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Relatório

Por:   •  28/3/2018  •  907 Palavras (4 Páginas)  •  236 Visualizações

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Caso se aumente o valor da tensão VAK entre o anodo e o catodo, chega se ao ponto em que se atinge a tensão de avalanche da junção J2, chamada de tensão de bloqueio direto (VBO, VDRM ou VBR). Quando isso ocorre, a corrente no SCR deixa de ser desprezível e o dispositivo passa para o estado de condução. Embora existam tiristores que disponham apenas desse método de disparo, na maioria dos casos o disparo por sobretensão é indesejável, e deve ser evitado escolhendo-se um SCR adequado para o nível de tensão utilizado no circuito de aplicação.

Figura 1 – Estrutura interna do SCR.

[pic 4]

- Aplicação de tensão no gate:

O método de disparo usual de um SCR é a través da aplicação de uma tensão adequada entre gate e catodo (gate positivo em relação ao catodo, desde que, logicamente, o anodo também seja positivo em relação ao catodo).

- Disparo por radiação luminosa:

O princípio de funcionamento é análogo ao descrito acima, mas a corrente de disparo, ao invés de ser fornecida pela aplicação de uma tensão ao gate, origina-se a partir da interação entre a superfície semicondutora do SCR e os fótons da luz incidente através de uma “janela” aberta no dispositivo, exatamente como ocorre num fotodiodo ou fototransistor. Esse tipo de SCR é conhecido como LASCR (Ligth Activated Silicon Controlled Rectifier - Retificador Controlado de Silício Acionado pela Luz).

- Disparo por variação de tensão:

Como sabemos, uma junção PN apresenta uma capacitância. A corrente que percorre uma capacitância qualquer pode ser calculada pela fórmula i=C.dv/dt, onde dv / dt é a taxa de variação da tensão aplicada sobre o transistor. Se acontecer uma variação de tensão muito rápida o produto C.dv/dt produzirá uma corrente capaz de dar início ao processo de condução.

- Disparo por temperatura:

A corrente que percorre uma junção PN reversamente polarizada, chamada de corrente de saturação reversa, dobra aproximadamente de valor a cada acréscimo de 10 oC na temperatura da junção. Dessa forma, caso essa temperatura sofra um aumento considerável, é possível que a corrente através da junção J2 atinja o valor necessário para dar início ao processo de condução do SCR.

4.

Nos itens 2 e 3 pode-se perceber que quando o SCR é acionado ele funciona como uma chave fechada, mesmo depois de retirar a corrente do gate. Assim, o SCR só irá funcionar como chave aberta quando for retirado a tensão entre o catodo e anodo.

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