PLANO DE LAVRA BRITA

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É formada por mata de floresta, vegetação com muitas árvores próximas uma das outras, e mata de cerrado, com muitos arbustos e capim, encontrada mais na zona rural. Nessas matas estão árvores como caneleiro, babaçu, carnaúba, jatobá e outras.

Quando a floresta é derrubada e abandonada ocorre à regeneração natural, em princípio com ervas e arbustos.

Na zona urbana, os vegetais são utilizados para ornamentar casas e praças para diminuir o calor e a poluição do ar.

A região está apresentada por Vales Pedimentados, Vales interplanálticos com pedimentos bem conservados, convergindo, geralmente sem ruptura de declive, para a calha fluvial; eventualmente em processos de retomada de erosão.

A rede de drenagem é representada pelo Rio Poti. Bacia do Rio Parnaíba.

- Geologia Regional

Regionalmente, a área localiza-se na Bacia Sedimentar do Parnaíba, constituída de uma seqüência de sedimentos clásticos de idade Paleozóica.

A Bacia Sedimentar do Parnaíba repousa em discordância angular e erosiva, sobre rochas metamórficas e ígneas, as quais constituem o embasamento cristalino. Nestas rochas, há uma predominância de migmatitos, granitos, gnaisses migmatizados, micaxistos, quartzitos, calcário cristalino, ardósias e filitos.

Recobrindo em discordância angular todo este complexo de rochas cristalinas, encontra-se um espesso pacote de rochas sedimentares as quais constituem a Bacia Sedimentar do Parnaíba.

A referida Bacia compreende Formações geológicas que vão desde o período Siluriano (Formação Serra Grande), até o Terciário (Formação Barreiras).

Os sedimentos predominantes na Bacia do Parnaíba são principalmente os conglomerados, arenitos, siltitos, folhelhos, calcários, argilitos, leitos de sílex e derrames de rochas basálticas.

Estruturalmente a faixa Pré-Cambriana é complexa, com falhas de deslocamento horizontal e dobras que se refletem nos depósitos Paleozóicos da Bacia; nestes predominam falhas de gravidade, com direções preferenciais NE-SW e NW-SE. O acabamento é sub-horizontal com leve inclinação para o centro da Bacia.

- Geologia Local

Localmente, a área está situada em domínios da Formação Pedra de Fogo.

Esta Formação constitui-se predominantemente de arenitos siltitos e folhelhos, intercalados em proporções variadas; os arenitos são brancos e amarelos claros, finos a muito finos, enquanto os siltitos e folhelhos são de tonalidade vermelho púrpura e verde, poucos micáceos e baixa fissilidade. Leitos e bancos de sílex são presentes em vários níveis estratigráficos; calcários brancos, leitos de gipsita e aragonita são mais freqüentes no topo da formação.

No local onde será desenvolvida a pesquisa, encontram-se várias saibreiras desativadas onde já foi retirados cascalho (seixo) e areia no passado, e com isso observa-se a deposição de material sedimentar arredondado em varias granulometrias, proveniente da desagregação dos arenitos, silexitos e argilitos da região.

- Infraestrutura Local

A escolha da área em questão levou em consideração a sua potencialidade, ligada a exploração econômica e seu uso sustentável.

As técnicas utilizadas serão as seguintes:

- Geológia – informações sobre a geologia local, regional, estrutural da área em questão;

- Pedologia – A distribuição do solo na área estudada;

- Hidrologia – Determinação dos parâmetros relacionados a água subterrânea;

- Climatológicos – Informações sobre chuva, temperaturas, ventos, etc;

- Socioeconômicos – Aspectos sociais e econômicos que condicionaram a escolha da área.

A análise e a interpretação das informações coletadas permitirão a identificação das zonas mais propícias para instalação do empreendimento, considerando-se os aspectos de legislação, ambientais e financeiros.

Basicamente o que se deseja é identificar uma área que possibilite:

- Menor potencial para a geração de impactos ambientais:

- Menor influência com fauna e flora

- Menor influência com vizinhança

- Distante de habitações

- Solos e vegetações espessas onde sua recuperação pode ser realizada no decorrer das atividades minerarias

- Relevo adequado para não contaminações de córregos e rios

- Baixos custos de instalação e operação

- Baixos custos operacionais

- Menores gastos com infra-estrutura e instalação

- Menores distâncias das zonas-urbanas

- Programação dos Trabalhos de Pesquisa

A programação elaborada nesse plano estará sujeita a alterações de acordo com os resultados obtidos nas primeiras etapas dos trabalhos (Fase I), que envolve o reconhecimento geológico e os serviços de prospecção. Caso esta fase seja positivada, realizaremos a segunda etapa dos trabalhos (Fase II), que consiste nas pesquisas e avaliações complementares. Admite-se um prazo de 24 meses para elaboração desses trabalhos de pesquisa.

- Serviços de Infraestrutura e Apoio

Nas proximidades da área requerida, buscaremos o local para implantação de um escritório de apoio para os trabalhos de campo. Nesse escritório, teremos nossa infraestrutura de pesquisa, como setor de informática, local para armazenagem das amostras, refeitório, etc.

- Topografia

Efetuado o reconhecimento e a locação do ponto de amarração, realizaremos a delimitação da poligonal da área, segundo o memorial descritivo. A malha de pesquisa, escolhida em função da substancia e área pesquisada, será de 100 x 100 m, ou seja, distancia entre as transversais (100 m) e entre as amostras coletadas 100 m. Faremos um levantamento planialtimétrico