VIABILIDADE DAS SALAS PARA ESTUDO NA BIBLIOTECA-UFCG ATRAVÉS DE SEUS NÍVEIS DE RUÍDO

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O primeiro trajeto foi percorrido dentre as estantes em um horário de pouco fluxo mas com atividade ativa dos repositores de livros, o segundo em frente ao guichê também num horário com pouco fluxo e o terceiro foi a sala de estudos que apesar do horário estava quase lotada e com poucas cadeiras disponíveis

Este horário foi escolhido pois, percebeu-se ao longo do planejamento que, a medida de ruído de uma sala lotada se inferior de que a medida de outros dois ambientes vazios poderia evidenciar ainda mais a sua eficiência do experimento reduzindo a quantidade de medições para comprovar a eficiência da mesma.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A obtenção de dados feita através do decibilimetro ICEL DL-1000 nos três trajetos da biblioteca nos permitiu quantificar ruídos em todas as áreas esperadas. Através de comparação direta percebe-se uma diferença gritante entre máximos e mínimos das regiões.

Tabela 1 – dB máximo e mínimo nos diferentes trajetos de Biblioteca.

[pic 1]

No lado de fora do guichê da biblioteca o máximo chegou apenas a 44,3. Dado esse que apesar de estar bem abaixo do de uma conversação comum já poderia ser o suficiente para distrair a alguns dos estudantes que estudavam nas mesas, as quais foram removidas após a reforma, já que a menor leitura nesse trajeto foi também de 43,3 e que a exposição continua a esses níveis de ruído podem não favorecer o aprendizado.

Nas estantes da biblioteca o silencio era quase que absoluto e o mínimo chegou a ser de 25,3dB. Já em horas de reposição dos livros foi quando a leitura atingiu seu máximo e novamente chegava a ser incomodo aquele silencio brutal sendo interrompido por batidas de livros nas estantes repentinas o que também não favorecia o aprendizado.

Para todos os efeitos a biblioteca, setor locação de livros (estantes +guichê), permanece em conformidade com as regulamentações previstas para bibliotecas e permanecem entre 35dB e 45db.

Na sala de estudo individual o silencio predominou durante todo o trajeto, atingindo um mínimo de 27,5dB e o máximo de 27,9dB uma variação relativamente pequena comparados aos ambientes anteriormente utilizados para pratica de estudos.

A ventilação natural da sala com a remoção do ar-condicionado foi um fator predominante para que aquele nível mínimo de ruído fosse não só atingido como mantido.

CONCLUSÃO

A iniciativa da Universidade Federal de Campina Grande de particionar a Biblioteca em duas partes, setor de locação de livros (estantes +guichês) e salas de estudo, assegurou a redução dos ruídos durante os estudos, ferramenta fundamental para o aumento de assimilação de informações e engrandecimento da comunidade acadêmica.