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CURVAS TEMPO TEMPERATURA TRANSFORMAÇÃO-TTT

Por:   •  4/4/2018  •  1.134 Palavras (5 Páginas)  •  417 Visualizações

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O diagrama isotérmico TTT apresenta as transformações obtidas em temperatura constante, em casos práticos de tratamento térmico, por exemplo, as transformações de interesse ocorrem por resfriamento contínuo, nesse caso, o diagrama TTT não poderia ser utilizado para verificar as estruturas resultantes em determinadas velocidades. Devido a isso a partir do diagrama TTT, constrói-se um novo diagrama Transformação por Resfriamento Contínuo TRC onde as curvas estarão deslocadas para a direita e para baixo das partes superiores das curvas de início e fim de transformação, em relação às curvas isotérmicas, como se pode observar na Figura 3. (CHIAVERINI, 2008).

[pic 3]

Figura 3 - Representação esquemática do diagrama transformação por resfriamento contínuo (TRC) (CHIAVERINI, 2008).

As curvas tracejadas são as do resfriamento isotérmico (curva TTT) e continuam a aparecer, pois ao ultrapassar a linha de término da transformação a estrutura não pode mais ser modificada. As linhas que indicam o início e o fim de transformação em martensita também estão presentes como na curva TTT porque é possível a sua formação desde que o resfriamento seja rápido o suficiente para não passar pelo joelho da curva. (CHIAVERINI, 2008).

2 CONCLUSÃO

Com as grandes exigências industriais o tempo de modificação austenítica vem sendo estudado com veemência. O diagrama TTT representa a dependência dessa transformação, fornecendo informações tão necessárias tal como, o efeito das diferentes taxas de resfriamento onde formam outras fases desde a fase austenítica, estabelecendo o tempo em que ocorre essa determinada transformação e só é válida em transformações à temperatura constante.

Essas diversas fases alotrópicas do ferro juntamente com seus constituintes e respectivos percentuais, são determinadas através da velocidade de resfriamento, que está diretamente ligada ao teor de carbono presente da liga. A técnica utilizada para estabelecer as curvas de transformação isotérmica é a do resfriamento brusco, o diagrama é gerado a partir de medições da porcentagem da fração transformada (%) da nova fase em função do logaritmo do tempo. Experimentalmente, obtemos primeiro as curvas sigmóides (em forma de S) da transformação isotérmica para um conjunto de temperaturas, depois estes valores são transferidos para se construir o diagrama TTT.

As curvas são influenciadas por alguns fatores como teor de carbono, maior quantidade de carbono as curvas são deslocadas para direita, menor quantidade são deslocadas para esquerda. A composição química também interfere, grandes quantidades de elementos de liga trás complexidade as reações de resfriamento. A maior parte dos elementos de liga exceto o cobalto, deslocam a curva para direita retardando de maneira significativa as transformações, facilitando a ocorrência da martensita. Geralmente nesses casos o resfriamento pode ser até lento. As peças com menor tempo de tratamento irão se tornar estruturas completamente martensíticas no resfriamento, pois o tempo não será suficiente para que ocorra qualquer transformação por difusão. Agora se as mesmas forem submetidas ao tratamento em tempos maiores vão formar as fases cementita, ferrita nas diferentes microestruturas perlita, bainita ou fases pró-eutetóides (dependendo da temperatura de tratamento e da composição do aço).

Estas variáveis são de suma importância, pois a qualidade final das peças é dependente do processo definido, a partir desse diagrama é possível saber as fases que teremos, a temperatura na qual devemos elevar o material, o método de resfriamento. Informações que nos permite saber as propriedades obtidas para determinada aplicação exigida no mercado.

3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Höltz, Oddone A. Noções de tratamentos térmicos. 2 ed. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzatto, 1992, 120 p.

CALLISTER JUNIOR, William. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 589p.

CHIAVERINI, Vicente. Tratamento térmico das ligas metálicas. São Paulo: AMB, 2008. 271p.

VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnología dos materiais. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1984. 567p.

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