Geometria Analitica nas Engenharias

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Um fato histórico e interessante que evidencia o uso da geometria para a localização e a delimitação foi muito antigamente no Egito, quando era demarcado os territórios, só que quando o rio Nilo transbordava, causava uma grande inundação, assim apagando as marcas da limitação do território, de forma para eles poderem arrumar rapidamente usavam o método que baseava-se no triangulo de lados 3,4 e 5 que é o retângulo. Outros exemplos seriam as pirâmides e os templos construídos pelas civilizações egípcia e Babilônica. Percebe-se hoje em torno de toda a nossa história esta forte influência da Geometria analítica.

A história da geometria analítica trata os termos x, y, como eixo das abscissas e ordenadas (FIG.01). Quando trata-se dos termos x, y, z o gráfico apresenta-se em três eixos (FIG.02)

FIG.01

[pic 1]

FIG.02

[pic 2]

Exemplo de um exercício prático.

- Calcule a distância entre A e B;

- Sabendo-se que as coordenadas cartesianas baricentro do triângulo ABC são (xG, Yg) =(1), calcule as coordenadas ( xc, xy) do vértice C do triângulo.[pic 3]

[pic 4]

[pic 5]

Geometria analítica na engenharia de produção

Com o mercado de trabalho cada vez mais disputado e concorrido em todos os segmentos e áreas, as pessoas veem tentando se sobre saírem através de aprofundamentos educacionais. Indiferente de faixa etárias e sexo, homens e mulheres tentam ingressar ou até mesmo mudar de área a partir de cursos de graduação e pós graduação de diferentes níveis (especialização, doutorado, mestrados, e outros). Diante as múltiplas opções de cursos, a engenharia destaca-se diante a essas opções. Com um mercado amplo, onde o formado estará apto a exercer variadas funções, o engenheiro tem grandes possibilidades de entrar no mercado atuando desde supervisor de produção a um cargo de confiança como por exemplo uma gerencia.

Como a engenharia de produção é baseada na matemática e suas derivadas, é onde a geometria consegue atuar de forma muito forte fornecendo um ótimo embasamento.

Sabe-se que toda a produção é baseada na importância de seus processos e suas operações, nota-se a importante atuação da geometria como base, pois é ela que ajuda a fornece a noção de espaço, também é estudado o plano cartesiano, que nada mais é do que conseguir enxergar como um ponto ou uma reta está localizado no espaço e suas posições exatas.

Os vetores, (principal matéria estudada na geometria), é constituído de uma direção, um sentido e um número não negativo. Possui um conjunto de todos os segmentos orientados de mesma direção, de mesmo sentido e de mesmo comprimento, segundo Venturi (1949). Entendendo o que são vetores, sabe-se que são muito comuns e utilizados no cotidiano, pois ajudam a dar uma previa de direção; possuem um módulo (força) da maneira que são medidos e podem fornecer precisamente uma direção. O peso, a aceleração, a velocidade, o campo magnético e sua unidade de medida fornece um número real, um sentido e uma direção são grandezas vetoriais.

Uma grande maneira de poder aplicar a geometria analítica e suas derivadas dentro de uma empresa, é aplicando-a na parte de layouts das fábricas de maquinas e estocagem de produtos, proporcionando uma otimização da linha de produção (agilizando o processo), e também estruturando e ajustando o espaço físico de estoque, disponibilizando o mesmo para outro tipo de aproveitamento. Uns dos segmentos que mais utilizam desse tipo de processo é o metalúrgico (FIG.03 e FIG.04).

FIG.03

[pic 6]

FIG.04

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Conclusão

Considerando o ramo das engenharias de suma importância para o desenvolvimento de inúmeras áreas, a partir de seus cálculos e conceitos, o fato da engenharia de produção ser uma junção de administração e engenharia mecânica, faz com que seja utilizada em diferentes campos no mercado de trabalho. O estudo da geometria analítica leva o profissional a estar preparado para principalmente fazer com que a empresa otimize seu espaço, usufruindo de todo o espaço físico de forma organizada e precisa. Na parte de produção faz que o profissional esteja sempre atento ao que pode alterado para que se possa ganhar tempo e reduzir custos, desde a produção passando pelo armazenamento e logística.

Referências

STEINBRUCH, Alfredo e WINTERLE, Paulo. Geometria Analítica. São Paulo: Makron, 1987.

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