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Relatório de Partida Escalonada

Por:   •  27/6/2018  •  1.916 Palavras (8 Páginas)  •  309 Visualizações

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Com o consumo de potência relativamente exagerado, na maioria das vezes a rede dos usuários padroniza limites para a rede elétrica para distribuir energia proporcionalmente e não causar danos ou ausência de energia em outros setores. Algumas características são a corrente de partida que é maior do que a de funcionamento normal e a potência utilizada que é diretamente proporcional à potência mecânica no eixo [2].

Na instalação de motores devem-se tomar cuidados como: o padrão de limitações para partida de motores, limitar queda de tensão nos outros pontos durante a partida, o rendimento e a perda de potência dos motores. Para escolher o método de partida do motor devem ser consideradas as características da máquina, disponibilidade de potência fornecida, segurança nos procedimentos, queda de tensão e o mais importante, o que será ligado ao (s) mesmo (s) [2].

Como dito anteriormente, os motores elétricos solicitam da rede de alimentação uma corrente elevada na partida. Essa corrente é da ordem de 6 a 10 vezes a sua corrente nominal, de acordo com o gráfico abaixo é possível ver essa alteração. O motor suporta a sobrecarga na partida, porém ocorre uma queda de tensão, refletindo-se em todas as cargas ligadas no mesmo barramento [4].

Figura 1 – Gráfico de Sobrecarga[pic 2]

Segundo a NBR 5410/04, a queda de tensão na partida não deve ultrapassar 10%, garantindo que os demais equipamentos se mantenham dentro da faixa estabelecida. A corrente consumida por um motor é função da tensão aplicada [4].

Tendo esses parâmetros em vista, o dimensionamento da partida escalonada é realizado com o intuito de evitar sobrecarga em uma rede, na qual o processo mantém uma ordem de ligar os motores e assim minimizar a queda de tensão da rede. Como dito anteriormente, caso os motores partissem simultaneamente provocaria perturbações severas ou até irreversíveis ao sistema. No caso atual deseja-se projetar um sistema de partida de dois motores, através de um único conjunto de botoeiras, sendo que dado um comando de ligar, o primeiro motor iria ser acionado, e depois de um tempo determinado pelo usuário o segundo motor iria ser acionado, sendo que o desligamento é simultâneo [3].

Nesta situação o automatismo faz com que se liguem dois ou mais motores, que tenham sua parte de força totalmente independente, mas o seu comando vinculado. Como se trata da operação em conjunto de dois ou mais motores, o funcionamento fica condicionado à boa operação de todos os motores e, se o térmico de um deles atuar, o sistema será desenergizado por completo, por isso os contatos dos relés térmicos dos motores costumam estar em série [3].

Dessa forma, juntamente com a energização do contator principal, há a energização do relé temporizado, fazendo com que o mesmo comece a contar tempo para operar seus contatos, decorrido o tempo pré-determinado, um contato normalmente aberto do temporizador faz com que se energize o outro contator, ligando assim o segundo motor e permanecendo ligado através do contato do temporizador. A operação do segundo motor fica também condicionada aos mesmos contatos de atuação do térmico e da botoeira de desliga [3].

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MATERIAL UTILIZADO

Para a realização da montagem do circuito para ligação de dois motores (com contatos independentes) serão utilizados os seguintes materiais;

- 1 - Botoeira NA

- 1 - Botoeira NF

- 5 - Leds de sinalização de estado

- 2 - Contatores

- 2 - Relé térmico

- 1 – Temporizador

- 2 - Disjuntor Motor

- 1 - Disjuntor Trifásico

- 2 - Motores Trifásicos

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Na figura 2 é ilustrada a partida escalonada entre dois motores trifásicos realizada em laboratório experimental. [pic 3]

Figura 2 – Diagrama de potência e de comando da partida escalonada entre dois motores.

Nesta situação o automatismo faz com que se liguem dois motores, que tenham sua parte de força, totalmente independente, mas o seu comando vinculado. Portanto o diagrama (Figura 1) apresenta a ligação de dois motores de forma independente, cada um com os seus fusíveis, contator e relé térmico, sendo representado o motor M1 e o motor M2.

No comando parte-se de um acionamento normal de um motor, com o contato do térmico, botoeira de desliga, botoeira de liga, selo e bobina do contator K1. Como se trata da operação em conjunto de dois motores, o funcionamento fica condicionado à boa operação dos dois motores e, se o térmico de um deles atuar, derruba o sistema, os dois motores, por isso estão em série com os contatos dos relés térmicos dos dois motores, RT1 e RT2 (RT – relé térmico). Neste sistema, juntamente com a energização do contator K1, há a energização do relé temporizado T1, fazendo com que o mesmo comece a contar tempo para operar seus contatos. Decorrido o tempo pré-determinado, um contato NA do temporizador T1 faz com que se energize o contator K2, ligando assim o segundo motor e permanecendo ligado através do contato do temporizador. A operação do segundo motor, contator K2, fica também condicionada aos mesmos contatos de atuação do térmico e da botoeira de desliga.

Para a sinalização leva-se em consideração o sistema energizado mas sem funcionamento quando não foi acionado o primeiro motor, contato NF do contator K1. A condição de sistema em funcionamento é feita somente quando o primeiro motor for acionado, assim comutando os contatos NF e NA de K1, e indicando através da sinalização VM1 que o primeiro motor partiu. Com o acionamento de K1, o temporizador T1 também é energizado e consequentemente após o intervalo o seu contato NA irá energiza K2. K2 energizado entra em ação o segundo motor e é indicado pela sinalização VM2. Para a condição de térmico atuado são colocados em paralelo os contatos de RT1 e RT2, acionando assim a sinalização BR1 e BR2 quando qualquer um deles operar, respectivamente. Dessa forma podemos identificar qual deles atuou em caso de alguma anomalia.

Sempre que o botão de emergência, desliga (Liga NA) ou

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