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Tempo de Reverberação de Salas

Por:   •  13/6/2018  •  2.089 Palavras (9 Páginas)  •  327 Visualizações

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Arecinto é a absorção sonora total do recinto em m2.

Já o méodo de Eyring-Norris é satisfatório quando não houver grandes diferenças de valores de absorção para as diversas porções das paredes ou quando os elementos com absorções diferentes estiverem bem misturados e regularmente distribuídos em todo contorno e é definido pela Eq 2.

[pic 4] (2)

onde:

V é o volume do recinto em m3;

S é a area superficial do recinto em m2 ;

[pic 5] é o coeficiente de absorção médio das superfícies.

Por fim o método de Millington-Sette difere do método de Eryng pelo fato dos coeficientes de absorção das várias superficies serem levados em consideração individualmente, e é dado pela Eq. 3.

[pic 6] (3)

onde:

V é o volume do recinto em m3;

Si é a area superficial de cada superficie do recinto ;

[pic 7]é o coeficiente de absorção de cada superfície do recinto;

N é o número de cadeiras presentes no recinto.

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Sistema de acústica de ambientes

Para essa parte do experimento foi usado o sistema interno de medição de tempo de reverberação do Medidor de pressão sonora B&K modelo 2250 que é baseado no método do sinal interrompido da ISO 3382.

Primeiramente verificou-se a voltagem do amplificador do dodecaedro antes de ligá-lo à tomada; a fonte sonora omnidirecional modelo 4292-L foi colocado no tripé dentro da sala, ligou-se o cabo de alimentação do dodecaedro ao amplificador e, por fim selecionou-se ruído rosa e a intensidade.

Colocou-se o microfone pré-amplficado B&K modelo 4189 no modo Medidor de pressão sonora B&K modelo 2250 com sistema de Tempo de Reverberação e trip, escolhendo a opção da identificação automática do para vento. Calibrou-se o microfone com o calibrador de microfone B&K modelo CAL 0305 nos dois tipos de resposta do calibrador (94 e 114 dB (A)). Conectou-se o protetor de vento no microfone. Por fim os equipamentos foram posicionados na sala de acordo com a ISO 3382, onde o microfone deve ser posicionado a uma distância mínima da fonte sonora determinada pela Eq 4.

[pic 8] (4)

onde V é o volume da sala em m3, c é a velocidade do som equivalente a 343 m/s e t é o tempo de reverberação mínimo estimado pelos métodos matemáticos.

Como dmin equivale a 1,28 m, foi adotado uma distância mínima de 1,5 m. O dodecaedro foi colocado a 2 m de distância da parede considerada como fundo da sala e o microfone foi colocado a 2 m de distância da parede considerada com frente da sala, como indicado pela norma ISO 3382.

Configurou-se, também, corretamente os tempos de fuga, de incremento, de estabilização, e interrupção do ruído e de medição. Ligou-se o dodecaedro para, enfim, adquirir os tempos de reverberação. O equipamento retorna como resultado o EDT, T20 e T30, sendo necessário extrapolar o T60. Os dados adquiridos foram armazenados no medidor de pressão sonora para serem analisados posteriormente.

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Técnica da Resposta Impulsiva

A segunda parte do experimento consiste em determinar o tempo de reverberação utilizando a técnica de reposta impulsiva. Para isso foi novamente seguido as orientações da ISO 3382, utilizando uma varredura senoidal como excitação impulsiva.

Então conectou-se a placa de aquisição de dados de 4 canais NI 9234 e módulo USB National Instruments cDAQ 9171 ao computador; conectou-se o microfone pré-amplificado de ½” PCB modelo 378B02 à placa de aquisição de dados de 4 canais NI 9234; calibrou-se o microfone com o calibrador de microfone PCB modelo CAL 250; conectou-se o amplificador de áudio de 2 canais Audio Technology PRO 1200 ao computador e, por fim conectou-se o dodecaedro ao amplificador de áudio.

O dodecaedro e o microfone foram mantidos ás mesmas distâncias um do outro e das paredes traseiras e dianteiras, respectivamente, de acordo com a norma ISO 3382. Os dados foram adquiridos e armazenados para analisa-los posteriormente.

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Resultados e discussões

Primeiramente para determinar o tempo de reverberação pelos métodos matemáticos é necessário conhecer as dimensões da sala, os materiais que constitui as paredes, tetos, piso, como também o número de pessoas ou no caso presente o número de cadeiras presentes na sala. Para então determinar a absorção sonora total da sala.

A Fig 2 mostra um croqui com as dimensões da sala.

[pic 9]

Figura 2 – Croqui da sala de aula N103. Fonte: do autor

Em relação aos materiais foi estipulado que as paredes foram feitas de blocos de cimento rebocados e pintados, o piso de concreto aparente, tratado e polido, o teto com divisória de gesso tipo dry-wall. Já a porta e janela foram estimados em um experimento anterior feito em outra sala da universidade, por fim a sala possuía 39 cadeiras vazia. Bistafa (2011) fornece tabelas que contém o coeficiente de absorção para diferentes materiais, logo as tabelas presentes no Anexo (Fig3 e Fig4) foram utilizadas para estimar o coeficiente de absorção das superfícies do recinto. A Tab 1 mostra as respectivas áreas de cada superfície como também os coeficientes de absorção por frequência.

Tabela 1 – Coeficiente de absorção das superfícies e suas respectivas áreas superficiais.

Area (m2)

Coeficiente de absorção

Frequência central da banda de oitava (Hz)

Superficies

125

250

500

1000

2000

4000

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