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Resumo história do Linux e do Windows

Por:   •  5/4/2018  •  2.482 Palavras (10 Páginas)  •  431 Visualizações

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Como era difícil compreender os códigos-fonte totalmente, Andrew Tanenbaum resolveu escrever um sistema do tipo UNIX que fosse pequeno o suficiente para ser compreendido. Ele foi lançado em 1987 e funcionalmente era quase equivalente ao UNIX versão 7. O MINIX foi um dos primeiros sistemas do tipo UNIX baseado no projeto de micronúcleo. O núcleo tratava troca de mensagens entre processos principalmente. Por razões técnicas sobre à arquitetura 8088, os drivers de E/S também se localizavam no núcleo. O sistema de arquivos e o gerenciador de memória executavam separadamente como dois processos do usuário. Micronúcleos têm vantagem sobre sistemas monolíticos por serem de fáceis de compreender e manter em virtude de suas estruturas altamente modulares. A principal desvantagem é apresentarem um desempenho um pouco inferior em decorrência das trocas extras entre modo usuário e núcleo.

Em 1997, a Versão 2.0 do MINIX foi liberada. A ideia de modularização na Versão 1 foi ampliada no MINIX 3.0, no qual quase todos os drivers de dispositivo foram movidos para o espaço do usuário com cada driver funcionando como um processo separado. A partir da versão 3.0 o MINIX tronou-se um sistema bastante utilizável e com foco na alta confiabilidade.

Após vários anos, um estudante finlandês chamado Linus Torvalds decidiu escrever um outro clone do UNIX, o Linux, que seria um sistema de produção completo. A primeira versão do Linux, 0.01, foi liberada em 1991. Ela foi desenvolvida em modo cruzado em uma máquina MINIX, utilizando ideias, que iam desde a estrutura de árvore da fonte até o layout do sistema de arquivos. Porém se tratava de um projeto monolítico e m vez de micronúcleo. O Linux cresceu rapidamente e se tornou um completo clone do UNIX quando lhe foi adicionado memória virtual, sistema de arquivos sofisticado entre outras características. Embora ele originalmente executasse no 386, era totalmente portátil.

O maior lançamento seguinte do Linux foi a versão 1.0, em 1994. Incluindo um novo sistema de arquivos, arquivos mapeados em memória e conexão de rede compatível com BSD usando soquetes e TCP/IP. Ela também inclui muitos novos drivers de dispositivo. Pequenas revisões ocorreram nos anos seguintes.

O maior lançamento depois disso foi a versão 2.0, em 1996. Que incluiu suporte pra arquitetura de 64 bits, multiprogramação simétrica, novos protocolos de redes, entre outras características. Outras versões continuaram a surgir, mas sem mudanças grandiosas.

2. EVOLUÇÃO DO WINDOWS

Houve uma versão do MS/DOS liberada junto com o IBM PC em 1981, intitulada 1.0. Ela ocupava 12K dos 64K endereços de memórias disponíveis. O único tipo de unidade de disco que suportava era a de disquetes de 160K. O SO era constituído por três programas: o ibmbio.com (tratava do disco e só sistema de E/S), o ibmdos.com (gerenciador de arquivos e do disco) e o comando.com (o processador de comandos). O MS/DOS sempre usa uma ROM colocada dentro do PC, denominada BIOS (Basic Input Output System). A BIOS contém os drivers para os dispositivos-padrão. A versão 1.0 suportava apenas um diretório. O MS/DOS trazia informações sobre os arquivos, tinha um algoritmo melhor para alocação de disco, era mais rápido, e tinha a capacidade de tratar roteiros primitivos do shell.

A versão 1.1 foi liberada pela Microsoft em outubro de 1982, e suportava disquetes de 320K. Essa versão também consertou alguns bugs, mas era muito semelhante à 1.0.

Em 1983, a IBM lançou o PC/XT. Com ele veio a nova versão no MS/DOS, a 2.0. Esse sistema representou uma ruptura com o passado. A Microsoft praticamente reescreveu todo o sistema e incorporou algumas ideias do seu UNIX. As chamadas OPEN, READ, WRITE e CLOSE estavam presentes na versão 2.0, inclusive com o uso de descritores de arquivo, não utilizados na 1.0. O shell foi melhorado, podendo suportar o redirecionamento das entradas e saídas padrão, além do conceito de pipeline e de filtros. Essa versão também incluía o suporte a um novo tipo de disquete de 360K, além de drivers de dispositivo instaláveis pelo usuário, spool de impressão, configuração do sistema, gerência de memória e shells customizados.

A Microsoft contratou novos programadores e lançou a versão 2.05 que suportava horários, datas, moedas e símbolos decimais. A IBM então lançou o Pcjr que chegou com a versão 2.1 que se revelou um grande fiasco. Então a Microsoft juntou as versões 2.05 e 2.1 e vendeu milhões de cópias do resultado, a versão 2.11.

Em 1984, a IBM lançou o PC/AT, seu primeiro computador pessoal baseado no chip 286. A versão do MS/DOS lançada junto com o PC/AT era a 3.0 que rodava no mesmo simulando o 8088, só que bem mais rápido. As versões subsequentes do MS/DOS faziam uso limitado da memória estendida (acima de 1M). O processador de comandos foi removido do sistema operacional.

No fim de 1984, a versão 3.0 foi substituída pela 3.1 que pela primeira vez dava suporte a redes. A próxima edição foi a 3.2, essa suportava unidades de disco de 3 ½ polegadas e a rede token ring da IBM, mas estava cheia de bugs.

Em 1987 a IBM introduziu a família PS/2. Tais máquinas vinham equipadas nas suas configurações de menor porte com unidades de disco de 3 ½ polegadas e 720K, e nas maiores, com unidades de 3 ½ e 1.44M. A versão 3.3 que vinha com a família PS/2 suportava esses dispositivos. Ela também dava mais atenção a padrões internacionais e suporte para linhas de comunicação serial com velocidade de até 19.200 bits por segundo.

Então surgiu a versão 4.0. Uma das principais melhorias dessa versão foi o suporte a discos rígidos maiores que 32M. O MS/DOS suportava discos de até 2GB. Havia suporte para uso de até 16M de memória estendida como RAM de disco. Outra novidade foi o DOS shell, um shell dirigido por menu.

O MS/DOS 5.0 foi anunciado em 1991, foi a primeira versão a considerar seriamente a questão do uso da memória estendida. O MS/DOS 5.0 pode usar a memória entre 640K e 1M das máquinas 386, para os drivers de dispositivos, liberando um pouco mais de memória para os usuários. Essa versão tem um shell novo, que pode suportar vários programas na memória ao mesmo tempo. Também é possível a edição da linha de comandos.

Inspirado na interface gráfica com o usuário dos sistemas de pesquisa do Stanford Research Institute e da Xerox PARC, a Microsoft decidiu dar ao MS/DOS uma interface gráfica com o usuário chamada Windows. Em 1990, a Microsoft lançou o Windows 3.0 para o Intel 386. Esse Windows era um ambiente gráfico construído sobre o MS/DOS, todos os programas funcionavam no

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