimetrado e, a partir dele, determinamos o comprimento do pêndulo simples (L) equivalente ao pêndulo composto quando está suspenso pelo furo 1. Com o valor de L e a fórmula para o período do pêndulo simples determinamos o valor da aceleração da gravidade local. Depois calculamos g pelo método de linearização.
3.3. Cálculo da aceleração gravitacional (g)
Um dos métodos para calcular g é a partir da equivalência entre período simples e composto. Portanto, podemos isolá-lo e calculá-lo pela equação:
[pic 8][pic 9] (I)
Outro método, inicia-se pela equação do pêndulo composto:
T = 2π/ω
Onde ω seria o momento angular da barra. Tem-se:
[pic 10]
Onde I seja o momento de inércia da barra, M sua massa e l seja a distancia de cada furo ao centro de massa (denominamos de D). Portanto:
[pic 11]
Pela teoria dos eixos paralelos, o momento de inércia da barra utilizada no experimento em relação a qualquer furo que ela possui é dado pela equação:
I = M.(K² + D²)
Pelo qual K seja o raio de giração da barra. Substituindo I na equação anterior obtemos a equação que usaremos ao longo do relatório:
T² = 4π².(K² + D²)/(g.D)
Modificando a equação acima, obtém-se:
T².D = (4π².K²)/g + (4π².D²)/g
A equação acima refere-se a uma equação de primeiro grau do tipo y = b + ax. De onde:
y = T².D; b = (4π².K²)/g; a = 4π²/g; x = D²
Assim: g = 4π²/a ⇒ g = 4π²⋅(Δx/Δy) (II)
3.4. Cálculo do raio de giração da barra (K)
Através da análise gráfica (T x D) nota-se que, para um mesmo período de oscilação obtém-se dois valores para D, sendo possível obter o raio de giração através da relação:
Tpc = Tps
(Tps)² = (Tpc)²
(K² + D²)/D = L
D² - L⋅D + K² = 0
Sendo Tps o período para pêndulo simples e Tpc o período para um pêndulo composto, a última equação de segundo grau é viável calcular o K através da relação produto para uma equação de segundo grau:
D1⋅ D2 = K² (III)
3.5. Cálculo do comprimento do fio de um pêndulo simples (L)
Para o cálculo do comprimento do fio para um pêndulo simples, foi utilizada a relação soma para uma equação de segundo grau:
Tps = Tpc
(Tps)² = (Tpc)²
(K² + D²)/D = L
D² - L⋅D + K² = 0
Sendo a última equação de segundo grau é viável calcular o comprimento do pêndulo simples (L) através da relação soma para uma equação de segundo grau:
D1 + D2 = L (IV)
- Resultados
4.1. Tabela de Dados
Furos
T(s)
T(s)
Média(s)
T’(s)
T²(s²)
D'(cm) ±0,05
D(cm) ±0,05
1
17,19
17,36
17,28
1,728
2,986
1,5
54,2
2
17,14
17,08
17,2
1,72
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