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DESENVOLVIMENTO DE MASSA DE REVESTIMENTO CERÂMICO UTILIZANDO MATÉRIAS-PRIMAS DA REGIÃO PARAÍBA/PERNAMBUCO

Por:   •  28/6/2018  •  1.567 Palavras (7 Páginas)  •  339 Visualizações

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As matérias-primas utilizadas no presente trabalho foram caracterizadas pela técnica de Análise Química por Fluorescência de Raios X (FRX).

2.3. Formulação

A preparação das composições das formulações foi com base nas formulações utilizadas pelas indústrias de fabricação de pisos e revestimentos encontradas na literatura. Sendo assim, a partir das características, propriedades e composição química de cada matéria-prima realizou-se a formulação de 3 massas, como mostra na Tabela 2.

Tabela 2 – Composição das formulações das massas estudadas

Formulação

Concentração em peso (%)

AP-1

NP-1

F-1

M-1

70

13

17

M-2

65

18

17

M-3

60

23

17

2.4. Moagem por via seca

As matérias-primas e as formulações previamente estabelecidas passaram pelo processo de moagem por via seca, onde cada uma foi moída por 15 minutos em moinho periquito, com jarros e bolas de alumina da Servitech.

2.5. Granulação, Conformação e Secagem

Após a moagem, as massas foram passadas em peneira de 35 mesh e então adicionadas 7% de água com o objetivo de auxiliar o processo de prensagem do corpo de prova.

Os corpos de prova foram confeccionados do tipo prismáticos (barras) com dimensões de 70 mm x 140 mm x 8 mm por prensagem a 275 Kgf/cm2 em prensa manual.

Após a etapa de conformação, os corpos de prova foram então secos em estufa durante 24 h com temperatura de 170 ºC, para a retirada da umidade adicionada na etapa de conformação.

2.6. Sinterização/Queima

As matérias-primas e as formulações foram submetidas à queima em forno industrial com temperatura máxima inferior da zona de queima de 1168 ºC e temperatura máxima superior de 1158 ºC em ciclo de 26 minutos.

2.7. Propriedades físicas

Após a etapa de queima, todos os corpos-de-prova submetidos aos seguintes ensaios de determinação das propriedades tecnológicas: retração linear de queima (RL), perda ao fogo (PF), absorção de água (AA) e carga de ruptura queimado (CR)

3. RESULTADOS

3.1. Análise Química por FRX

A análise química das matérias-primas que foram estudadas é apresentada na Tabela 3.

Tabela 3 – Composição química das matérias-primas utilizadas

Óxido Constituintes

Concentração em peso (%)

AP-1

NP-1

F-1

SiO2

65,12

54,34

49,89

Al2O3

16,43

13,48

7,06

Fe2O3

5,34

12,36

8,3

CaO

0,11

7,52

3,42

MgO

1,59

5,11

23,43

SO3

0,03

0,22

0,02

Na2O

0,33

3,48

0,37

K2O

2,96

0,74

0,04

TiO2

0,86

2,76

0,26

Conforme mostra na Tabela 3, AP-1 é basicamente constituída de SiO2, Al2O3 e Fe2O3. O óxido de alumínio, normalmente, indica a presença do mineral caulinita. Já o teor de óxidos fundentes, Na2O, K2O, CaO e MgO, foram menores em AP-1 do que em NP-1 e F-1, comprovando o fato de que ambos são utilizados como componente fundente na formulação da massa. NP-1 possui alto teor de CaO em sua composição, segundo Sousa e Holanda (2005), isso está relacionado à presença de carbonato de cálcio (CaCO3), presente no calcário; a presença de carbonatos na massa cerâmica é de fundamental importância, pois garante a porosidade desejada e estabilidade dimensional. Todas as amostras das matérias-primas utilizadas obtêm teor de Fe2O3 superior a 3%, conferindo ao produto final uma cor de queima avermelhada mais escura, como mostrado no trabalho de Dutra et al. (2005); observa-se também que a amostra de NP-1 apresenta um teor de Fe2O3 muito maior comparado ao AP-1 e F-1, sendo também função da adição do NP-1 na formulação da massa, que é obter um determinado tom de cor avermelhada característica.

3.2. Propriedades Físicas

As propriedades físicas das matérias-primas e das formulações estudadas estão apresentadas na Tabela 4 e 5 respectivamente.

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