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EXTRAÇÃO MECÃNICA E SÓLIDO-LÍQUIDO

Por:   •  12/4/2018  •  1.845 Palavras (8 Páginas)  •  279 Visualizações

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...

Tabela 1 – Dados experimentais

Massa do óleo (g)

Tempo de extração (s)

0,14

30

0,83

60

2,10

90

3,03

120

3,93

150

5,08

180

6,21

210

7,24

240

7,90

270

8,58

300

9,43

330

9,97

360

10,68

420

11,64

480

13,21

600

Fonte - AUTOR, 2016.

As duas últimas medições da massa não seguiram os intervalos de tempo estipulados, mas sua finalidade é de obter-se o rendimento “máximo” do procedimento. A massa da torta acumulada na prensa foi removida com precisão para não se perder seus resíduos, e resultou em 48,41g. É possível calcular-se então tanto o rendimento, designado pela massa de óleo obtida em função da massa total, como também as perdas residuais de óleo, decorrente da sua deposição na prensa.

(1)[pic 1]

(2)[pic 2]

Tabela 2 – Rendimento em função da massa inicial ao longo do tempo

Rendimento (%)

Tempo de extração (s)

0,2

30

1,18

60

2,98

90

4,31

120

5,59

150

7,22

180

8,83

210

10,30

240

11,24

270

12,20

300

13,41

330

14,18

360

15,19

420

16,56

480

18,79

600

Fonte - AUTOR, 2016.

A semente do amendoim contém por volta de 50% de óleo, sendo essa fração uma combinação de ácido oleico, ácido linoleico e ácido palmítico (ALLEONI et al., 1995). Com base na composição é possível calcular o rendimento em função da extração máxima de óleo, e para princípios avaliativos também será calculado o rendimento caso ocorra a possibilidade de recuperar o resíduo. Baseando-se na tabela 2 também será construído um gráfico para verificar a tendência de extração ao longo do tempo em função da prensagem.

Gráfico 1 – Rendimento em função da massa inicial

[pic 3]

Fonte - AUTOR, 2016.

É notório no gráfico que o rendimento eleva-se no transcorrer da extração, porem apresenta um limite. O rendimento máximo obtido durante o experimento foi de 18,79% (óleo extraído/massa inicial), contudo essa avaliação foi feita em função da massa total inicial, como o amendoim apresenta apenas 50% de óleo o valor correspondente seria de 37,58% (óleo extraído/óleo total). Calculando a perda residual obtém-se:

(3)[pic 4]

Como já discutido, o somatório da massa da torta mais a massa de óleo obtido não resultou na massa inicial devido à massa residual que ficou retida na máquina e não foi contabilizada na balança, em caso de recuperação do resíduo o rendimento seria 31,11% (óleo extraído/massa inicial) e 62,22% (óleo extraído/óleo total). Também é possível calcular a fração de óleo residual em comparação com o total extraído:

(4)[pic 5]

A fração residual é muito elevada, indicando que grande parte do óleo extraído ficou retido, essa é uma das características da prensagem, tornando o mecanismo inviável quando as oleaginosas contém pouco óleo, sendo às vezes necessário intercalar a extração com a lixiviação. A remoção do óleo se dá devido a pressão exercida em um tubo com furos, por onde ele escorre, sendo possível elevar o rendimento simplesmente aumentando a pressão ou o tempo de prensa, contudo existe um limite para que as sementes não saiam pelos furos, demandando a instalação de telas para a recuperação. Os resíduos obtidos podem ser utilizados em diversos processos, desde adubo orgânico até a produção de energia. Suas vantagens são a simplicidade do mecanismo, utilizado para extrações em pequena escala atendendo demandas locais de cooperativas. Contudo quando o óleo extraído possui alto valor comercial e se apresenta em pequena fração o mecanismo se torna obsoleto.

Na extração por solvente foram avaliadas duas amostras de amendoim,

...

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